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Esta semana começa oficialmente a campanha dos candidatos que concorrem às eleições de outubro. A partir de quinta-feira (18), eles vão poder distribuir cartazes, panfletos e fazer anúncios na internet. Para o mercado financeiro, que também tem acompanhado o desenrolar das pesquisas de intenção de voto, a agenda de indicadores econômicos está enxuta, mas traz números importantes.
No Brasil, um dos destaques é o IBC-Br, divulgado pelo Banco Central, e conhecido vulgarmente como “prévia do PIB”. O indicador, referente a junho, sai já nesta segunda-feira (15) e o Itaú prevê uma alta de 0,3% na comparação com maio. Nesse mesmo dia sai o primeiro Relatório Focus, com as previsões para a economia, após a deflação de 0,68% do IPCA de julho.
“Vai ser importante monitorar de perto a mudança nas previsões para inflação, pois as incertezas rondando as estimativas, principalmente no curto prazo, estão mais altas que o normal, considerando as recentes reduções de impostos”, escreveu Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú.
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Segundo ele, ainda que o banco preveja o encerramento do ciclo de aperto monetário com a Selic a 13,75%, uma deterioração mais substancial para a inflação, no horizonte relevante da política monetária, pode levar o BC a fazer um ajuste residual na taxa Selic em setembro.
Ata do Fomc é destaque na agenda internacional
A agenda internacional também está menos volumosa, mas traz dados relevantes. O principal é a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, o Banco Central americano, previsto para quarta-feira (17). Em seu último encontro, a autoridade monetária elevou o ritmo de aperto, subindo os juros em 75 pontos base.
Na quarta-feira passada, o índice de preços ao consumidor americano (CPI, na sigla em inglês) ficou estável e só o fato da inflação no país não ter avançado novamente foi motivo para animar o mercado. Já seria efeito da mão pesada do Fed?
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Na próxima terça (16) sai a produção industrial nos Estados Unidos referente à julho. O consenso Refinitiv prevê alta de 0,3% na comparação com o mês anterior. Na quarta (17), é a vez do dado de varejo, sobre o mesmo mês. A média das projeções do mercado aponta para uma alta de 0,1% na comparação com junho.
“Esses dados, aliados à ata do Fomc, contribuirão para refinar as projeções para a taxa de juros americana”, diz relatório do Bradesco.
Na Europa, destaque para o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no segundo trimestre, que sai na quarta-feira. O consenso Refinitiv prevê variação positiva de 0,7% na comparação com os três primeiros meses do ano e de 4%, na base anual. Na quinta (18), tem a inflação ao consumidor do bloco em julho, com a média das projeções do mercado apontando para alta de 0,1% em relação ao mês anterior.
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Fim da temporada de balanços corporativos
A temporada de divulgação dos resultados das empresas brasileiras chega em sua reta final nesta segunda-feira (15). CSN (CSNA3), Itaúsa (ITSA4) e Nubank (NUBR33) são alguns dos destaques entre as últimas companhias a soltar resultados. Confira a lista:
- Alliar
- CSN Mineração
- CSN
- Caixa Seguridade
- Dotz
- Agrogalaxy
- Alphaville
- Anima
- Atma
- Bahema
- Banco Inter
- Boa Safra
- ClearSale
- Cruzeiro do Sul
- Desktop
- Dommo
- Espaçolaser
- Even
- Gafisa
- Getninjas
- HBR Realty
- IRB Brasil
- Itaúsa
- Lopes
- Méliuz
- Melnick
- Metalfrio
- Mills
- Multilaser
- Nubank
- Omega Energia
- Oncoclínicas
- Orizon
- Rede D’Or
- Vibra
- WDC Networks
- Yduqs
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