Bolsonaro reafirma apoio a acordo Embraer-Boeing, Cosan desiste de incorporar Cosan Log e mais notícias

Confira os destaques corporativos desta segunda-feira (5)

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Os preços do petróleo caem nesta segunda-feira (5), com o início das sanções dos EUA contra as exportações de combustível do Irã, atenuadas por isenções que permitirão que alguns países ainda importem petróleo bruto iraniano, pelo menos temporariamente. A notícia pode impactar as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) que, inclusive, divulgará o resultado do terceiro trimestre de 2018 na próxima terça-feira (6), antes da abertura do mercado. 

No radar, Cade aprova fusão de Suzano e Fibria sem restrições, Cosan desiste de incorporar Cosan Log após questionamentos, Gol é rebaixada a “market perform” pelo Banco do Brasil e mais notícias.

Confira os destaques corporativos desta segunda-feira (5):

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Suzano (SUZB3); Fibria (FIBR3)

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a operação de combinação de ativos e bases acionárias de Suzano e da Fibria, sem restrições. Com isso, a consumação da fusão passa a depender do aval da Comissão Europeia e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Gol (GOLL4)

Os analistas do BB Investimentos rebaixaram os papéis de Gol de “outperform” para “market perform”, performance na média do mercado. Eles estimam ainda, um preço-alvo de R$ 17,50, o que implica um potencial de baixa de 9,1% em relação ao fechamento do último pregão.

Na última quinta-feira, a Gol anunciou os resultados do terceiro trimestre, que vieram em linha com as estimativas do mercado.

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Petrobras (PETR3; PETR4)

A Petrobras deve lançar até janeiro um edital de arrendamento das fábricas de fertilizantes nitrogenados localizadas na Bahia e em Sergipe, podendo evitar o fechamento definitivo das unidades, informou o Valor Econômico.

De acordo com o jornal, o prazo foi acertado com os governos estaduais e federações de indústrias, que tentam evitar o desligamento das fábricas – agora previsto para 31 de janeiro.

Cosan (CSAN3)

A Cosan cancelou na última quinta-feira (1) a operação de incorporação da Cosan Logística após “preocupações demonstradas” por acionistas e investidores. A operação visava simplificar e otimizar a estrutura societária do grupo, assim como reduzir custos, e foi anunciada em 24 de outubro.

Cemig (CMIG4)

A Cemig concluiu parte de um plano de desinvestimentos da companhia, que envolve as operações de alienação de ativos de telecomunicações. De acordo com a elétrica, o valor total arrecadado é de R$ 654,5 milhões: R$ 575,9 milhões serão recebidos da American Tower e R$ 78,5 milhões serão pagos pela Algar Soluções.

Embraer (EMBR3)

Em entrevista a jornalistas, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse que dará aval à continuidade do acordo para a compra da divisão comercial da Embraer pela Boeing. “Fusão da Embraer com a Boeing continua. Sem problema nenhum”, afirmou.

Lojas Renner (LREN3)

Segundo a Bloomberg, as ações de Renner foram retomadas a “compra” pelos analistas do William O’Neil & Co. Incorporated. No dia 25 de outubro, a varejista divulgou os resultados do terceiro trimestre, que foi bastante elogiado por analistas. 

Santander Brasil (SANB11)

O banco Santander Brasil aprovou um novo programa de recompra de ações. No total, serão adquiridas 37.753.760 units, representativas de uma ação ordinária e uma preferencial. O prazo para a aquisição vai de 6 de novembro desde ano até 5 de novembro de 2019.

De acordo com o banco, o objetivo é “maximizar a geração de valor para os acionistas” e “viabilizar o pagamento de administradores, empregados de nível gerencial e outros funcionários, nos termos dos planos de incentivo de longo prazo”.

Vale (VALE3)

Segundo o Valor Econômico, o Ministério da Fazenda deu parecer contrário à renovações antecipadas dos contratos de concessão das ferrovias de Carajas (EFC) e Vitória-Minas (EFVM) da Vale.

O argumento é que os investimentos adicionais previstos não justificariam essa medida, e o melhor seria relicitar as ferrovias nos vencimentos (2026-27). Apesar do Ministério da Fazenda não ter poder de veto, tem peso político sobre a eventual decisão de renovação antecipada.

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