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Acionar ou não? Utilizar serviços do seguro do carro gera perda de desconto

Segundo o Sincor-SP, os bônus pela não-utilização dos serviços vão de 5% até 30%, dependendo da recontratação

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Acionar o seguro, quando é necessário reparar o carro, nem sempre é bom negócio. Quando o cliente renova o contrato com a empresa, após um ano de utilização, ganha bônus, que são revertidos em descontos no prêmio (preço do seguro), caso não tenha utilizado os serviços previstos.

“Cada seguradora tem mais ou menos seu critério, mas normalmente o desconto é de 5% depois do primeiro ano”, explicou o presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo), Leôncio de Arruda. Depois disso, o desconto vai se acumulando: 10% na segunda renovação, 15% na terceira, e chega até 30%, no quinto ano.

Entenda

Dessa maneira, imagine que o valor do seguro seja, sem o bônus, de R$ 3 mil, enquanto que a franquia custa R$ 1,5 mil. Se o reparo do auto custa R$ 1,6 mil, por exemplo, não compensa acionar a empresa: pagando a franquia, o gasto com o conserto é praticamente o mesmo.

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Se esse for o primeiro ano em que o consumidor é cliente da companhia, perderá um desconto de R$ 150 – ou 5% – quando for fazer a renovação. Se o bônus for de 20%, por exemplo, o prejuízo em acionar o seguro é ainda maior: de R$ 600.

Já em 30%

Caso o motorista já possua o teto de 30% de desconto pela não-utilização dos serviços, ele perde, gradativamente, essa percentagem à medida que for acionando o seguro.

“A pessoa tem que ver qual será o gasto com o conserto e qual o prejuízo em acionar a franquia. Lembrando sempre que o desconto permanece, mesmo que a pessoa troque de carro, porque o seguro está no nome dela”, finalizou.