Os 6 eventos que irão definir o rumo do mercado na próxima semana

Tudo que o investidor precisa saber para operar na próxima semana

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A próxima semana será mais enxuta com o feriado municipal na terça-feira (20) em São Paulo que manterá a bolsa brasileira fechada, e a liquidez tende a ser menor na quinta-feira (22), com o feriado de Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. 

A política continuará sendo o foco de atenção dos investidores, aguardando novidades sobre a formação da equipe do governo de Jair Bolsonaro. Na última semana foram bem recebidos pelo mercado os anúncios de Roberto Campos Neto para a presidência do Banco Central e de Mansueto Almeida como secretário do Tesouro. 

Ainda faltam ser confirmados os nomes para a presidência das estatais: Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. No Banco Central, os atuais diretores colocaram-se à disposição de Roberto Campos Neto para continuar nos cargos

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Os investidores da Petrobras aguardam o possível leilão da cessão onerosa. A companhia pode receber uma bolada do governo federal caso seja aprovada a revisão do contrato, que está prevista para ser votada na próxima semana. Notícias recentes apontam que este valor deve chegar a R$ 30 bilhões.

Segundo a equipe da XP Investimentos, estes números correspondem a 8,7% do valor de mercado da Petrobras e levariam a uma redução de 0,30x na dívida líquida da empresa em relação ao Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), para 2,65x. Como consequência, o impacto deve ser bastante positivo na empresa.

Agenda de indicadores
A agenda de indicadores da próxima semana é esvaziada com os feriados em São Paulo e nos Estados Unidos. No Brasil, o destaque fica para a divulgação da prévia da inflação, o IPCA-15, de novembro na sexta-feira (23).

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A estimativa da Rosenberg Associados é de inflação de 0,30%, em um movimento de desaceleração ante a alta de 0,58% em outubro. O destaque deve ficar com o arrefecimento do grupo Transportes, reflexo da tendência de queda observada sobre os combustíveis e pela deflação esperada para os preços de passagem aérea.

Na contramão, o grupo Alimentação de Bebidas deverá ficar mais pressionado em decorrência da elevação sofrida pelos itens in natura.

Em 12 meses, a inflação deve ficar relativamente estável, passando de 4,53% para 4,51%, estima a Rosenberg. 

Atenção também para os dados de arrecadação de impostos em outubro. A Rosenberg estima que a arrecadação tenha atingido R$ 128 milhões, o que corresponde ao crescimento real acumulado no ano de 5,6%.

“Passada a paralisação de maio e seus efeitos adversos sobre a atividade econômica, os dados da arrecadação federal se acomodam ao cenário de crescimento mais comedido projetado para os últimos meses do ano”, explica a Rosenberg, em relatório. 

No exterior, destaque para os dados preliminares da atividade na União Europeia, referentes a novembro, e dados de confiança e mercado imobiliário nos Estados Unidos. 

Para conferir a agenda completa de indicadores, clique aqui.