Assembleia que discutiria grupamento da OGX não é instalada por falta de quórum

Mais cedo, petroleira aprovou a venda da OGX Maranhão, operação anunciada em 31 de outubro, dia seguinte do pedido de recuperação judicial da companhia

Paula Barra

Ocean Lexington

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SÃO PAULO – A AGE (Assembleia Geral Extraordinária) da OGX Petróleo (OGXP3) marcada para esta terça-feira (26), que discutiria agrupamento de ações, mudança de nome (para Óleo e Gás Brasil) e do endereço e ratificação do pedido de recuperação judicial, não ocorreu por falta de quórum. A AGE iniciaria às 15h (horário de Brasília). 

Nesta manhã, a OGX aprovou a venda da OGX Maranhão, operação anunciada em 31 de outubro, dia seguinte do pedido de recuperação judicial da companhia à Justiça do Rio de Janeiro. A proposta de administração da empresa é de R$ 200 milhões. 

A venda foi aprovada pela maioria dos acionistas, com um voto contrário de um acionista estrangeiro. O nome e a posição do acionista não foram revelados pelo seu representante na assembleia.

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De acordo com a empresa, o quórum mínimo para a aprovação da venda era de 25% do capital votante e foi atendido. A assembleia foi presidida pelo presidente da OGX, Paulo Narcélio. Vale mencionar que a concretização da venda ainda depende do aval do Cade, da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível) e do plano de recuperação judicial da companhia.