Apple: lucro recua 3,4% no trimestre fiscal, para US$ 24,16 bi, mas resultado supera projeções com vendas de iPhone

Última "big tech" a divulgar balanço, a companhia surpreendeu com crescimento na venda de iPhones

Mitchel Diniz

Logotipo da Apple (Shutterstock)

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A Apple (AAPL34) reportou lucro líquido de US$ 24,16 bilhões no segundo trimestre fiscal de 2023. A cifra é 3,4% menor que a registrada um ano antes, mas ainda assim foi melhor que a esperada pelo mercado. O lucro diluído por ação foi de US$ 1,52, acima da projeção de US$ 1,43 de Wall Street.

As receitas da fabricante do iPhone também caíram no mesmo intervalo de tempo, para R$ 94,84 bilhões – um recuo de 3%. A média das projeções dos analistas apontava para um valor ainda menor, de US$ 92,96 bilhões. A queda, ainda que mais amena, ocorreu pelo segundo trimestre consecutivo.

As vendas de iPhone cresceram 1,5%, a US$ 51,33 bilhões. Já as receitas com vendas de Mac e iPad recuaram 30% e 13% – ficaram ligeiramente abaixo do esperado, em US$ 7,17 bilhões e US$ 6,67 bilhões.

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As vendas de iPhone avançaram 1,5% no período, a US$ 51,3 bilhões, valor maior que a estimativa de US$ 48,66 bilhões dos especialistas ouvidos pela FactSet.

“Temos o prazer de relatar um recorde histórico em Serviços e um recorde trimestral de março para o iPhone, apesar do ambiente macroeconômico desafiador, e de ter nossa base instalada de dispositivos ativos atingindo um recorde histórico”, comemorou o CEO da companhia, Tim Cook.

As receitas com outros produtos, como Apple Watch e AirPods, caíram 1%, para US$ 8,76 bilhões. A de serviços, como iCloud e Apple Pay, cresceu 5,5%, para US$ 20,91 bilhões.

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Em teleconferência com analistas, Luca Maestri, CFO da Apple, disse que Apple espera por uma queda de 3% nas receitas do atual trimestre.

A empresa desembolsou US$ 23 bilhões em recompras e dividendos no trimestre encerrado em março. E anunciou que aumentou a remuneração em 4%, para 24 centavos por ação.

As ações da companhia subiam mais de 2% no after market da Nasdaq, a Bolsa de tecnologia de Nova York.

Com agências internacionais

Mitchel Diniz

Repórter de Mercados