Bradesco cai 3,5%, Vale sobe 2% e Ambev dispara 5% após resultados; small cap desaba 7% com Zelotes

Confira os destaques da B3 na sessão desta quinta-feira (26)

Rodrigo Tolotti

Vale (VALE3

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A mineradora Vale encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido atribuído aos acionistas de US$ 76 milhões, uma alta de 375% ante o mesmo período do ano passado, quando ficou em US$ 16 milhões. Segundo a empresa, o resultado foi fortemente impactado por eventos não-caixa, como o câmbio.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, ficou em US$ 3,90 bilhões, em linha com o esperado pelos analistas consultados pela Bloomberg, e avançando 43% em um ano. Já a receita líquida operacional da companhia fechou o período em US$ 8,62 bilhões, levemente abaixo da projeção de US$ 8,64 bilhões.

No release de divulgação do balanço, o diretor-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, disse estar “satisfeito” com os números. “Mostramos um progresso significativo em previsibilidade, flexibilidade, gerenciamento de custos, disciplina na alocação de capital e diversificação por meio de nossos próprios ativos”, afirmou.

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A companhia informou ainda que, no segundo trimestre o endividamento líquido atingiu US$ 11,519 bilhões, o menor patamar desde 2011. “Já podemos perceber os benefícios de um menor endividamento em nossa avaliação de crédito, com a recente elevação de nossa classificação de risco pela Moody’s”, disse em nota o CFO da Vale, Luciano Siani Pires.

Na véspera, a Moody’s elevou de Ba1 para Baa3 o rating em moeda estrangeira da Vale. A nota indica que a mineradora voltou a ter grau de investimento pela agência de classificação de risco, um selo perdido em fevereiro de 2016. A perspectiva é estável.

Junto com o balanço a mineradora anunciou o pagamento de remuneração aos acionistas no valor total de R$ 7,694 bilhões, o equivale a R$ 1,480361544 por ação. Deste valor, R$ 6,801 bilhões serão na forma de juros sobre capital próprio e R$ 892,645 milhões na forma de dividendos. Esta é a primeira distribuição baseada na nova Política de Remuneração aos Acionistas, que tem nova fórmula de cálculo. O pagamento ocorre em 20 de setembro.

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Além disso, o Conselho de Administração da empresa aprovou um programa de recompra de ações no valor de US$ 1 bilhão, “refletindo a confiança dos administradores de que recomprar as próprias ações da Vale é um dos melhores investimentos para os recursos excedentes da companhia”. O programa terá a duração de até 365 dias.

Os bons resultados da Vale “refletem a estratégia da empresa de focar em produtos premium com margens maiores, em detrimento do aumento da participação de mercado, que foi responsável, aliado à escala e flexibilidade produtiva, compensando parcialmente os efeitos negativos de preços spot mans baixos”, segundo relatório assinado por Gustavo Allevato e Renato Maruichi.

Leia mais:

– Vale anuncia dividendos de R$ 7,7 bilhões e programa de recompra de ações de R$ 1 bilhão

De acordo com o Santander, o segundo trimestre de 2018 da Vale foi bom e refletiu o foco em produtos premium com margens maiores, em detrimento do aumento da participação de mercado, que foi responsável, aliado à escala e flexibilidade produtiva, compensando parcialmente os efeitos negativos de preços spot baixos”. Os analistas ainda esperam que a Vale divulgue “sólidos resultados operacionais no segundo semestre de 2018 ajudados por essa estratégia e maiores volumes”

Segundo o Itaú BBA, os resultados da Vale no trimestre são mais um sinal
da estratégia da companhia de melhorar a previsibilidade, aproveitando seus ativos premium e de alta qualidade. Os analistas esperam reação positiva do mercado aos “sólidos resultados do segundo trimestre de 2018” e também ao anúncio do pagamento de dividendos de US$ 2 bilhões e o plano de recompra de ações de até US$ 1 bilhão. 

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Bradesco (BBDC3; BBDC4)

O Bradesco anunciou lucro líquido recorrente de R$ 5,161 bilhões no segundo trimestre deste ano, cifra 9,7% maior que a registrada no mesmo intervalo de 2017, de R$ 4,704 bilhões. Na comparação com os três meses anteriores, quando a cifra ficou em R$ 5,102 bilhões, cresceu 1,2%.

“A evolução do lucro líquido tanto no comparativo trimestral como anual foi impulsionada pela boa performance de nossas receitas de prestação de serviços e resultado das operações de seguros, previdência e capitalização”, destaca o banco em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras.

De janeiro a junho, o lucro líquido recorrente do Bradesco somou R$ 10,263 bilhões, montante 9,7% superior ao registrado na primeira metade de 2017, quando foi a R$ 9,352 bilhões. 

O Bradesco lembra ainda, no documento, que ocorreram novamente reduções nas despesas com provisões a devedores duvidosos no conceito expandido, a partir da melhora dos principais indicadores de qualidade da carteira de crédito. “Estes fatores também foram os motivadores da importante evolução do resultado operacional nos períodos”, acrescenta a instituição.

A carteira de crédito expandida do Bradesco encerrou junho com saldo de R$ 515,635 bilhões, expansão de 6,0% em relação ao fim de março, quando somou R$ 486,645 bilhões. Em um ano, quando estava em R$ 493,566 bilhões, foi identificada elevação de 4,5%. 

No segundo trimestre, tanto no segmento de pessoas físicas quando no de jurídicas houve crescimento dos empréstimos. A carteira de indivíduos alcançou R$ 182,817 bilhões de abril a junho, alta de 2,8% ante os três meses anteriores e de 6,3% em um ano. O maior crescimento trimestral, contudo, veio da pessoa jurídica, cujos empréstimos tiveram alta de 7,8% e 3,5%, respectivamente, totalizando R$ 332,818 bilhões. O Bradesco encerrou junho com R$ 1,306 trilhão em ativos totais, cifra 0,2% maior em relação ao fim de março, quando o montante era de R$ 1,304 trilhão. Em um ano, quando ficou em R$ 1,291 trilhão, aumentou 1,2%.

O patrimônio líquido da instituição totalizou R$ 113,039 bilhões no segundo trimestre, alta de 5,8% ante idêntico intervalo de 2017. Na comparação com os três meses anteriores, porém, foi vista leve retração de 0,6%. A rentabilidade do banco (ROE, na sigla em inglês) teve queda de 0,2 ponto porcentual, para 18,4% no segundo trimestre em comparação ao primeiro. Ante um ano, entretanto, houve melhora de 0,3 p.p.

Os resultados do Bradesco no segundo trimestre de 2018 mostraram sólido desempenho de qualidade dos ativos (segundo trimestre consecutivo), mas isso foi compensado por resultados comerciais fracos e por uma taxa de imposto efetiva maior do que a esperada, o que levou a lucros ligeiramente abaixo do esperado. Por outro lado, a mudança no guidance que compensou o lucro.

Ambev (ABEV3

A fabricante de bebidas Ambev reportou um lucro líquido de R$ 2,317 bilhões no segundo trimestre de 2018, alta de 15,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Este resultado é atribuído à participação dos controladores.

Já o lucro consolidado registrou aumento de 14,1% na mesma base de comparação, alcançando R$ 2,424 bilhões. Em relatório de resultados, a administração da companhia também informou o lucro líquido ajustado a itens não recorrentes. No segundo trimestre, o lucro ajustado somou R$ 2,348 bilhões, 9,7% superior ao reportado um ano antes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado cresceu 15,0%, totalizando R$ 4,534 bilhões de abril a junho. O ajuste exclui efeitos de itens não recorrentes. No segundo trimestre, a receita líquida da companhia alcançou R$ 11,509 bilhões, expansão de 12,1% na comparação anual.

A Ambev registrou uma receita de R$ 38,1 milhões em itens não recorrentes no segundo trimestre, ante uma despesa de R$ 32,1 milhões reportada em igual período de 2017.

Conforme explica a companhia, houve um ganho pontual de R$ 74,8 milhões como resultado da venda de 100% das ações da Barbados Bottling Company Ltda., uma subsidiária que produz e distribui refrigerantes em Barbados. A transação foi concluída em 1º de junho. Também houve um ganho (sem efeito de caixa) de R$ 50,8 milhões vindo de permuta de participações societárias, em decorrência do acordo entre a Quilmes, uma subsidiária integral da Ambev S.A., e a AB Inbev. 

“Em 2 de maio de 2018 a AB Inbev licenciou perpetuamente à Quilmes a marca Budweiser, dentre outras marcas norte-americanas, na Argentina, após a recuperação dos direitos de distribuição destas marcas pela AB InBev da sociedade chilena Compañia Cervecerías Unidas S.A. – CCU. A transação também incluiu a transferência pela AB Inbev à Quilmes da Cerveceria Argentina Sociedad Anonima Isenbeck e a transferência pela Quilmes de algumas marcas argentinas (Norte, Iguana e Baltica) e ativos comerciais relacionados, além de US$ 50 milhões”, detalha a companhia.

Ainda de acordo com a Ambev, ambos os ganhos foram parcialmente compensados por despesas de reestruturação, “principalmente relacionadas a projetos de dimensionamento e centralização no Brasil e na LAS (América Latina Sul), e nossas recentes operações em Panamá”.

A Ambev reportou um sólido resultado, com o Ebitda vindo 7% e 4% acima do esperado pelo Credit Suisse e do consenso, respectivamente. Os analistas do banco suíço apontam como destaques positivos: (i) o crescimento de volume no Brasil de cerveja (alta de 1,7% na base de comparação anual) e refrigerantes (alta de 1% na base anual), mesmo com a greve dos caminhoneiros e com a precificação mais forte, acima da industria; e (ii) confirmação do guidance para o ano com aceleração no crescimento de Ebitda no Brasil versus 2017. Além disso, o Credit ressalta que a geração de caixa melhorou bastante (alta de 45% na base anual) em R$ 6 bilhões e o capex caiu 2,5% na base anual para R$ 1,3 bilhão.

Carrefour (CRFB3)

O Carrefour Brasil registrou um lucro líquido consolidado atribuído aos acionistas controladores de R$ 389 milhões no segundo trimestre, um resultado 39,4% superior ao apurado no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 934 milhões entre abril e junho, representando uma alta de 12,9%. A margem Ebitda no período subiu 0,5 ponto porcentual, para 7,6%.

O Carrefour Brasil registrou um crescimento de 3,4% das vendas no conceito mesmas lojas, desconsiderando as operações com combustíveis, no segundo trimestre em comparação ao mesmo intervalo do ano passado. Incluindo a venda de gasolina, as vendas avançaram no período 3,6%.

Segundo a empresa, as vendas mesmas lojas se aceleraram sequencialmente pela primeira vez nos últimos três trimestres. No primeiro trimestre deste ano, a alta havia sido de 0,4%. No semestre, as vendas mesmas lojas subiram 1,9% sobre o mesmo intervalo do ano passado, ou 2,1% incluindo gasolina.

Em comunicado assinado pelo presidente da companhia no Brasil, Noël Prioux, a empresa destaca que resultado das vendas, do EBITDA ajustado e do lucro líquido foram impulsionados principalmente pelo Atacadão e pelo Carrefour Soluções Financeiras, enquanto as vendas permaneceram resilientes no Carrefour Varejo.

“Este foi um desempenho particularmente satisfatório considerando o difícil cenário no qual operamos”, afirmou Prioux. Segundo ele, a varejista segue no rumo de meta de inauguração de 20 lojas Atacadão este ano, “avançando ainda mais em nossa estratégia digital e omnicanal, e intensificando nosso foco em produtos orgânicos e de marca própria, que deverão impulsionar nosso crescimento futuro e incrementar ainda mais a rentabilidade”.

Os investimentos em expansão somaram R4 325 milhões no segundo trimestre, representando uma alta de 51,4% sobre o mesmo período do ano passado. O grupo no Brasil terminou o segundo trimestre com 644 unidades, ante 588 ao final do mesmo período do ano passado. Por outro lado, os investimentos consolidados recuaram 11,4%, para R$ 449 milhões, influenciados pela redução dos aportes em manutenção (-20%) e reformas (-87,9%).

O Carrefour reportou Ebitda consolidado acima do consenso, impulsionado pelo Atacadão e pela operação financeira. O Ebitda do Atacadão teve crescimento sólido de cerca de 20% na comparação anual, apresentando ganho de margem de 0,7 ponto percentual. Já a operação de varejo apresentou queda de cerca de 38% no Ebitda e margem 2,4 p.p. menor na comparação anual, impactada i) pelo efeito base (Páscoa em 2017 foi no segundo trimestre de 2017) e ii) greve dos caminhoneiros, destaca a XP Investimentos. 

OdontoPrev (ODPV3)

A empresa de seguros odontológicos Odontoprev divulgou, na noite de quarta-feira, seus resultados para o segundo trimestre de 2018, reportando adição líquida de 116 mil vidas e crescimento de 5,9% na receita, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu aumento de 9,7% em relação ao segundo trimestre de 2017, expandindo a margem (Ebitda/receita) a 25,2%. O lucro líquido registrado foi de aproximadamente R$ 60,3 milhões, aumento de 16,9% sobre os R$ 51,6 milhões de 2017.

O balanço é misto, na análise do Itaú BBA. Assim como aponta o banco BTG Pactual, o maior destaque positivo ficou para as 116 mil vidas adicionadas, lideradas por um crescimento saudável de 99 mil no segmento corporativo, que contrabalanceia a redução de 19 mil vidas no setor de PME (Pequenas e Médias Empresas). O movimento deixou a receita da Odontoprev em linha com as previsões do Itaú.

Entretanto, o aumento do Ebitda deixou muito a desejar, ficando 4% abaixo da previsão do BTG e 10% inferior à estimativa mais construtiva do Itaú. A sinistralidade da companhia (custos/receitas) também foi um ponto negativo, atingindo 45,5% (abaixo 0,9% do número do mesmo período no ano passado), ainda acima da expectativa de 42,5% da equipe do Itaú, devido principalmente ao mau desempenho no setor individual.

No geral, a avaliação do Itaú é neutra, justificando continuação do rating de “underperform” e o preço-alvo de R$ 12,50 por ação (inferior à última cotação, de R$ 14,20). Já a conclusão do BTG é de que, apesar do bom crescimento, a empresa ainda está em um ritmo mais lento do que o resto do mercado, devido também à maior competitividade observada no mercado dental e decorrentes pressões sobre os preços.

Paranapanema (PMAM3)

A Polícia Federal deflagrou mais uma etapa da Operação Zelotes, tendo como algos a Paranapanema e o empresário e economista Roberto Giannetti da Fonseca. A ação investiga suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo conselheiros e ex-conselheiros do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e o ex-secretário de Comércio Exterior no governo Dilma Rousseff, Daniel Godinho. 

Roberto Giannetti da Fonseca é suspeito de receber R$ 2,2 milhões em propina para atuar a favor da empresa, que conseguiu se livrar de débitos de cerca de R$ 900 milhões no Carf em 2014.

Segundo O Globo, as quebras de sigilo bancário indicam que, por meio de sua empresa de consultoria, Roberto Giannetti teria formado uma sociedade com um escritório de advocacia que atuou no caso e repassado recursos recebidos da Paranapanema para uma conselheira do conselho da Receita Federal e um advogado que teriam atuado de forma ilícita junto aos responsáveis por julgar o caso.

Eletrobras (ELET3;ELET6) e Equatorial (EQTL3)

As ações da Eletrobras viraram para queda e da Equatorial ganharam força após a última companhia levar a Cepisa (Companhia de Energia do Piauí) no 1º leilão de privatização de distribuidoras controladas pela Eletrobras. 

A empresa foi a única a dar lance no leilão. O Credit Suisse, por exemplo, esperava o processo seria bastante competitivo, com expectativa de que Equatorial, Energisa, Enel Americas e Iberdrola/Neoenergia poderiam dar lance nos leilões.

Energias do Brasil (ENBR3)

A EDP Energias do Brasil registrou lucro líquido consolidado de R$ 227,676 milhões no segundo trimestre de 2018, um crescimento de 60,3% ante os R$ 142 milhões apurados na mesma etapa do ano passado. Com isso, no ano o resultado líquido soma R$ 441,8 milhões, montante 59,6% superior ao verificado na primeira metade de 2017.

O Ebitda reportado entre abril e junho ficou em R$ 596,29 milhões, avanço de 11,8% ante os mesmos meses de 2017. No consolidado dos primeiros seis meses deste ano, a linha alcançou o R$ 1,241 bilhão, alta de 15,6%.

A receita líquida da companhia, excluindo a receita de construção, aumentou 25,9% e somou R$ 3,255 bilhões no segundo trimestre, totalizando R$ 6,090 bilhões no semestre. 

O resultado financeiro, por sua vez, correspondeu a uma despesa líquida de R$ 74,017 milhões no segundo trimestre, queda de 38,9% frente o segundo trimestre do ano passado, resultado de receitas 128,9% maiores e despesas 30,4% maiores. No primeiros seis meses do ano, o resultado financeiro correspondeu a uma despesa de R$ 175,69 milhões, 34,6% menor.

De acordo com o Credit, a Energias do Brasil entregou um resultado acima do esperado com um avanço considerável em relação ao ano anterior beneficiado por uma alta de tarifas, melhor performance de volumes, resultado positivo de Pecem e trading.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras perdeu no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) a maior parte de uma disputa com a Receita Federal. Não é possível saber o quanto exatamente dos R$ 3,28 bilhões da autuação foi mantido pela 1ª Turma da 4ª Câmara da 1ª Seção do órgão.

O processo aborda a cobrança do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A petroleira não explicou, no entanto, em que aspectos a decisão foi favorável ou desfavorável à empresa.

A Petrobras informou ainda que não foi informada do teor da decisão, sendo cabível recurso. “Caso seja mantida tal decisão na esfera administrativa, há a possibilidade, ainda, de a companhia recorrer ao Judiciário para a defesa de seus direitos. Não se trata, portanto, de decisão definitiva”, disse a empresa em nota ao mercado.

Recomendações

No radar de recomendações, após o balanço do segundo trimestre, o Santander Brasil (SANB11) foi elevado a ’outperform’ pelo Safra, com preço-alvo de R$ 43. Já a SLC Agrícola (SLCE3) foi rebaixada a ’underweight’ por Morgan Stanley.

(Com Agência Estado, Bloomberg e Agência Brasil)

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.