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Análise técnica: Ibovespa volta a rondar os 130 mil pontos em meio à realização e correção

Bolsa passa, neste momento, por movimento corretivo, após atingir recorde de pontos em 2023

Rodrigo Petry

Gráfico diário do Ibovespa, desde o topo histórico do final de 2023 até a sessão desta quarta (7). Fonte Clear Trader
Gráfico diário do Ibovespa, desde o topo histórico do final de 2023 até a sessão desta quarta (7). Fonte Clear Trader

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O Ibovespa opera em queda nesta quarta-feira (7), recuando cerca de 0,4%, por volta das 11h45, aos 129,84 mil pontos, puxado negativamente pelo desempenho do setor bancário, assim como por um movimento corretivo, após a disparada, na véspera, de 2,2%, quando retornou à faixa dos 130 mil pontos.

Neste começo de 2024, a Bolsa passa por um movimento de correção, acumulando perdas de 3,2%, depois de atingir a máxima intraday, dos 134.391 pontos, na reta final do ano passado. A queda, até agora da Bolsa, vem sendo atribuída, sobretudo, pela saída de dinheiro gringo,

Olhando para os gráficos do Ibovespa, segundo o analista técnico Rodrigo Paz, se observa que o índice voltou a operar acima das médias curtas, com “forte candle de alta (marubozu – corpo grande sem sombras), o que pode impulsionar o ativo a testar a faixa de topo histórico.”

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Dessa forma, afirma Paz, confirmado o eventual movimento corretivo, o índice poderia buscar a faixa de topo nos 134.390 pontos – “faixa onde pode haver dificuldade para romper”. “Caso rompa, os alvos projetados estão nos 137.000 pontos, com o mais longo nos 139.650 pontos.”

Enquanto isso, o ponto de suporte mais relevante fica na faixa de 125.900 pontos. Caso seja perdido, acrescenta, o índice poderá intensificar o movimento de baixa, com potencial para buscar a faixa de 123.250 pontos, com alvo mais longo nos 120.630, e na faixa da média de 200 períodos nos 119.000 pontos. 

Gráfico diário Ibovespa, até 6/2. Fonte: Nelogica. Elaboração Técnica: Rodrigo Paz

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Análise técnica: Ibovespa

Partindo para a análise do gráfico semanal, que traça as perspectivas de médio prazo, a tendência é de alta, conforme a análise técnica, “com potencial de continuidade” do movimento, aponta o analista.

“Observa-se que após atingir a máxima histórica, na região de 134.390 pontos, o índice iniciou movimento corretivo, atingindo os 61,8% de Fibonacci, na faixa de 125.900 pontos. Nesta região, entrou força compradora, impulsionando novamente o ativo para cima. Caso feche essa semana assim, poderá novamente testar a faixa de topo histórico, nos 134.390”, analisa Paz.

Assim, reforça ele, ao romper o topo histórico, o índice poderia buscar os 137.000, tendo como alvo mais longo a região de 139.650 pontos.

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“Caso siga o movimento de correção, será necessário romper a faixa de 125.900, para então buscar média nos 124.170, com alvo mais longo nos 120.650 pontos”, complementa a análise. 

Gráfico semanal Ibovespa, até 6/2. Fonte: Nelogica. Elaboração Técnica: Rodrigo Paz

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