Ações de Petrobras caem forte com saída de conselheiros, enquanto PetroRio sobe 4,6%; bancos sobem com menor temor fiscal

Confira os destaques

Lara Rizério

(Crédito: Shutterstock)

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SÃO PAULO – Depois de uma manhã sem tantas variações bruscas, a tarde desta quarta-feira (3) foi de queda praticamente generalizada para os ativos que compõem o Ibovespa, com o índice chegando a cair 3,65% na mínima do dia. Contudo, após Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, anunciar que o Bolsa Família ficará dentro do teto de gastos, os investidores diminuíram fortemente a aversão ao risco também em meio à percepção de menor risco fiscal, com o índice chegando a subir 0,77% na máxima do dia, ainda que não sustentando a alta posteriormente e fechando em baixa de 0,32%. 

Bancos foram os que mais apresentaram melhora, chegando a subir mais de 3% na máxima depois da notícia, ainda que amenizando a alta posteriormente. Bradesco (BBDC3, R$ 20,66, +2,02%;BBDC4, R$ 23,02, +0,88%), Banco do Brasil (BBAS3, R$ 28,99, +0,21%) e Itaú (ITUB4, R$ 25,83,+0,23%) subiram, enquanto Santander Brasil (SANB11, R$ 37,66, -1,18%) teve leve queda. Os papéis, vale ressaltar, fecharam bem longe das mínimas de mais de 3% registradas mais cedo.

Por outro lado, algumas ações não conseguiram sair do movimento de queda, ainda que amenizassem, caso das ações da Petrobras (PETR3, R$ 20,97, -4,29%;PETR4, R$ 21,19, -3,64%), com os ativos PN chegando a cair quase 7% na mínima do dia em meio ao noticiário bastante movimentado para a companhia, desta vez marcado pela notícia de que  quatro conselheiros não pretendem ser reconduzidos ao colegiado na próxima Assembleia Geral Extraordinária (AGE). São eles João Cox Neto, Nivio Ziviani, Paulo Cesar de Souza e Silva e Omar Carneiro da Cunha Sobrinho (veja mais aqui).

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Enquanto isso, as ações da PetroRio (PRIO3, R$ 89,62, +4,61%) subiram forte, mais de 4%. No radar da companhia, a PetroRio deverá iniciar campanha de perfuração no campo de Frade, na Bacia de Campos, no quarto trimestre deste ano, à medida que investe para aumentar o fator de recuperação do ativo, afirmou na terça o presidente da petroleira brasileira, Roberto Monteiro. Segundo ele, a perfuração de um poço produtor deverá ter início no último trimestre do ano para conclusão no primeiro trimestre de 2022. Em seguida, outros dois poços injetores de água deverão ser realizados.

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Vale destacar ainda que o petróleo WTI para abril fechou em alta de 2,56% (+US$ 1,53), cotado a US$ 61,28 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para maio subiu 2,19% (+US$ 1,37), a US$ 64,07 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

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As cotações da commodity foram impulsionadas por expectativas de que produtores da aliança Opep+ possam decidir contra um aumento de oferta em sua reunião nesta semana, enquanto sinais de progresso na vacinação contra o coronavírus nos Estados Unidos deram suporte adicional. O grupo tem reunião na quinta-feira. O mercado vinha amplamente esperando um relaxamento nos cortes de oferta da Opep+.

Enquanto isso, a Braskem (BRKM5, R$ 29,51, -3,28%) seguiu as fortes quedas da véspera. A ação caiu 4% ontem em meio à contrapartida para a desoneração do diesel e do gás de cozinha anunciada por Jair Bolsonaro, com a extinção do Regime Especial da Indústria Química (Reiq), que reduzia alíquotas de PIS e Cofins na compra de determinadas matérias-primas petroquímicas.

Também entre as perdas, está entre elas a ação da Cia. Hering (HGTX3, R$ 14,73, -1,34%), ainda que diminuindo fortemente a queda na reta final do pregão. A varejista que divulgará seus números do quarto trimestre de 2020 depois do fechamento do mercado. Segundo as projeções da Eleven Financial, a varejista apresentará estabilidade em sua receita, com ligeira melhora no sell-out e retomada de compras por parte de franqueados e multimarcas. “Com uma retomada dos canais, as dificuldades com matéria-prima e retorno de produção ainda impactam o crescimento do trimestre. Ainda assim, suas margens já devem voltar a patamares mais próximos aos registrados pré-COVID-19, ainda que um pouco impactados por menor alavancagem operacional”, avaliam os analistas.

Entre as companhias com exposição ao e-commerce, também movimentos distintos, com Magazine Luiza (MGLU3, R$ 25,12, +3,50%) em alta –  a empresa anunciou hoje a conclusão da compra da VipCommerce -, enquanto Via Varejo (VVAR3, R$ 11,92, -0,83%) teve queda de mais de 1% e B2W (BTOW3, R$ 76,15, -3,10%) com baixa ainda mais expressiva. Na véspera, Via Varejo divulgou seu resultado do quarto trimestre, considerado positivo e sólido, mas com os investidores ainda de olho nas questões de concorrência (veja mais clicando aqui). B2W e Lojas Americanas revelarão seus números no próximo dia 4, enquanto Magalu divulgará o resultado dia 8 de março.

Confira os destaques:

Via Varejo (VVAR3, R$ 11,92, -0,83%)

Em destaque, a Via Varejo registrou lucro líquido de R$ 336 milhões no quatro trimestre de 2020, revertendo o prejuízo de R$ 875 milhões visto no mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado por uma “transformação digital” acelerada pela pandemia de coronavírus, segundo a companhia. O lucro líquido operacional ficou em R$ 209 milhões, ante R$ 78 milhões no quarto trimestre de 2019.

“A companhia entregou resultados acima do consenso e destacou diversas iniciativas a serem entregues em 2021 na frente operacional, logística e financeira que, ao nosso ver, devem gerar valor ao longo do tempo. Além disso, acreditamos que a forte adição de sellers nos dois primeiros meses do ano deve ser bem recebida pelo mercado. No entanto, é importante chamar atenção que devemos esperar pelos resultados das demais companhias do setor – B2W e Lojas Americanas em 4 de março e Magalu dia 8 – para termos um melhor entendimento sobre a performance relativa da companhia”, apontam os analistas da XP Investimentos.

Eles ainda apontaram que a Via Varejo destacou diversas iniciativas no seu release de resultados a serem entregues em 2021 que, ao nosso ver, estão na direção correta e devem gerar valor ao longo do tempo. “No entanto, continuamos a esperar um cenário competitivo bastante desafiador nesse ano, o que pode criar obstáculos nas entregas da companhia. Mantemos nossa recomendação neutra e preço alvo de R$ 20 por ação para o fim de 2021 para VVAR”, ressaltam.

O Bradesco BBI classificou os resultados da Via Varejo para o quarto trimestre como fortes. O faturamento com vendas cresceu 30%, 3% acima da expectativa do banco, com alta de 6% nas vendas em lojas, e de 106% no e-commerce, que crescera 218% no trimestre imediatamente anterior.

A alta no quarto trimestre fica acima daquela da B2W e do Mercado Livre. Mas o banco ressalta que a questão a ser observada é o quanto esse ritmo se desacelerará a partir de abril.

O Ebitda ajustado de R$ 709 milhões ficou 4% acima de sua estimativa, como resultado de menor pressão sobre a margem bruta do que esperava, de 1,1%, frente a sua estimativa de 2,3%. Isso foi parcialmente compensado pelo aumento dos gastos administrativos e despesas gerais como parcela de suas vendas, de 23,9%, frente a estimativa do Bradesco de 22,9%.

A receita líquida ajustada de R$ 209 milhões ficou acima de sua estimativa de R$ 143 milhões. Mas o banco ressalta que as provisões de R$ 271 milhões, que o banco supõe estarem ligadas a processos judiciais, e quase R$ 250 milhões ligados principalmente a reestruturação, foram excluídos desses dados ajustados.

O banco diz que os resultados não alteram sua visão sobre a perspectiva para o e-commerce da Via Varejo em 2021, destacando que a empresa elevou em 3 pontos percentuais sua fatia de mercado. O banco se diz preocupado com o mercado neste ano, que espera que seja mais difícil. Isso pode ter um impacto sobre lucratividade e fluxo de caixa. Assim, o mantém avaliação neutra e preço-alvo de R$ 17.

O Credit Suisse apontou que os números ficaram em linha com suas estimativas.  Mas, apesar do resultado não surpreender, afirma que a combinação entre execução e o nível atual de preço da empresa faz com que tenha uma visão positiva sobre o investimento na Via Varejo. O banco mantém avaliação de outperform, e preço-alvo de R$ 24.

Omega Geração (OMGE3, R$ 38,29, +0,31%)

A empresa de energia renovável Omega Geração registrou lucro líquido de 99,5 milhões de reais no quarto trimestre de 2020, forte alta de 101% ante mesmo período ao ano anterior, ajudada pela produção recorde em suas usinas.

A empresa, que expandiu em 78% a capacidade instalada em 12 meses, com aquisições, viu o resultado beneficiado por um salto de 38% na produção de energia, segundo balanço divulgado na manhã desta quarta-feira.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 66% ano a ano, para 353 milhões de reais, com aumento de 18% em base ajustada, para 287 milhões de reais.

No ano completo de 2020, a Omega teve lucro líquido de 54,7 milhões de reais, aumento de 68% frente a 2019. O Ebitda ajustado avançou 9%, para 756,4 milhões de reais.

A companhia viu a receita líquida crescer 19% no último trimestre ante o mesmos meses de 2019, para 393 milhões de reais. Isso resultou em lucro bruto de energia de 313,8 milhões de reais no período, alta de 27% em base anual.

A Omega disse que a geração de energia foi beneficiada por melhores ventos na região de seu complexo eólico Delta e pela maior disponibilidade das usinas, assim como pela entrada em seu conjunto de ativos do parque eólico Chuí, adquirido junto à Eletrobras.

A empresa acrescentou que pelo menos nove de seus parques eólicos ficaram durante todo o trimestre entre os 10 com melhor desempenho no Brasil, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com fatores de capacidade chegando a 86,4%.

Durante o ano, a Omega ainda retomou as operações da pequena hidrelétrica Serra das Agulhas, paralisada no início de 2020 após fortes chuvas em Minas Gerais. A produção reiniciou em novembro.

Minério de ferro e aço

Os futuros do aço na China chegaram a saltar mais de 5% nesta quarta-feira, para o maior nível em uma década, à medida que o plano do país de adotar mais medidas de proteção ao ambiente geraram preocupações sobre possíveis cortes de produção, enquanto o minério de ferro também subiu.

Além de um pedido do ministério da indústria por cortes na produção siderúrgica neste ano, alertas de forte poluição na província de Hebei e a chegada de um encontro anual do parlamento também devem afetar a produção no curto prazo, disse a SinoSteel Futures em nota.

O contrato mais ativo do vergalhão de aço na bolsa de futuros de Xangai SRBcv1, para entrega em maio, fechou em alta de 3,9%, a 4.842 iuanes (US$ 749,11) por tonelada. Ele chegou a saltar até 5,6% mais cedo na sessão, para o maior nível desde agosto de 2011.

O volume negociado do produto usado em construção ficou em 196,8 mil toneladas na terça-feira, o maior volume diário transacionado desde 4 de janeiro, segundo a consultoria Mysteel.

Os futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian DCIOcv1 também avançaram, com alta de 1,8%, para 1.154 iuanes por tonelada.

Petrobras (PETR3, R$ 20,97, -4,29%;PETR4, R$ 21,19, -3,64%)

A Petrobras também chama a atenção, após quatro conselheiros informarem à estatal que não pretendem ser reconduzidos ao colegiado na próxima Assembleia Geral Extraordinária (AGE). São eles João Cox Neto, Nivio Ziviani, Paulo Cesar de Souza e Silva e Omar Carneiro da Cunha Sobrinho.

O Credit Suisse comentou a notícia de que quatro de seus conselheiros, todos apontados pelo governo, pretendem deixar o conselho. O banco destaca que, atualmente, membros independentes formam a maioria do conselho. Mas o patamar mínimo exigido pela empresa é menor, de 40%.

Assim, o risco é de que o governo indique nomes mais próximos. O banco vê a notícia como negativa para a Petrobras, e diz acreditar que poderia levar a maior influência sobre a estatal. O Credit mantém avaliação de underperform (perspectiva de valorização abaixo da média do mercado) para a Petrobras, com preço-alvo de US$ 8 para os ADRs negociadas na Bolsa de Nova York.

Também em destaque, em resposta a ofício enviado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras detalhou o processo de análise do nome de Joaquim Silva e Luna, indicado para a presidência da estatal. No comunicado, a companhia lembra que a indicação será analisada pelo Comitê de Pessoa, que tem oito dias para concluir os trabalhos. O prazo pode ser prorrogado por mais oito dias.

O ofício foi motivado por nota da Coluna do Broadcast, que trata das exigências colocadas no estatuto da empresa para a nomeação de executivos. A Petrobras lembra que o comitê terá a função de auxiliar os acionistas, opinando sobre o preenchimento de requisitos e a ausência de vedações, e verificar a conformidade do processo de indicação. A AGE será convocada 30 dias depois do edital de convocação.

Ainda no radar, a Comissão de Valores Mobiliários vai apurar se houve uso de informação privilegiada na compra de ações da Petrobras realizada na quinta-feira de 18 de fevereiro, pouco antes de o presidente Jair Bolsonaro indicar, em live, que pretendia fazer mudanças na estatal, que culminaram na demissão de Roberto Castello Branco da presidência da empresa.

Reveladas pelo jornal O Globo, as negociações com opção de venda pouco antes das ações, feitas pela corretora Tullet Prebon, podem ter gerado um lucro de até R$ 18 milhões, ou 11.125%. A identidade de quem fez as operações é protegida por sigilo bancário. As duas compras de opções de venda de ações da estatal começaram a ser realizadas 20 minutos após o fim de uma reunião do presidente Jair Bolsonaro com seis ministros no Palácio do Planalto. Constam na agenda oficial os nomes de Bento Albuquerque, das Minas e Energia, Paulo Guedes, da Economia e Tarcísio Freitas, da Infraestrutura, além dos generais Luiz Eduardo Ramos, da articulação política, Walter Braga Neto, da Casa Civil, e Augusto Heleno, da Segurança Institucional.

Telefônica Brasil (VIVT3, R$ 44,19, +1,63%)

A Telefônica Brasil anunciou nesta terça-feira acordo com a gestora canadense de fundos de pensão CDPQ, que investirá até R$ 1,8 bilhão em uma joint-venture da empresa para a formar uma rede de fibra ótica de atacado no Brasil.

O acordo inclui ainda a espanhola Telefónica Infra, do grupo controlador da companhia que opera sob a marca Vivo no Brasil. A joint-venture será formada por CDPQ com 50% de participação e o restante dividido em partes iguais entre a Telefônica Brasil e a Telefónica Infra, informou a operadora.

“Isto resulta em uma valoração implícita dos ativos ‘brownfield’ contribuídos pela Vivo de 16,5 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 2020 pro-forma”, informou a Telefônica Brasil.

A transação visa a acelerar a expansão da rede fibra ótica (FTTH) para novas localidades. A joint-venture, chamada de FiBrasil, tem como meta atingir cerca de 5,5 milhões de lares em quatro anos, com foco em cidades médias fora do Estado de São Paulo, base original da Telefônica Brasil.

Há meses, o grupo espanhol tem avaliado formas de acelerar a expansão da infraestrutura de fibra no país, em meio a um boom de demanda por banda incentivado pelas medidas de isolamento social. Em outubro, executivo da companhia afirmou que poderia expandir a rede por meio de fusões e aquisições.

“O Brasil é do tamanho de um continente. Nossos investimentos (capex) não vão atingir tudo”, disse na semana passada à Reuters o diretor de operações da Telefónica, Angel Vila, em referência à estrategia no segmento.

A operadora vai contribuir com cerca de 1,6 milhão de casas passadas em FTTH operadas por ela e será ainda cliente âncora da nova empresa, afirmou a Telefônica Brasil. A expectativa das empresas é que o negócio seja concluído no segundo trimestre deste ano.

Cogna (COGN3, R$ 3,67, +1,10%)

A Cogna anunciou a aquisição da SEL, a qual oferece serviços técnicos e pedagógicos para plataformas de ensino, incluindo a sua manutenção, desenvolvimento e melhora de conteúdo e treinamento de profissionais, em linha com a atual aposta da companhia em sistemas de ensino; A compra foi feita por meio da Somos, controlada pela Vasta, e a companhia estima ter pago um múltiplo de 7,6x EV/EBITDA esperado para 2021.

A SEL atualmente serve 441 escolas, 272 mil alunos de ensino fundamental e aproximadamente 503 mil alunos de ensino médio e de educação continuada. Os analistas da XP reiteraram recomendação neutra e preço-alvo de R$ 5,10.

PetroRio (PRIO3, R$ 89,62, +4,61%)

A PetroRio deverá iniciar campanha de perfuração no campo de Frade, na Bacia de Campos, no quarto trimestre deste ano, à medida que investe para aumentar o fator de recuperação do ativo, afirmou na terça o presidente da petroleira brasileira, Roberto Monteiro. Segundo ele, a perfuração de um poço produtor deverá ter início no último trimestre do ano para conclusão no primeiro trimestre de 2022. Em seguida, outros dois poços injetores de água deverão ser realizados.

Locaweb (LWSA3, R$ 26,21, -5,48%)

O Itaú BBA comentou a notícia de que a Locaweb anunciou a aquisição da Samurai, empresa de tecnologia que oferece um ecossistema de aplicativos compatíveis com vários serviços de e-commerce. A compra teve valor de R$ 9,8 milhões, o que mantém espaço para novas aquisições no futuro, diz o banco, devido à sólida posição de caixa da Locaweb. O banco mantém avaliação de outperform para a empresa, com preço-alvo de R$ 32, frente aos R$ 27,73 de fechamento na terça.

Magazine Luiza (MGLU3, R$ 25,12, +3,50%)

O Magazine Luiza anunciou que concluiu aquisição da VipCommerce, uma startup de tecnologia no modelo Software as a Service (SaaS), segundo comunicado ao mercado da varejista, que não detalhou os valores da operação.

Com sede em Belo Horizonte (MG), a tecnologia da VipCommerce está presente em mais de 100 redes de supermercados, com 400 lojas distribuídas em 18 Estados, processa atualmente cerca de R$ 250 milhões em vendas anualizadas.

Além da loja online, os serviços da plataforma incluem gestão total do ciclo do pedido, desde a compra até a entrega final.

“A aquisição da VipCommerce permitirá que milhares de supermercados juntem forças com o Magalu”, afirmou a varejista no comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A empresa afirmou ainda que a aquisição representa mais um passo na estratégia da companhia de digitalização do varejo brasileiro, acrescentando que poderá apoiar serviços como o Magalu Pagamentos e o Magalu Entregas.

Aliansce Sonae Shopping Centers (ALSO3, R$ 22,93, +0,13%)

A Aliansce Sonae informou que estão suspensas, até 7 de março, as atividades do Shopping da Bahia e do Boulevard Londrina Shopping, devido a determinações de autoridades. Apenas atividades de serviços considerados essenciais e autorizados a funcionar serão mantidas.

(Com Reuters e Agência Estado)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.