Arezzo (ARZZ3) e Soma (SOMA3): ações têm sessão volátil após anúncio de fusão para criar gigante

As companhias citaram que a união vai permitir "a preparação dessa nova empresa para plugar outras verticais de negócio"

Equipe InfoMoney

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As ações da Arezzo (ARZZ3) e do Grupo Soma (SOMA3) têm uma sessão volátil após as companhias de varejo terem confirmado nesta segunda-feira (5) a celebração de acordo de associação tendo por objeto a junção de seus negócios e a unificação das respectivas bases acionárias, conforme antecipado pelo InfoMoney no domingo. Às 10h20 (horário de Brasília) desta segunda-feira (5), ARZZ3 subia 4,06% (R$ 65,35), enquanto SOMA3 avançava 2,85% (R$ 7,93); contudo, ao longo do dia, os papéis amenizaram os ganhos e posteriormente viraram para queda. Às 12h30, SOMA3 caía 2,72% (R$ 7,50), enquanto ARZZ3 tinha baixa de 1,07% (R$ 62,13).

A “associação” formará uma empresa com faturamento de R$ 12 bilhões que será 54% controlada pelos acionistas da primeira, segundo fato relevante ao mercado.

As companhias, que reunirão mais de 2 mil lojas próprias e franquias e 34 marcas, vão escolher mais adiante o nome da nova companhia, que terá os acionistas do Grupo Soma detendo os 46% restantes.

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A relação de troca estabelecida no acordo prevê que os acionistas do Grupo Soma receberão 0,12 nova ação da Arezzo&Co para cada papel de Soma que detiverem.

A nova companhia terá como presidente-executivo Alexandre Birman, atual presidente da Arezzo&Co. A unidade de vestuário feminino será dirigida por Roberto Luiz Jatahy Gonçalves, atual presidente do Grupo Soma. O executivo Rony Meisler permanecerá como presidente da unidade AR&Co e Thiago Hering continuará comandando a Hering, comprada pelo Grupo Soma em 2021.

“O surgimento dessa nova empresa acarreta grandes oportunidades de geração de valor adicional, tais como o desenvolvimento das categorias de calçados e bolsas nas marcas do Grupo Soma gerando alavancagem de receita, otimização da gestão dos canais de multimarcas, e-commerce e, principalmente, franquias” e otimização de fábrica de malharia da Hering, afirmaram as empresas.

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As companhias citaram ainda que a união vai permitir “a preparação dessa nova empresa para plugar outras verticais de negócio”.

Analistas veem méritos na transação, que será a maior fusão do varejo desde a união da Droga Raia com a Drogasil, em 2011. A fusão também criaria uma das maiores empresas de moda da América Latina, com R$ 12 bilhões em receita, além de sinergias de produtos, que são complementares para os dois lados.

(com Estadão Conteúdo e Reuters)