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Após atingir nível crítico de suporte, Ibovespa respira, mas tendência segue de baixa

Bolsa brasileira buscou mínima de 2024 e registra repique de alta na sessão desta quinta-feira

Rodrigo Petry

Painel de cotações na B3. Fonte: Amanda Perobelli/REUTERS
Painel de cotações na B3. Fonte: Amanda Perobelli/REUTERS

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Nem parece que as bolsas em NY estão registrando níveis recordes de pontos, pois aqui em São Paulo o Ibovespa renovou mínimas de 2024 nas últimas sessões, reforçando tendência de baixa, pela análise técnica, ao atingir níveis críticos de suporte.

Dos últimos 13 pregões, apenas em um deles o índice apresentou alta, conforme reporta o Itaú BBA, em relatório. Assim, o índice acumula queda na ordem de 5,3% nesse período.

Na abertura do pregão desta quinta-feira (6), porém, o Ibovespa respira e sobe 0,77%, voltando aos 122,3 mil pontos pontos, por volta das 11h.

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Parte desta recuperação se deve exatamente pelo estado crítico do índice, ao atingir regiões de suporte.

Relembrando, os suportes são regiões de preço que costumam atrair compradores sempre que o ativo atinge esse patamar. Ou seja, a ação ou o índice tende a subir, ao tocar neste patamar. O sentido contrário é a resistência.

Ibovespa em tendência de baixa

“O Índice de Força Relativa (IFR) está em sobrevenda, o que alerta para repiques de alta”, afirma Gilberto Coelho, analista técnico da XP, em relatório a clientes, escrito antes da abertura do mercado, nesta quinta-feira.

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“O Ibovespa está em tendência de baixa pelas médias de 21 e 200 dias, porém perto da linha de retorno como suporte”, escreveu.

Para Coelho, com o Ibovespa acima dos 122.170 pontos – o que acontece nesta quinta-feira – há um favorecimento de repiques de alta na direção dos 124.150 ou 126.230.

Fonte: Relatório XP

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Candlestick

O analista técnico Igor Graminhani, da Genial, escreveu em relatório, que o Ibovespa não tinha conseguido, até a véspera, validar a figura gráfica de Martelo (padrão altista de candlestick, formado no pregão de 04 de junho).

“Para ocorrer essa validação o Ibovespa tem que fechar acima de 122.032 pontos (máxima do martelo), o que poderá ocasionar em um repique de alta até a MME21 que funciona como resistência imediata em 124.740 pontos”, destaca ele.

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“Caso não valide o Martelo até sexta-feira iremos descartar esse padrão”, acrescentou, em análise publicada nesta manhã.

Graminhani pontua ainda que, no curto e no médio prazos, o Ibovespa segue em tendência de baixa, dentro de um canal baixista (confira no gráfico logo abaixo, traçado em vermelho).

Fonte: Relatório Genial

Suporte

Nesse sentido de baixa, acrescenta a Genial, os próximos suportes do Ibovespa ficam em 121.200 (paralela do canal), 112.160 e 111.600 pontos.

Enquanto isso, Coelho aponta que o Ibovespa, caso recue abaixo dos 120.878 pontos, poderia buscar as projeções de suportes em 119.800 ou 112.000.

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