Ações de varejistas fecham em alta de até 7%, enquanto Itaú avança 4% e IRB cai 2,6%; Vale e siderúrgicas têm queda

Confira os destaques da B3 na sessão desta quarta-feira (4)

Lara Rizério

Publicidade

SÃO PAULO – Em uma sessão de forte alta para o Ibovespa, de 1,97%,  com os investidores acompanhando a apuração dos votos nas eleições dos Estados Unidos, alguns dos maiores destaques ficaram para as empresas que soltaram resultados.

As ações do Itaú (ITUB4, R$ 25,00, +3,99%) subiram forte: o banco registrou lucro líquido recorrente de R$ 5,030 bilhões no terceiro trimestre de 2020, 29,7% menor em relação ao mesmo período do ano passado, quando totalizou R$ 7,156 bilhões, devido ao grande colchão contra perdas montado no contexto da pandemia. Apontando para uma retomada da economia, o resultado foi 19,6% melhor do que o trimestre imediatamente anterior. O resultado ocorre diante de menores despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, especialmente vindo do banco de atacado do Itaú.

O Itaú Unibanco ainda anunciou na noite de terça que está realizando estudos, já em fase avançada, que tratam da segregação de participação de 41,05% na XP Inc. em uma nova empresa. Uma fatia restante de 5% seria oferecida aos mercados onde os papéis da XP são listados na forma de ofertas públicas. Os ativos da XP registravam baixa de 4,63%, a US$ 40,38, na Nasdaq.

Continua depois da publicidade

As ações da TIM (TIMS3, R$ 12,06, +3,61%) e do Minerva (BEEF3, R$ 9,93, +1,09%) também registraram alta, ainda que mais modestas, de cerca de 3%, em meio aos balanços.

O destaque também ficou para as ações de varejistas, com Via Varejo (VVAR3, R$ 18,06, +5,49%), B2W (BTOW3, R$ 80,99, +6,59%) e Magazine Luiza (MGLU3, R$ 26,19, +4,80%) subindo forte, também em meio à queda dos juros futuros com a aprovação da autonomia do Banco Central pelo Senado (o que também impacta construtoras), além da expectativa por resultados da Via Varejo e Magalu semana que vem. Cyrela (CYRE3, R$ 24,50, +7,27%) e Lojas Renner (LREN3, R$ 40,70, +6,96%) – esta última que divulgará resultado amanhã após o fechamento do mercado – também viram seus papéis saltarem na sessão.

Ecorodovias (ECOR3, R$ 10,58, +6,55%) também viram seus papéis dispararem antes do resultado do terceiro trimestre, que já foi divulgado, após o fechamento do mercado. A companhia teve lucro líquido de R$ 71,6 milhões no período.

Continua depois da publicidade

Já o IRB Brasil Re (IRBR3, R$ 6,23, -2,66%) fechou em queda após o resultado. A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 229,8 milhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 1.066,50% frente ao resultado negativo de R$ 19,7 milhões vistos um ano antes, mas queda de 66,46% na comparação com as perdas de R$ 685,1 milhões registradas no segundo trimestre de 2020. Veja mais análises clicando aqui.

Também entre as quedas, estiveram os papéis de Vale (VALE3, R$ 61,58, -2,78%) e siderúrgicas após a forte alta da véspera em meio à baixa de 1,89% do dólar. CSN (CSNA3, R$ 21,44, -4,24%), Usiminas (USIM5, R$ 11,18, -3,45%) e Gerdau (GGBR4, R$ 22,28, -3,88%) também fecharam com forte baixa.

Confira os destaques:

Continua depois da publicidade

Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
CYRE3 7.1366 24.47
LREN3 6.91196 40.68
COGN3 6.90476 4.49
BTOW3 6.607 81
ECOR3 6.54582 10.58

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
CSNA3 -4.68959 21.34
GGBR4 -4.27092 22.19
GOAU4 -3.94231 9.99
USIM5 -3.7133 11.15
VALE3 -2.95232 61.47

IRB (IRBR3, R$ 6,23, -2,66%)

O IRB Brasil Re (IRBR3) registrou prejuízo líquido de R$ 229,8 milhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 1.066,50% frente ao resultado negativo de R$ 19,7 milhões vistos um ano antes, mas queda de 66,46% na comparação com as perdas de R$ 685,1 milhões registradas no segundo trimestre de 2020. A resseguradora divulgou seu resultado na terça-feira (3) à noite.

De acordo com a empresa, a melhora em relação ao trimestre anterior reflete uma retomada do mercado segurador.

Nos nove primeiros meses do ano, a companhia contabiliza prejuízo de R$ 901,1 milhões, com os avisos de sinistros internacionais se acelerando, perdas essas explicadas, segundo o IRB, “pelo momento de incertezas da economia e na companhia”.

Continua depois da publicidade

Segundo a empresa, ao fazer a exclusão dos contratos descontinuados, o ressegurador teria apurado um lucro líquido de R$ 149,4 milhões no terceiro trimestre. Esses negócios fazem parte da estratégia do ressegurador de manter atuação apenas em segmentos com “desempenho satisfatório”, destacou a companhia. “Chamamos essa iniciativa de limpeza, arrumação e crescimento sustentável do portfólio.”

O IRB avalia que pode ter lucro em 2021 com a melhoria de prêmios, especialmente em grandes riscos, como nos setores de petróleo, patrimonial e rural.

No terceiro trimestre, os prêmios emitidos totalizaram R$ 2,976 bilhões (60,7% no Brasil e 39,3% no exterior), 17% superior ao do segundo trimestre deste ano e 29,5% na comparação com o igual período do ano passado.

Continua depois da publicidade

O índice de sinistralidade totalizou 96,2%, ante índice de 90,5% no mesmo período de 2019.

O IRB encerrou o terceiro trimestre com excesso de capital regulatório de R$ 1,5 bilhão, após a capitalização concluída em agosto no montante de R$ 2,3 bilhões. De acordo com a empresa, o índice de solvência regulatória é de 182,4% (patrimônio líquido ajustado/capital de risco total). Já o índice de solvência total da empresa está em 259,5% (patrimônio líquido total/capital de risco total).

O Credit ressalta que os números já eram esperados dados os números do mês e que a sustentabilidade da taxa de perda de 56% (versus média histórica de 70%) no negócio recorrente continua sendo a maior dúvida.

Gol (GOLL4, R$ 15,87, +1,60%)

A Gol registrou prejuízo antes da participação minoritária de R$ 1,7 bilhão no terceiro trimestre de 2020, ante prejuízo de R$ 242 milhões do mesmo período do último ano.  Já o prejuízo líquido após participação de minoritários foi de R$ 872 milhões (excluindo variações cambiais e monetárias, perdas líquidas não recorrentes, perdas relacionadas a Exchangeable Notes e resultados não realizados de capped calls).

A receita líquida foi de R$ 975 milhões, uma queda de 74% na base anual, porém uma expansão de
172% versus o segundo trimestre de 2020. A receita mensal iniciou com R$ 240 milhões em julho e terminou com R$ 465 milhões em setembro, representando um crescimento de 94% dentro do trimestre. As outras receitas (principalmente cargas e fidelidade) totalizaram R$95,9 milhões, equivalente a 9,8% do total de receitas.

A Receita Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (RASK) foi de 24,42 centavos (R$), redução de 12% na base anual. A Receita de Passageiros Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (PRASK) chegou a
22,02 centavos (R$), queda de 16% na mesma base de comparação.

O Ebitda ajustado e o Ebit ajustado foram de R$ 284 milhões e R$ 114 milhões, respectivamente.

A companhia ainda informou a assinatura de três contratos de garantia com a empresa de arrendamento GE Capital Aviation Services Limited (Gecas), relativos ao arrendamento mercantil de três aviões Boeing 737-8Max, no valor de até US$ 170,1 milhões. Ela também aprovou aumento de capital em R$ 304,2 mil. Com isso, o capital social da Gol agora é de R$ 3,165 bilhões.

TIM (TIMS3, R$ 12,06, +3,61%)

A TIM obteve lucro líquido normalizado de R$ 390 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 21% em comparação com o mesmo período de 2019, de acordo com balanço publicado nesta terça-feira, 3,. No entanto, o lucro poderia ter sido 60% maior se não fosse o descasamento na contabilidade de itens tributários, informou a operadora.

Isso porque o balanço do terceiro trimestre do ano passado contabilizou a declaração de juros sobre capital próprio, que gerou um crédito fiscal e inflou o lucro naquele período, levando a uma base de comparação mais alta. Em 2020, esse efeito ficou para o quarto trimestre.

A comparação fica mais “limpa” na avaliação do Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), que não considera tais efeitos tributários. O Ebitda normalizado atingiu R$ 2,073 bilhões no terceiro trimestre de 2020, leve crescimento de 0,8% ante o mesmo intervalo de 2019. A margem Ebitda diminuiu 0,2 pontos porcentuais, para 47,3%.

A receita líquida totalizou R$ 4,387 bilhões, aumento de 1,2%. Os custos operacionais foram de R$ 2,314 bilhões, aumento de 1,5%.

A TIM teve uma retração de 6,2% na sua base de assinantes, indo a 51,1 milhões. A queda foi concentrada no segmento de pré-pagos, com baixa de 11,6%, enquanto no pós houve alta de 2,3%.

A receita líquida de serviços foi a R$ 4,206 bilhões, aumento de 1,3%.

No segmento móvel, a receita chegou a R$ 3,935 bilhões, avanço de 0,4%, puxado essencialmente pelos ganhos vindos de clientes de planos pós-pagos.

E no segmento fixo, houve aumento de 16,4%, para R$ 272 milhões. A receita com a banda larga TIM Live cresceu 29,1% e já representa, aproximadamente, 60% da receita total de serviços fixos, substituindo tecnologias mais antigas.

O resultado financeiro líquido da companhia foi negativo em R$ 244 milhões, 8,7% menor que o reportado um ano antes, quando fechou o período negativo em R$ 267 milhões.

Na mesma base de comparação, a dívida líquida recuou de R$ 7,849 bilhões para R$ 6,178 bilhões, com destaque para o crescimento maior do volume de caixa em comparação com a elevação do saldo de dívida e leasings no período. Com isso, a alavancagem da TIM está em 0,74 vez.

A operadora encerrou o mês de setembro com um fluxo operacional de caixa livre de R$ 1,348 bilhão, com expansão de 11,8% em relação a um ano antes.

O Itaú BBA classificou os resultados da TIM como positivos, e levemente acima de suas expectativas e do consenso dos analistas. O Itaú destacou como ponto negativo o aumento da renda com serviços móveis, e como pontos positivos o aumento nos gastos com pessoal e custos maiores de interconexão. O banco classificou as ações como outperform, e preço-alvo de R$ 22.

Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 25,00, +3,99%)

O Itaú Unibanco teve queda de lucro no terceiro trimestre, refletindo maiores provisões, com temor de calotes devido à crise causada pela pandemia. O lucro líquido recorrente foi de R$ 5,03 bilhões no terceiro trimestre, frente R$ 7,16 bilhões no mesmo período do ano anterior. O valor fica acima da estimativa de R$ 4,938 bilhões calculada pela Refinitiv.

As provisões aumentaram 40,6% na comparação com o ano anterior, e foram a R$ 6,32 bilhões. O índice de inadimplência acima de 90 dias caiu 0,5 ponto percentual, para 2,2%. Tomadores de empréstimos receberam carência de até 180 dias, por meio de medidas governamentais adotadas os primeiros meses da pandemia.

O Itaú Unibanco ainda anunciou na noite de terça que está realizando estudos, já em fase avançada, que tratam da segregação de participação de 41,05% na XP Inc. em uma nova empresa. Uma fatia restante de 5% seria oferecida aos mercados onde os papéis da XP são listados na forma de ofertas públicas.

O Itaú estuda entregar aos seus acionistas as ações da XP. Para isso, a possibilidade seria criar uma nova sociedade, batizada de “Newco”, e segregar nela as ações da XP, ou 41,05% do capital da empresa de investimentos, segundo a instituição financeira.

O Bradesco BBI afirmou que os resultados do Itaú estão 14% acima de sua estimativa, e 4% acima do consenso do mercado. O banco elevou a estimativa de ganhos em 5% para 2020 e em 4% para 2021. Assim, manteve a classificação em outperform, e o preço-alvo em R$ 37.

Para o Credit Suisse, o resultado foi neutro a ligeiramente positivo, com o lucro líquido acima do consenso por provisões abaixo do esperado, que mais do que compensaram o desempenho mais fraco de receita líquida de juros (ou NII, na sigla em inglês) .

Do lado positivo, o Itaú tem mostrado tendência de qualidade de ativos melhores do que o esperado e melhores do que os pares, com primeiros sinais positivos dos de empréstimos reperfilados e boa cobertura de novas inadimplências, levando a um fortalecimento ainda maior de seu balanço e indicando que o pico de provisões já passou.

Do lado negativo, o NII com o desempenho dos clientes foi mais uma vez impactado significativamente pela mudança do mix para empréstimos de menor yield, levando a um fraco desempenho de receita. “Depois dos resultados do Bradesco e do Santander na semana passada, acreditamos que o mercado já antecipou bastante o ambiente mais positivo para o custo do risco e o cenário mais fraco para o NII”, avaliam os analistas do Credit.

Minerva (BEEF3, R$ 9,93, +1,09%)

O frigorífico Minerva  anunciou nesta terça-feira que teve lucro líquido de R$ 58,3 milhões no terceiro trimestre, ante prejuízo de R$ 82,7 milhões na mesma etapa de 2019.

O Ebitda de R$ 554 milhões, 21,9% acima do desempenho de um ano antes, com a margem passando de 10,1% para 10,8%.

O desempenho ocorreu apesar de uma queda de 13,7% no número de animais abatidos pela companhia, a 814,2 mil cabeças. As vendas em volume recuaram 12,6%, para 272,9 mil toneladas.

A Minerva reportou receita líquida 13,9% maior no período, mesmo com a queda no volume vendido, para 5,14 bilhões de reais.

A alavancagem financeira da companhia caiu a 2,2 vezes em real, de 3,8 vezes um ano antes e de 2,6 vezes no fim de junho.

A companhia afirmou que “os fundamentos do mercado de carne bovina continuam bastante atrativos para os exportadores da América do Sul”, com desequilíbrio entre oferta e demanda. “Além disso, não podemos deixar de ressaltar o ainda persistente surto de peste suína africana no continente asiático e parte da Europa, impulsionando a demanda global por proteína bovina.”

Marcopolo (POMO4, R$ 2,50, +2,88%)

A fabricante de ônibus Marcopolo divulgou na terça-feira um prejuízo líquido de R$ 57,4 milhões no terceiro trimestre de 2020, frente lucro de R$ 22,8 milhões no mesmo período do ano anterior. No acumulado de 2020, a empresa registra prejuízo de R$ 45,4 milhões.

A empresa produziu 3.442 unidades no terceiro trimestre, das quais 3.064 foram no Brasil, 7,1% menos do que no mesmo período de 2019. A empresa afirma que a demanda foi prejudicada pela pandemia de covid.

A margem líquida da empresa foi negativa em 6,9%, frente 15,9% no mesmo período do ano anterior. O resultado financeiro líquido foi de R$ 24 milhões negativos, frente R$ 25,5 milhões negativos no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida atingiu R$ 836,5 milhões no mesmo período, um recuo de 22,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a receita é de R$ 2,55 bilhões, queda de 18,2% frente 2019. O lucro Ebitda foi negativo em R$ 23,8 milhões. No mesmo período do ano anterior, o Ebitda fora de R$ 60,2 milhões positivos. Nos nove primeiros meses de 2020, o Ebitda foi de R$ 119 milhões. A margem Ebitda foi negativa, em 2,8%, frente margem positiva de 5,6% no ano anterior.

ABC Brasil (ABCB4, R$ 12,61, -0,71%)

O banco ABC Brasil reportou queda de 40,3% no lucro líquido recorrente no terceiro trimestre de 2020, que foi a R$ 73,5 milhões. O retorno sobre patrimônio médio recorrente foi de 7,1%, frente 12,5% no ano anterior.

O banco atribuiu a queda do lucro ao aumento das despesas de provisão como reação à pandemia, e à queda do patrimônio líquido remunerado a CDI. O banco também afirmou que os resultados sofreram influência do aumento do Imposto de Renda e Contribuição Social no período.

A carteira de crédito expandida do ABC Brasil fechou setembro em R$ 32,9 bilhões, alta de 2,7% frente o trimestre anterior, e alta de 16,6% em 12 meses. As parcelas com atraso de mais de 90 dias eram 0,4% do total de empréstimos, frente 0,9% no mesmo período do ano anterior.

A receita de serviços atingiu R$ 68,3 milhões, alta de 17,4% frente o trimestre anterior. E queda de 10,8% frente o mesmo período do ano anterior.

Iochpe-Maxion (MYPK3, R$ 13,43, -5,42%)

A fabricante de componentes automotivos Iochpe-Maxion apresentou prejuízo de R$ 18,9 milhões no terceiro trimestre de 2020, revertendo lucro líquido de R$ 124,8 milhões no mesmo período do ano anterior. O resultado sofreu influência de impairment e reestruturação de R$ 33,3 milhões, além de R$ 10 milhões em contribuição previdenciária, de acordo com decisão do Supremo em setembro.

Sem esses impactos, a empresa teria registrado lucro líquido de R$ 14,4 milhões.

O Ebitda foi 38% menor em comparação ao mesmo período do ano anterior, chegando a R$ 207,7 milhões. A receita operacional líquida recuou 1,1% no ano, chegando a R$ 2,514 bilhões.

O Bradesco BBI afirmou que o lucro Ebitda da Iochpe-Maxion supera em 26% suas estimativas, e em 22% as estimativas do mercado. O banco manteve a avaliação em outperform (expectativa de valorização acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 20, frente preço anterior de R$ 14,20.

O Credit Suisse afirmou que o desempenho da Iochpe-Maxion está “muito melhor, mas ainda não está bom”. A empresa manteve rating em outperform, mas reduziu o preço-alvo de R$ 25 para R$ 19. E também cortou a projeção do Ebitda em 2021 em 9%, para R$ 1,2 bilhão; e o Ebitda em 2022 em 6%, para R$ 1,3 bilhão.

PetroRio (PRIO3, R$ 32,23, -0,62%)

A PetroRio apresentou prejuízo de R$ 110,59 milhões. A perda é 9,2% maior do que a do mesmo período do ano anterior.

A receita total cresceu 22% no ano, para R$ 488,69 milhões. O Ebitda subiu 63%, para R$ 308,97 milhões. O Ebitda avançou 63%, para R$ 308,97 milhões. A depreciação cresceu 66%, para R$ 200,95 milhões.

Guararapes (GUAR3, R$ 14,56, +5,97%)

A Guararapes informou que vai emitir até R$ 1,4 bilhão em debêntures.

Dimed (PNVL3, R$ 20,30, +0,05%)

O Grupo Dimed, dono da rede de farmácias Panvel e da distribuidora de medicamentos Dimed, informou nesta terça-feira que seu conselho de administração convocou assembleia de acionistas para votar proposta de conversão de ações e migração para o Novo Mercado da B3.

A proposta prevê converter ações preferenciais em ordinárias na razão de 0,8 ação ordinária para cada ação preferencial convertida, e migração para o Novo Mercado.

Como o assunto ainda será votado, o conselho aprovou de imediato a adesão ao Nível 2 de governança corporativa da B3.

“Nada obstante, a companhia confirma que solicitará o ingresso no do Novo Mercado caso a unificação das classes de suas ações venha a ser aprovada nas assembleias acima referidas”, afirmou a Dimed, que em julho concluiu uma oferta restrita de ações, operação que movimentou R$ 1 bilhão.

Copasa (CSMG3, R$ 47,49, +3,08%) e Hapvida (HAPV3, R$ 68,50, +4,85%)

O Conselho da Copasa recomendou o desdobramento de ações ON na proporção de um para três. Já o conselho de administração da Hapvida aprovou o desdobramento de suas ações ordinárias na proporção de uma para cinco. O tema será levado à discussão, em assembleia geral extraordinária que acontece dia 19 deste mês

(Com Reuters, Agência Estado e Bloomberg)

Você sabe o que é 3×1? Assista de graça a estratégia de opções que busca triplicar o capital investido em um mês

SÉRIE GRATUITA

Curso de Fundos Imobiliários

Minicurso Renda Extra Imobiliária ensina como buscar uma renda passiva com Fundos Imobiliários começando com pouco

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.