Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) têm preço-alvo atualizado e reduzido pelo Itaú BBA; recomendação segue neutra

Para a Azul, o banco reduziu o preço-alvo das ações de R$ 41 em 2021 para R$ 32,5 em 2022; da Gol, de R$ 24,5 em 2021 para R$ 22 em 2022

Equipe InfoMoney

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As ações das companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) tiveram seu preço-alvo atualizado e reduzido pelo Itaú BBA, mas a recomendação market perform (perspectiva de valorização dentro da média do mercado) foi mantida para ambas.

Para a Azul, o banco reduziu o preço-alvo das ações de R$ 41 em 2021 para R$ 32,5 em 2022; e para os papéis da Gol diminuiu o preço-alvo de R$ 24,5 em 2021 para R$ 22 em 2022.

No encerramento dos negócios, nesta segunda-feira (27), os papéis da Azul recuaram 2,99%, cotados a R$ 25,67, enquanto os da Gol desvalorizaram-se 2,12%, a R$ 18,04.

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O Itaú diz que vê tendências operacionais melhores para a indústria brasileira de aviação, e que espera que pontos positivos continuem a favorecer Azul e Gol.

Entretanto, o banco diz esperar que os dados financeiros dos balanços de ambas continuem a refletir os impactos da pandemia, ao menos por mais um tempo.

Atividade aérea

O Itaú ressalta que em 2020 a capacidade doméstica de aviação recuou 47%, e diz que prevê alta de 42% em 2021, com destaque positivo para a Azul, com recuperação ao nível pré pandemia em 2022 e expansões graduais posteriormente, com a Gol retomando espaço. O banco também vê uma recuperação lenta no mercado internacional.

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O banco diz que, no mercado doméstico, as vendas corporativas continuam em 48% do patamar de 2019, tendo atingido R$ 584 milhões no terceiro trimestre de 2021. Antes da pandemia, clientes corporativos eram 60% da receita total da Azul e 70% da GOL, e essa classe de passageiros vem se recuperando mais lentamente da pandemia.

A Azul vem se recuperando mais rápido nesse segmento, atingindo 61% dos níveis de 2019 no terceiro trimestre de 2021, frente a 54% da Latam na mesma comparação e 32% da GOL.

O banco também ressalta que Azul e GOL adotaram diversas medidas para preservar o caixa e fortalecer a liquidez durante a pandemia, incluindo reduzir gastos e pagamentos de fornecedores e reestruturar a dívida, em meio a um cenário de câmbio desfavorável e preços mais altos do combustível de aviação.

O banco diz que as duas empresas devem precisar de capital adicional para financiar suas dívidas, além de suas projeções de geração de fluxo livre de caixa.

O Itaú também afirma que é necessário monitorar novas variantes de Covid e a implementação de novas restrições de viagens.

Além disso, outros fatores, de atenção são a volatilidade no câmbio por conta do descompasso entre geração de caixa e custos atrelados ao dólar; e a flutuações no preço do petróleo.

Outros pontos são a recuperação das viagens corporativas e internacionais; a concorrência, incluindo adições de capacidade e a chegada de novas empresas.

Por fim, o Itaú destaca ainda o monitoramento da dinâmicas de preços agressivos, a sustentabilidade dos rendimentos atuais e a elasticidade da demanda, que devem ser essenciais para a recuperação da lucratividade.

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