Ação da Eneva salta 13,5% com notícia de que levou Urucu; Eletrobras salta 9% entre dividendos e rumor sobre CEO

Confira os destaques da B3 na sessão desta segunda-feira (1)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A volatilidade segue dando as cartas na sessão desta segunda-feira (1): após uma queda praticamente generalizada dos ativos na última sexta-feira (29) no Ibovespa, o pregão foi de ganhos para o índice.

A maior alta ficou para os ativos da Eneva (ENEV3, R$ 71,06, +13,51%), após a notícia do Brazil Journal de que venceu a disputa do polo Urucu, da Petrobras (PETR3, R$ 28,11, +2,85%; PETR4, R$ 27,53, +3,15%). A estatal, por sua vez, viu suas ações subirem mais de 3%.

Nesta sessão, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta de mais de 2%, acompanhando o movimento de recuperação nos mercados financeiros globais, após as fortes perdas da semana passada. As cotações responderam positivamente a avanços nas negociações por uma nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos, apesar das persistentes incertezas a respeito do coronavírus.

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O petróleo WTI para março encerrou a sessão com ganho de 2,59%, a US$ 53,55 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para abril avançou 2,38%, a US$ 56,35 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Ainda no radar, estão as informações de que a greve dos caminhoneiros de hoje não teve uma mobilização muito expressiva com demonstrações pacíficas  e as notícias não mostrando grandes multidões. “Distribuidores de combustível relatam que as bases estão funcionando normalmente. Importadores relatam fluxos normais em Santos. As atualizações do Ministério da Infraestrutura não mostram bloqueios de estradas”, aponta o Credit Suisse.

Destaque também para a Eletrobras (ELET3, R$ 30,83, +7,46%; ELET6, R$ 31,32, +8,98%), maior queda do Ibovespa em janeiro com mudança de CEO e sinalização de privatização mais longe. Nesta sessão, os ganhos foram expressivos. No radar do dia, a estatal informou que seu conselho de administração aprovou na sexta-feira o pagamento de dividendos intermediários no valor de R$ 2,29 bilhões.

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Além disso, atenção para a notícia, segundo Lauro Jardim, de que Ruy Schneider, do conselho de administração da Petrobras desde junho, é favorito para assumir a presidência da companhia. Ele também preside atualmente o conselho de administração da Eletrobras.

O Itaú (ITUB4, R$ 29,08, +2,67%), que divulgará seus resultados após o fechamento do mercado, viu suas ações subirem. Outros bancos como Bradesco (BBDC3, R$ 22,10, +2,13%; BBDC4, R$ 25,25, +2,06%), Santander Brasil (SANB11, R$ 40,80, +3,92%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 34,29, +1,27%), também avançaram com a visão positiva do Credit Suisse para 2021.

Os papéis do IRB (IRBR3, R$ 7,33, +1,81%), por sua vez, fecharam em alta. Os ativos abriram com ganhos de 1,53% (R$ 7,32) nesta segunda, entrando em leilão algumas vezes durante o dia. Na sexta-feira, a B3 informou que a ação seria negociada deste modo destacando que, “em momentos de volatilidade, o mecanismo de leilão promove uma melhor formação de preços com base em todas as ofertas de compra e venda disponíveis no mercado, resultado em maior proteção aos investidores”, afirmou a bolsa na ocasião.

Já no começo da tarde, a B3 informou a retomada das negociações contínuas das ações e derivativos de IRB. “Ressalta-se, contudo, que a volatilidade dos ativos permanecerá sendo observada pela B3 e pela CVM, e que o procedimento poderá ser alterado ao longo da sessão de negociação, inclusive com a retomada dos leilões”, informou a B3 em comunicado.

Os últimos dias foram de forte volatilidade para as ações do IRB: elas chegaram a recuar 7,7% na sexta-feira, conforme reguladores alertaram sobre os riscos de manipulação de mercado, um dia após os papéis da resseguradora dispararem cerca de 18%, com estratégias para replicar na B3 o caso da GameStop nos Estados Unidos (veja mais clicando aqui e aqui).

Vale (VALE3, R$ 91,27, +3,77%) avançou seguindo as empresas de mineração lá fora, que estão sendo puxadas pelo movimento em massa de investidores de varejo, que estão comprando prata e levando uma alta para mais de 10% do metal.

Ainda em destaques exportações de minério de ferro do Brasil em janeiro somaram 29 milhões de toneladas, alta de quase 9% ante o mesmo mês de 2020, apontaram dados do Ministério da Economia nesta segunda-feira, em meio a preços mais altos da commodity. No primeiro mês do ano, o valor médio das exportações foi de US$ 94,70 por tonelada, ante US$ 65,20 por tonelada em janeiro do ano passado.

Confira os destaques:

Eneva (ENEV3, R$ 71,06, +13,51%)

As ações da Eneva dispararam após reportagem afirmando que a companhia venceu disputa pelo polo Urucu. Em dezembro, a Petrobras divulgou ter recebido propostas vinculantes da 3R Petroleum Óleo e Gás (RRRP3) e da Eneva pelo polo localizado na Bacia do Solimões (AM) e disse que sua diretoria-executiva aprovara nova rodada de ofertas vinculantes dentro do processo de desinvestimento.

De acordo com o Brazil Journal, que citou fontes a par do assunto, a Petrobras escolheu a Eneva como vencedora da concorrência por Urucu e as companhias agora vão negociar os termos do contrato, o que ainda pode levar meses.

Reportagem do Brazil Journal nesta segunda-feira afirmou que a 3R ofereceu US$ 1,1 bilhão pelo ativo, enquanto a Eneva propôs US$ 600 milhões. A proposta da 3R, porém, tinha condicionantes que a inviabilizavam.

No final de 2020, a Petrobras informou que os valores de propostas pelo polo citados em notícias veiculadas na mídia, de US$ 1 bilhão e de US$ 600 milhões, guardavam “proximidade com as parcelas firmes”.

O BBI destaca que Urucu é o único ativo produtivo da bacia do rio Solimões, que é a maior reserva de óleo e gás fora da costa brasileira. Seus sete campos produzem 17 mil barris de petróleo por dia, e 5,5 milhões a 6 milhões de metros cúbicos de gás, vendidos à distribuidora Cigás por meio do gasoduto de 661 km entre Urucu e Manaus. Por sua vez, a Cigás revende 97% desse gás às geradoras de energia.

Na avaliação do Bradesco, Urucu é a chave para tornar a exploração viável nessa região remota do país, à medida que poderia elevar a produção de Urucu, de forma a substituir petróleo e diesel, mais caros, que são usados por indústrias da região.

Se a Eneva levar Urucu, poderia passar a produzir gás para indústrias no Norte do país, que não têm acesso à rede de gás do pré-sal. No futuro, seria possível renegociar a capacidade para aumentar o volume do gasoduto entre Urucu e Manaus para atingir mais consumidores na capital do Amazonas e, eventualmente, desenvolver as operações na reserva de Juruá, a 110 km de Urucu.

Em um novo cenário para a empresa, o Bradesco diz presumir que a Eneva elevará a produção de gás a 4 milhões de centímetros cúbicos por dia até 2030 com essa nova linha de negócios, vendendo o gás a US$ 10 por milhão de Btu, ou US$ 2 por milhão de Btu, em lucro bruto. Isso significa a adição de R$ 7,3 em seu preço-alvo para a empresa.

O banco mantém avaliação neutra (expectativa de valorização dentro da média do mercado) para a Eneva, com um novo preço-alvo de R$ 64 para 2021. Em caso de aquisição de Urucu, a Eneva deve ter valorização de 26% em 2021, afirma o banco. Em caso de não obter a compra, indica desvalorização de 15% em 2021, com o preço-alvo a R$ 53.

Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 29,08, +2,67%)

O Itaú Unibanco inicia a temporada de resultados para os grandes bancos nesta segunda-feira após o fechamento do mercado. A expectativa dos analistas, segundo consenso Bloomberg, é de lucro líquido recorrente de R$ 5,42 bilhões.

Segundo o UBS BB, após uma forte redução nas despesas de provisionamento no terceiro trimestre, a visão é que essas despesas devam cair mais gradualmente daqui para frente (inclusive para o quarto trimestre de 2020). “Como positivo, devemos ver as receitas com tarifas em recuperação no quarto trimestre e algum crescimento (3%) em 2021. Neste ponto, oportunidades de surpresas positivas pelo lado das despesas parecem mais limitada, com nossa expectativa de crescimento de 0,2% para 2021 (abaixo da inflação)”, avaliam os analistas do banco.

Ainda sobre bancos, o Credit Suisse destacou ter uma visão positiva sobre o setor para 2021. Na avaliação da equipe de análise, a conjunção de taxas de juros mais altas, crescimento do crédito de entre 7% e 8% e controle de custos indicam um ciclo de ganhos para os quatro grandes bancos brasileiros. A projeção é de que haja ganhos de 27% em 2021 e 15% em 2022.

Na avaliação do banco, a qualidade dos ativos será menos impactada pela pandemia do que foi antecipado, e as provisões dos bancos são adequadas para acomodar a alta da inadimplência, que deve atingir seu pico no segundo semestre. O Credit prevê que o retorno sobre o patrimônio líquido suba a 17% em 2022.

Os ganhos em 2021 devem ser impulsionados não só pela queda de provisões, mas pelo aumento do crédito no varejo. O banco diz esperar que o ganho líquido com juros cresça ao menos 2% em 2021, e 9% em 2022, uma perspectiva que afirma considerar conservadora.

O banco diz acreditar que a margem de crédito deve atingir seu nível mais baixo no quarto trimestre de 2020, e melhorar em sequência devido a uma melhor carteira de empréstimos, impulsionando as margens em 2021.  Os bancos devem continuar em sua trajetória de corte de gastos, com os gastos operacionais se mantendo no mesmo nível em 2021, e crescendo apenas 2% em 2022, abaixo da expectativa. A digitalização de clientes, significativamente acelerada pela pandemia, o uso maior de serviços em nuvem e outras iniciativas de tecnologia da informação estão criando oportunidades significativas para cortes, afirma o Credit. Esses cortes de custos devem contribuir para que os bancos se contraponham à concorrência das fintechs.

Além do cenário positivo, os bancos têm um valor excessivamente descontado globalmente, afirma o Credit Suisse. Há também oportunidades para criação de negócios, como a participação do Itaú Unibanco na XP, o banco digital Next, do Bradesco, e a aquisição de um serviço de gestão de ativos pelo Banco do Brasil.

O Credit reiterou sua avaliação de outperform (perspectiva de valorização acima da média do mercado) para Itaú Unibanco, Santander Brasil, Bradesco e Banco do Brasil. O Itaú Unibanco é sua “top pick” (preferida); o Credit diz ver também ganhos acima do consenso em 2021 para Santander e Bradesco, mas vê que o mercado tem uma visão excessivamente conservadora em relação ao Santander.

Espaçolaser (ESPA3, R$ 20,98, +17,21%)

A Espaçolaser fez sua estreia na B3 nesta segunda-feira após a sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) captar R$ 2,64 bilhões.

A dona da Espaçolaser usará recursos do IPO para comprar participações em controladas, comprar unidades de franqueados e para expansão. O preço foi fixado a R$ 17,90 por ação, no centro da faixa indicativa.

A oferta base era de 122.556.860 ações, sendo 67.039.106 ações da tranche primária e 55.517.754 da tranche secundária. O lote adicional era de até 19.447.168 e o suplementar de até 18.383.529 ações, também de titularidade dos acionistas vendedores – do total extra de 37,83 milhões, a companhia vendeu 25,02 milhões.

A rede tem 554 lojas e uma receita líquida anual na casa de R$ 650 milhões. Nos nove primeiros meses de 2020, a empresa registrou um prejuízo líquido de cerca de R$ 65 milhões, mediante o efeito da pandemia, que deixou parte das lojas fechadas, por conta da quarentena. Em 2019, o lucro líquido registrado foi de R$ 65,4 milhões. Fundada há 16 anos, a empresa diz que, ao longo de sua trajetória, conquistou uma base de 3,6 milhões de clientes.

Segundo a companhia, o mercado de depilação no Brasil gira R$36 bilhões por ano, considerando os números de 2019, mas o espaço de crescimento ainda é grande. Isso porque o mercado de depilação a laser ainda é pouco difundido, atingindo apenas 4,9% da população brasileira. “A penetração em outros países (…) como Estados Unidos e Espanha, corresponde a, aproximadamente, 20% e 50%, respectivamente, evidenciando assim um grande potencial de crescimento deste mercado no País”, destaca a Espaçolaser no prospecto do IPO disponível no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Eletrobras (ELET3, R$ 30,83, +7,46%; ELET6, R$ 31,32, +8,98%)

A estatal Eletrobras informou que seu conselho de administração aprovou na sexta-feira o pagamento de dividendos intermediários no valor de R$ 2,29 bilhões. A companhia efetuará o pagamento dos dividendos em 19 de fevereiro de 2021, de acordo com comunicado divulgado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “A decisão de distribuição dos dividendos intermediários decorre da revisão da situação financeira da companhia e de sua liquidez”, afirmou. Terão direito aos valores acionistas que constem da base acionária da companhia em 3 de fevereiro.

O Credit Suisse afirma que a medida é positiva, mas afirma que o foco de investidores deve continuar a ser o processo de substituição do presidente.

Sobre isso, Ruy Schneider, do conselho de administração da Petrobras desde junho, é favorito para assumir a presidência da Eletrobras, segundo a coluna Lauro Jardim em O Globo.

IRB (IRBR3, R$ 7,33, +1,81%)

O Morgan Stanley descontinuou a sua cobertura para as ações do IRB, destacando que todas as projeções sobre o papel não devem mais ser consideradas.

“A nossa visão é de que a visibilidade nos lucros é muito limitada, em meio ao processo de estágio inicial de estabilização das operações, atualizações significativas para baixo no histórico dos números e também pela falta de guidance [projeções~] da administração. Não está claro como será a evolução a partir daqui e a gama de resultados é ampla”, avaliam.

No início de novembro, o Morgan Stanley, um dos poucos que ainda indicavam a compra das ações da empresa de resseguros, havia decidido colocar tanto a recomendação como o preço-alvo dos papéis em revisão.

Na última semana, os papéis do IRB estiveram no centro de uma nova polêmica. As ações chegaram a recuar 7,7% na sexta-feira, conforme reguladores alertaram sobre os riscos de manipulação de mercado, um dia após os papéis da resseguradora dispararem cerca de 18%, com estratégias para replicar na B3 o caso da GameStop nos Estados Unidos.

Unidas (LCAM3, R$ 26,00, -0,61%)

Na Unidas, Jayme Nicolato Correa renunciou ao cargo de integrante do conselho de administração.

CCR (CCRO3, R$ 12,21, +0,74%)

A CCR informou alta de 1,7% no movimento do tráfego de veículos nas rodovias de sua administração entre os dias 22 e 28 de janeiro em comparação com 2020. A alta foi puxada pelos veículos comercias, que tiveram elevação de 11,9%.

O Bradesco BBI mantém avaliação de outperform para a CCR, com preço-alvo de R$ 18, frente os R$ 12,12 negociados no dia 29.

EzTec (EZTC3, R$ 37,93, +3,41%)

A Eztec  lançou o Eredità – empreendimento localizado no Parque da Mooca, na cidade de São Paulo, com um total de R$ 141 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV). Levando em conta que a Eztec detém 50% de participação sobre o projeto, o VGV é de R$ 70,9 milhões para a empresa.

Vale (VALE3, R$ 91,27, +3,77%)

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu na sexta-feira prorrogar por mais 15 dias úteis o processo de mediação do principal acordo sobre a tragédia de Brumadinho (MG). A extensão do prazo atendeu um pedido da mineradora Vale,  responsável pelo rompimento da barragem que causou impactos em diversas cidades no entorno do Rio Paraopeba e deixou 270 mortos no dia 25 de janeiro de 2019. A tragédia completou dois anos na última segunda-feira (25).

Magazine Luiza (MGLU3, R$ 24,93, -1,35%)

O Magazine Luiza decidiu ampliar sua atuação no mercado de financiamento de máquinas agrícolas brasileiro, por meio do Consórcio Magalu, que negocia cartas de crédito. Em 2020, a unidade dobrou sua equipe dedicada às vendas para 600 pessoas, e ampliou as faixas de renda de entre R$ 60 mil e R$ 120 mil para entre R$ 120 mil e R$ 300 mil. Como cada produtor pode juntar três cotas para aquisição, é em tese possível financiar máquinas mais caras, de até R$ 900 mil.

Conforme destaca o Bradesco BBI, o Magalu e outros varejistas realmente devem se tornar concorrentes mais diretos dos bancos com o tempo.

“Tê-los lutando no espaço agrícola pode soar contraintuitivo, no entanto. Em nossa opinião, alguns dos maiores varejistas podem começar a explorar produtos de crédito como forma de alavancar o relacionamento existente com os consumidores e também com os comerciantes parceiros. As iniciativas no espaço do agronegócio são interessantes, pois combinam oportunidades em um dos setores que mais crescem no país e também aproveitam um produto de financiamento único criado no Brasil, que é o consórcio. (…) Para oferecer o produto, o lojista ou outros participantes não precisam se tornar um banco, apenas um administrador de consórcios autorizado pelo banco central. Isso cria uma oportunidade para os recém-chegados começarem a explorar oportunidades em produtos de crédito e investimento. Embora não seja um fluxo de receita relevante para os bancos de grande capitalização quando comparado aos produtos de crédito mais tradicionais, a administração de consórcios pode ser uma forma interessante de competir com os bancos no crédito. A iniciativa da Magalu é apenas um pequeno exemplo de como a concorrência no mercado de crédito pode se intensificar nos próximos anos”, apontam os analistas do BBI.

CSN (CSNA3, R$ 31,69, +4,24%)

Aposta da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) para a diversificação de seus negócios, a CSN Cimentos começa a operar nesta segunda como empresa independente. É o primeiro passo para a companhia realizar uma oferta pública inicial de ações, a exemplo da CSN Mineração, focada em minério de ferro.

Oi (OIBR3, R$ 2,26, +8,65%), Tim (TIMS3, R$ 13,31, +0,08%), Telefônica (VIVT3, R$ 45,93, +1,62%) e Claro 

O Itaú BBA comentou o anúncio por TIM e Telefônica Brasil sobre a assinatura da Oi Móvel após um leilão em que TIM, Telefônica e Claro foram declaradas vencedoras. O valor da transação deve ser de R$ 16,5 bilhões, dos quais a TIM vai desembolsar 44%, Telefônica 33% e Claro 23%.

O Itaú vê a transação como positiva por levar a sinergias operacionais para ambas as empresas, permitindo maior investimento em qualidade do serviço, levando a melhora da experiência do consumidor. A conclusão da operação ainda depende da aprovação de Cade e Anatel, o que o banco diz esperar que ocorra no final de 2021.

(Com Agência Estado, Reuters e Agência Brasil)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.