Vale confirma CEO, Usiminas é rebaixada, Santander Brasil lucra R$ 3,48 bi e mais 6 balanços no radar

Confira os destaques do noticiário corporativo desta terça-feira (30)

Equipe InfoMoney

(divulgação)

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No Radar InfoMoney desta terça-feira (30) destaque para o Magazine Luiza que fechou a compra da NetShoes e receberá R$ 750 milhões de créditos tributários, Vale que votará em assembleia mudanças em sua remuneração, Usiminas rebaixada e diversos resultados corporativos. 

Vale (VALE3)

A Vale informou ontem que em reunião de seu Conselho de Administração confirmou o nome de Eduardo Bartolomeo como diretor-presidente. Ele foi eleito a partir de uma lista preparada pela empresa internacional de seleção de executivos, Spencer Stuart, em conformidade com a governança da companhia. Fabio Schvartsman, por sua vez, permanece na companhia como Diretor Executivo estatutário, porém em situação de afastamento, conforme Fato Relevante divulgado em 02 de março de 2019.

A Vale realiza hoje sua AGO e AGE um grupo de acionistas que forma a Articulação dos Atingidos e Atingidas pela tragédia de Brumadinho vão apresentar as falhas de gestão da companhia para os demais acionistas. Segundo O Globo, eles pretendem pedir a paralisação das atividades da empresa e a substituição da diretoria. Um dos representantes afirma que a companhia vem criando empecilhos para que parentes das vítimas recebam ajuda.

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Na assembleia, a empresa vai propor nas assembleias mudanças no modelo de remuneração a seus acionistas e elevar o número de conselheiros de 12 para 13 membros.

Magazine Luiza (MGLU3)

A rede varejista Magazine Luiza anunciou a compra da rede online de produtos esportivos Netshoes por US$ 62 milhões, equivalente a R$ 244 milhões. A operação incluiu a assunção de uma dívida de R$ 140 milhões. A conclusão do negócio depende de aprovação de 48% dos acionistas da rede varejista online, além do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Magazine Luiza disputou o ativo com a B2W.

Além disso, a empresa informou que obteve êxito em uma de suas ações judiciais perante o Supremo Tribunal Federal referente a inconstitucionalidade da inclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo do PIS e da COFINS. Segundo a empresa, as melhores estimativas até agora indicam que os créditos corrigidos representam aproximadamente R$ 750 milhões. Com o trânsito em julgado, a companhia teve reconhecido o direito de reaver, mediante compensação, os valores já recolhidos, devidamente corrigidos.

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Minerva (BEEF3)

A Minerva informou que ocorreu ontem o lançamento do prospecto da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da sua subsidiária Athena Foods, na Bolsa de Valores de Santiago. A companhia estima que a operação deva ser concluída até o final de maio. Segundo o Valor Econômico, a empresa pretende captar cerca de US$ 400 milhões.

JSL (JSLG3)

A JSL desistiu da oferta pública de distribuição de ações (IPO) da sua subsidiária Vamos Locação de Caminhões, Máquinas e Equipamentos, devido às “condições de mercado que afetaram a operação durante o processo”. “A companhia reafirma que o plano de desenvolvimento dos negócios da JSL e de suas controladas está mantido, dada sua independência em relação à referida oferta”, diz a JSL, em fato relevante. Segundo informou o Broadcast, o motivo para a desistência, de acordo com fontes de mercado, seria falta de demanda para a operação. Uma das fontes afirma que os investidores chegaram a pedir a redução da faixa do preço, que ia de R$ 17,00 a R$ 21,00, mas que a empresa não topou.

Usiminas (USIM5)

A Usiminas teve sua recomendação por parte do Credit Suisse rebaixada de outperform para neutra. O preço-alvo, na avaliação da instituição financeira, é de R$ 9,50. 

Santander Brasil (SANB11)

O Santander Brasil apresentou lucro líquido gerencial, que não considera ágio de aquisições, de R$ 3,485 bilhões no primeiro trimestre do ano, resultado 21,9% maior do que no mesmo período do ano passado. A filial brasileira contribuiu com 29% do desempenho de todo o grupo no período, de acordo com dados divulgados pela matriz espanhola nesta manhã na Europa.

O banco informa que no primeiro trimestre conseguiu manter a recorrência na geração de resultados com “destacada rentabilidade”. Ao final de março, a carteira de crédito ampliada somava R$ 386,904 bilhões, montante praticamente estável considerando o saldo de dezembro, de R$ 386,736 bilhões. Em um ano, porém, quando os empréstimos somavam R$ 353,920 bilhões, teve alta de 9,3%. O crescimento foi puxado, principalmente, pela pessoa física, com avanço de 20,1% em um ano e de 3,0% no trimestre.

Raia Drogasil (RADL3)

A RD (Raia Drogasil) registrou um lucro líquido no padrão IFRS 16 no primeiro trimestre deste ano de R$ 90,479 milhões, cifra 17,3% inferior à obtida no mesmo período do ano passado, de R$ 109,517 milhões. A empresa divulgou ainda um lucro ajustado, em IFRS 16, de R$ 93,915 milhões, representando uma queda no período de 14,2%.

A empresa registrou uma expansão das vendas no conceito mesmas lojas de 5,6% no primeiro trimestre deste ano, registrando uma expansão frente às altas de 4,7% do quarto trimestre do ano passado e de 2,7% do mesmo intervalo de 2018. Já as vendas das lojas “maduras” tiveram alta de 1,9%, também se expandindo frente ao quarto trimestre (+0,6%) e revertendo a retração de 1% do mesmo período do ano passado.

A empresa reiterou seu guidance de abertura de 240 lojas este ano. Apenas no primeiro trimestre, foram 62 novas lojas. Ao final de março, a empresa contava com 1.873 unidades em operação, incluindo três lojas da 4Bio.

CCR (CCRO3)

A CCR registrou lucro líquido de R$ 358,1 milhões no primeiro trimestre de 2019, cifra 19,9% inferior ao desempenho de um ano antes. O lucro desconsiderando novos negócios e efeitos não recorrentes, somou R$ 336,6 milhões, apontando queda de 23,2%. No trimestre, o Ebitda ajustado operacional da CCR registrou expansão de 15,8% no comparativo anual, somando R$ 1,397 bilhão.

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A receita líquida, excluindo retirando construção, cresceu 13,7% no comparativo anual, somando R$ 2,205 bilhões. O tráfego consolidado registrou acréscimo de 0,9%, excluindo-se os efeitos das isenções dos eixos suspensos no critério mesma base e a concessionária ViaSul.

EcoRodovias (ECOR3)

EcoRodovias registrou um lucro líquido de R$ 84,2 milhões no primeiro trimestre deste ano, um resultado 42,4% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, a retração foi influenciada, sobretudo, pela piora no resultado financeiro e no lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).

Multiplan (MULT3)

A Multiplan apresentou lucro líquido de R$ 91,946 milhões no primeiro trimestre de 2019, montante 6,3% menor do que no mesmo período do ano passado. O Ebitda atingiu R$ 230,501 milhões, queda de 0,9% na mesma base de comparação, enquanto a margem Ebitda baixou de 79,6% para 74,9% no período. A receita líquida cresceu 5,4%, para R$ 307,862 milhões, com ganho nas receitas de locações de lojas nos shoppings e serviços.

A Multiplan teve rebaixada sua recomendação pelo BBI de neutra ante outperform. O preço-alvo da companhia, na avaliação do BBI, é de R$ 26.

Cteep (TRPL4)

A ISA Cteep fechou o primeiro trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 353,5 milhões pelo padrão contábil IFRS, alta de 58,6%. O lucro líquido atribuído ao acionista controlador subiu 57,9%, para R$ 357,39 milhões. O Ebitda atingiu R$ 570,014 milhões, alta de 58,1%. A receita operacional líquida teve expansão de 40,4% nos três primeiros meses do ano.

Movida (MOVI3)

A Movida registrou um lucro líquido de R$ 42 milhões no primeiro trimestre de 2019, cifra 56,1% superior ao resultado do mesmo período do ano passado. Segundo o relatório de administração que acompanha o balanço, os números consolidados tiveram crescimentos de pelo menos 16% em um ano, em todas as linhas, desde o lucro bruto até o líquido.

Taesa (TAEE11)

A Taesa concluiu a aquisição de 23,03% das ações da Empresa de Transmissão do Alto Uruguai (ETAU), por meio do pagamento do valor de R$ 32,8 milhões. A operação havia sido adquirida em leilão da Eletrobras. Após a conclusão dessa operação, a Taesa passa a deter 75,61% do total das ações da ETAU.

Neoenergia

A Neoenergia pretende fazer uma emissão nova emissão de debêntures totalizando, inicialmente, de R$ 1,250 bilhão. Se emitidas debêntures adicionais, a oferta pode somar até mais R$ 250 milhões, informou a empresa.

Adicionalmente, o Banco do Brasil informa que o BB-BI, que detém participação de 9,35% na Neoenergia, está autorizado a vender a totalidade das ações detidas na empresa na oferta pública de distribuição secundária de ações, aprovada por acionistas da Neoenergia.

(Agência Estado e Bloomberg)