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Apesar da queda de preço recente das criptomoedas, a criação de ativos digitais permanece alta e mais de 100 foram criados apenas na última semana, principalmente em exchanges descentralizadas, afirmou o banco Morgan Stanley em nota.
Em relatório publicado na terça-feira (26), o banco afirma que o crescimento do número de usuários de finanças descentralizadas (DeFi) acompanhou os preços do Ethereum (ETH).
DeFi é um termo abrangente usado para empréstimo, trading e outras atividades financeiras que ocorrem em uma blockchain, sem precisar de intermediários tradicionais.
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Criptomoedas vêm sendo negociadas como ativos de risco desde a expansão monetária dos bancos centrais, mas a política mais austera implementada recentemente pelo Federal Reserve indica que o “impulso das negociações de criptomoedas movidas pela liquidez” foi revertido, disseram os analistas do banco.
Segundo o Morgan Stanley, o crescimento do valor de mercado do Bitcoin (BTC) acompanhou o crescimento do dólar M2 em circulação, apontando que a capitalização das criptos cresceu 10 vezes desde o começo de 2020, em meio à expansão monetária.
Após atingir um pico de US$ 2,92 trilhões em novembro do ano passado, o valor do mercado de criptomoedas caiu para menos de US$ 2 trilhões.
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O banco observou que a atividade de trading foi fraca durante a “tendência de baixa do mercado de criptomoedas”, com volumes em exchanges chegando a US$ 750 bilhões em março — metade do pico de novembro de 2021. Segundo o Morgan Stanley, no geral, os volumes de trading seguem o preço do Bitcoin.
O relatório apontou que, desde o começo de 2020, o BTC apresenta uma correlação alta com ações e quase zero com o ouro, indicando que a criptomoeda está mais correlacionada com ações dos setores de mídia e entretenimento, visto que ambos são conduzidos por fatores parecidos.
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