Ações de bancos caem mais de 2% e só 3 ações do Ibovespa fecham em alta; Cielo cai 6,6% e Iochpe salta 8% com recomendações

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta sexta-feira (18)

Lara Rizério

Serviços bancários foram destaque na aceleração dos preços no período

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SÃO PAULO – Após um início de sessão morno, o Ibovespa passou a registrar perdas expressivas e fechou em forte queda na sessão desta sexta-feira (18), acompanhando o exterior e também monitorando os riscos fiscais domésticos. Bancos fecharam com perdas expressivas, caso de Banco do Brasil (BBAS3, R$ 31,34, -2,52%), Itaú (ITUB4, R$ 23,10, -2,49%), Santander Brasil (SANB11, R$ 27,34, -2,57%) e Bradesco (BBDC3, R$ 18,77, -1,78%;BBDC4, R$ 20,08, -2,38%), com baixa de cerca de 2%.

As aéreas Gol (GOLL4, R$ 20,10, -4,78%) e Azul (AZUL4, R$ 28,20, -2,46%) caíram, com destaque para a primeira, assim como a CVC (CVCB3, R$ 17,28, -2,92%), também seguindo o exterior com as preocupações de crescimento nos casos de coronavírus na Europa, com mais de 10 mil novas infecções na França, o que também afetou as aéreas e de empresas de viagens por lá.

Apenas três ações do Ibovespa registraram ganhos, com destaque para a Suzano (SUZB3, R$ 50,05, +2,10%) em uma sessão de disparada para o dólar (o que beneficia a companhia por ela ser exportadora). A divisa americana saltou 2,77%, a R$ 5,3767 na venda. Do mesmo setor, a Klabin (KLBN11, R$ 25,19, -0,87%) fechou com leves perdas.

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De acordo com o Foex, que mudou a data de publicação dos preços das commodities chinesas do segmento de terça para sexta, os preços da celulose de fibra curta na China tiveram alta de US$ 4 a tonelada (t) na semana, para US$ 448 a tonelada, enquanto a celulose de fibra longa subiu US$ 3 para US$ 585/ t. Os aumentos dos preços da fibra longa anunciados recentemente para setembro continuaram sendo implementados gradualmente na China (com alta de cerca de US$ 16/ t em relação ao final de agosto).

“Esperamos que os preços da celulose de fibra longa continuem subindo nas próximas semanas, enquanto a fibra curta deve permanecer dentro de uma faixa mais limitada até que uma potencial tendência de alta seja iniciada no último trimestre do ano”, afirmam os analistas do BBI, destacando ver uma melhora na percepção do mercado sobre a commodity. O banco ressalta ainda que, recentemente, a Asia Symbol anunciou reajuste de preços.

Os frigoríficos também registraram resiliência em meio à forte queda dos mercados. JBS (JBSS3, R$ 23,27, -0,05%), Minerva (BEEF3, R$ 13,14, -0,15%) e Marfrig (MRFG3, R$ 16,43, -0,67%) fecharam quase estáveis, enquanto BRF (BRFS3, R$ 20,94, -1,97%) teve uma queda mais acentuada.

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Também no radar das empresas do setor, está a notícia de um novo caso de febre suína africana confirmado na Alemanha, segundo o Ministério de Agricultura do país. Segundo relatório do Bradesco BBI, a nova confirmação eleva para sete o número total de casos no estado de Brandenburg na semana. O banco está monitorando o risco de a doença se espalhar na União Europeia, o que pode elevar a aposta em ações do setor de proteína animal no Brasil. A Alemanha representa 5% da produção mundial de carne suína, enquanto a União Europeia representa 25%. Com isso, a oferta mundial de carne pode ser impactada, elevando os preços.

Ao lado de Suzano e RD (RADL3, R$ 115,47, +1,29%), as ações do Magazine Luiza (MGLU3, R$ 87,16, +0,07%) foram as únicas a conseguirem fechar em alta na sessão, ainda que muito próximas à estabilidade. O Conselho de Administração da varejista aprovou proposta para desdobrar ações e, com isso, o papel MGLU3 acabou se afastando um pouco do dia negativo para o setor. As empresas do segmento mais uma vez acompanharam o dia negativo das techs americanas, com baixa de 3,17% para a Apple, de 1,79% para a Amazon, com baixa de 1,07% para o índice Nasdaq. Assim, B2W (BTOW3, R$ 94,19, -3,21%), Via Varejo (VVAR3, R$ 17,43, -3,60%) e Lojas Americanas (LAME4, R$ 29,40, -2,36%) voltaram a ter perdas.

Siderúrgicas como Usiminas (USIM5, R$ 10,96, -4,20%) e Gerdau (GGBR4, R$ 20,96, -2,24%), além da mineradora Vale (VALE3, R$ 61,66, -0,68%), buscaram registrar ganhos no início da sessão com a recuperação do minério após três dias de queda da commodity, mas também fecharam em queda, com destaque para Usiminas (que subiu forte na véspera por conta da recomendação elevada pelo Credit Suisse). Nessa sessão, repercutiram na cotação da commodity as expectativas de maior demanda da China. Os contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam em alta de 1,58%, cotados a 803.000 iuanes, equivalente hoje a US$ 118,82.

Já a Petrobras (PETR3, R$ 21,94, -2,23%;PETR4, R$ 21,65, -2,26%), após a alta de cerca de 2% da véspera com petróleo, registrou baixa.

Nesta sessão, os preços do petróleo ficaram praticamente estáveis, pressionados depois de um comandante líbio afirmar que os bloqueios às exportações do país serão suspensos por um mês, mas apoiados por sinais positivos provenientes de uma reunião da Opep+.  Tanto petróleo norte-americano quanto o Brent, referência internacional, acumularam ganhos na semana, após a Arábia Saudita pressionar aliados pela manutenção das cotas de produção, o furacão Sally interromper bombeamento de petróleo nos EUA e bancos –incluindo o Goldman Sachs– projetarem um déficit de oferta.

O petróleo Brent LCOc1 fechou em queda de US$ 43,15 por barril, mas apurou ganho de 8,3% na semana. Já os contratos futuros do petróleo dos EUA CLc1 subiram para US$ 41,11 o barril, acumulando alta de 10,1% na semana.

No radar da Petrobras, ainda está o julgamento sobre venda de ativos no Supremo Tribunal Federal (STF), que teve início nesta sexta-feira com a votação do relator do processo, Edson Fachin: os ministros têm até o dia 25 para votar. Saiba mais clicando aqui. 

Entre as recomendações, a ação da Iochpe-Maxion (MYPK3, R$ 14,15, +8,35%) subiu forte, chegando a ter alta de quase 10% após ter a recomendação elevada pelo Bradesco BBI, enquanto a Cielo (CIEL3, R$ 4,26, -6,58%) caiu mais de 6% após ter a recomendação reduzida pelo JPMorgan para equivalente à venda. Saiba mais sobre as recomendações que movimentaram as ações nesta sessão e na semana clicando aqui. 

A Sabesp (SBSP3, R$ 47,47, -0,04%) chegou a ver  suas ações subirem – mas depois amenizarem acompanhando o movimento mais negativo do mercado – com a notícia de que o diretor metropolitano, Paulo Massato Yoshimoto, deixará o cargo e será substituído por Ricardo Daruiz Borsari, atual Diretor de Sistemas Regionais. De acordo com o Valor Econômico, a saída do executivo foi considerada por analistas e investidores como um bom sinal para a possível privatização da empresa. Segundo fontes do jornal, Massato era um dos executivos que mais se opunha à venda da Sabesp.

Confira os destaques:

Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
SUZB3 2.10118 50.05
RADL3 1.28947 115.47
MGLU3 0.06889 87.16

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
CIEL3 -6.57895 4.26
LREN3 -4.97188 42.24
BPAC11 -4.96739 75.76
IRBR3 -4.90694 5.62
GOLL4 -4.78446 20.1

Aura (AURA32, R$ 65,69, +1,39%)

A Aura Minerals anunciou o primeiro carregamento de ouro da mina Gold Road, localizada no Arizona, Estados Unidos. Foi o primeiro embarque desde a aquisição da empresa pela Aura, ocorrida em março deste ano. Foram embarcadas 582 onças de ouro equivalente, correspondente a aproximadamente uma semana de produção.

Segundo o Credit Suisse, a notícia é positiva. O banco calcula que a empresa esteja a caminho de atingir seu guidance de produção de 9 a 10 mil onças de ouro equivalente em 2020 nesta unidade.

Petrobras (PETR3, R$ 21,94, -2,23%;PETR4, R$ 21,65, -2,26%)

A Petrobras começou o processo de venda de suas ações na empresa Araucária Nitrogenados (ANSA), no estado do Paraná. A operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia.

A ANSA, que está hibernada,possui uma unidade industrial de fertilizantes nitrogenados localizada em Araucária, no estado do Paraná. Sua capacidade de produção é de 1.975 t/dia de ureia e 1.303 t/dia de amônia.

Ainda sobre a Petrobras, o Estado de S.Paulo noticiou que a empresa estuda retomar o plano de captar recursos no mercado de dívida local, por meio da emissão de debêntures de infraestrutura.

No radar da companhia, o Plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) começou a julgar nesta sexta o pedido das Mesas da Câmara dos Deputados, do Senado e do Congresso para impedir a venda pela Petrobras de suas refinarias. No pedido ao STF, as mesas legislativas argumentaram que a eventual venda das unidades iria contra uma decisão anterior da própria corte no ano passado, segundo a qual é necessário aval do Congresso para a venda de ativos de uma empresa-matriz.

O processo no STF vai ser julgado em momento em que ganham força pressões políticas e de sindicatos de trabalhadores contra os planos de desinvestimentos da Petrobras, em campanha denominada “Petrobras Fica”.

Conforme a assessoria de imprensa do STF, o julgamento ocorrerá no plenário virtual, estendendo-se até o dia 25 de setembro, e deve ter a participação dos 11 ministros. Adicionalmente, em nota, os ministérios da Economia, de Minas e Energia e o Tribunal de Contas da União (TCU) se mostraram favoráveis à continuidade do processo de venda das refinarias da Petrobras.

Conforme destaca a equipe de análise da XP, o Supremo Tribunal Federal decidiu (por 9 votos a favor e 2 contra) em 2019 que o desinvestimento de subsidiárias de empresas estatais não necessita de aprovação do Congresso. Tal aprovação apenas seria necessária para caso de privatizações das empresas diretamente detidas pelo Estado. “Além disso, notamos que o desinvestimento das refinarias da Petrobras está ocorrendo segundo determinação do órgão antitruste CADE, para encerrar as investigações sobre práticas anticompetitivas da empresa no segmento de refino”, destaca a XP.

“Acreditamos que o julgamento do STF será tema de grande importância para a avaliação das ações da Petrobras, embora notemos que vemos um risco-retorno positivo nas ações sem assumir a execução do plano de desinvestimentos em nossas estimativas”, aponta. Veja mais clicando aqui. 

O ministro do Supremo Edson Fachin começou a votação, votando para suspender a criação e a alienação de subsidiárias via desmembramento da estatal empresa-matriz com o simples intuito de alienação dos ativos. Fachin é o primeiro a votar por ser relator.

Cielo (CIEL3, R$ 4,26, -6,58%)

A Cielo teve a recomendação reduzida de neutra a underweight (exposição abaixo da média) pelo JPMorgan, vendo preço-justo de R$ 4, e apontando que não está clara uma virada para a companhia.

Klabin (KLBN11, R$ 25,19, -0,87%)

A Klabin divulgou um laudo de avaliação sobre o valor de contrato de licença para uso de marca com a Sogemar, dona da marca Klabin. Segundo a empresa, o valor é de R$ 1,046 bilhão, segundo estudo elaborado pela consultoria e auditoria Deloitte bom base no fluxo de caixa descontado proveniente dos pagamentos futuros estimados de royalties. Já a estimativa feita pela Kantar identificou valor de R$ 1,1 bilhão, aplicando variáveis de contribuição e força da marca.

Iochpe Maxion (MYPK3, R$ 14,15, +8,35%)

O Bradesco BBI elevou a recomendação de Iochpe Maxion para outperform (desempenho acima da média) com um novo preço-alvo de R$ 18 para 2021, ante um preço-alvo anterior de R$ 16. O banco havia rebaixado a empresa para o rating Neutro em janeiro, e desde então a ação caiu 44%. Agora, o banco eleva sua recomendação devido à recuperação mais rápida que o esperado das receitas e à perspectiva de que os cortes de custos do segundo trimestre vão acelerar a recuperação da margem Ebitda no terceiro trimestre de 2020.

Além disso, a empresa está tratando da sua alta alavancagem financeiras, e o valuation está atrativo, com potencial de 38% de alta. A ação está operando com múltiplo de 5,8 vezes EV (Valor de mercado)/Ebitda 2021, um desconto de 16% sobre a média histórica.

JBS (JBSS3, R$ 23,27, -0,05%), Minerva (BEEF3, R$ 13,14, -0,15%), Marfrig (MRFG3, R$ 16,43, -0,67%) E BRF (BRFS3, R$ 20,94, -1,97%)

Mais um caso de febre suína africana foi confirmado na Alemanha, segundo o Ministério de Agricultura do país. Segundo relatório do Bradesco BBI, a nova confirmação eleva para sete o número total de casos no estado de Brandenburg na semana passada. O banco está monitorando o risco de a doença se espalhar na União Europeia, o que pode elevar a aposta em ações do setor de proteína animal no Brasil. A Alemanha representa 5% da produção mundial de carne suína, enquanto a União Europeia representa 25%. Com isso, a oferta mundial de carne pode ser impactada, elevando os preços. No setor, o banco tem rating Outperform para BRF e JBS.

Magazine Luiza (MGLU3, R$ 87,16, +0,07%)

O Conselho de Administração do Magazine Luiza aprovou, em reunião na última quinta-feira (17), a proposta de desdobramento de ações da companhia na proporção de um para quatro, informou a varejista em fato relevante.

A empresa informou que o presidente do Conselho convocará assembleia geral extraordinária para decidir sobre a proposta.

Após o desdobramento, o capital social permanecerá no montante de R$ 6,070 bilhões, dividido em
6,5 bilhões de ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Segundo o Magalu, a realização da operação de desdobramento tem como principal objetivo conferir melhor patamar para a cotação das ações a fim de torná-las mais acessível aos investidores.

Vale ressaltar que, apesar da queda de mais de 6% em setembro até o fechamento da véspera, as ações do Magalu registram a maior alta do Ibovespa em 2020, de 82,93%, com a companhia sendo considerada uma das “vencedoras na crise” com o aumento das vendas no online em meio à pandemia do coronavírus. Caso as ações se desdobrassem com base na cotação de fechamento da última quinta, o ativo MGLU3 abriria a sessão a um valor de R$ 21,77.

B3 (B3SA3, R$ 56,13, -0,97%)

A B3 teve um volume financeiro médio diário de R$ 31,394 bilhões em agosto, alta de 59,1% ante o mesmo mês de 2019. Em relação a julho, o avanço foi de 6,9%. O número de investidores ativos em ações em agosto cresceu 119,9% na comparação anual e chegou a 2,98 milhões.

Conforme aponta a XP, os dados foram positivos dada a capacidade da companhia de manter o alto patamar de volumes enquanto investidores esperavam volumes ainda menores no curto prazo pós-COVID. “Importante também lembrar que IPOs e follow-ons voltaram e, embora não sejam representativos na receita, ajudam o volume de médio e longo prazo”, ressalta.

Telefônica Brasil (VIVT4, R$ 46,55, -1,15%)

A Telefônica Brasil aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio relativo ao exercício social de 2020, no valor bruto de R$ 650 milhões. Para pessoas físicas e jurídicas tributadas, o valor será de R$ 0,30683743517 por ação ordinária, e de R$ 0,33752117869 por ação preferencial. O pagamento será feito até o final de 2021, com negociação ex-juros das ações após 28 de setembro.

Lojas Renner (LREN3, R$ 42,24, -4,97%)

A Lojas Renner aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio relativo ao exercício de 2020, no valor bruto de R$ 66.049 milhões, correspondentes a R$ 0,083344 por ação.
Farão jus aos juros os acionistas detentores de ações em 22 de setembro de 2020. A data do pagamento será definida na Assembleia Geral Ordinária de 2021.

Raia Drogasil (RADL3, R$ 115,47 +1,29%)

A Raia Drogasil aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio no valor bruto de R$ 0,030314292 por ação. O pagamento ocorrerá até 31 de maio de 2021. O benefício se aplica à posição acionária do dia 24 de setembro de 2020.

Copasa (CSMG3, R$ 49,10, -0,91%)

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) aprovou juros sobre o capital próprio referentes ao terceiro trimestre de 2020, no valor bruto de R$ 63.124 milhões. O valor por ação é de: R$0,4994236092. O pagamento ocorrerá em até 60 dias a partir de ontem (17), sendo que a data ex-jcp é 23 de setembro de 2019.

PetroRio (PRIO3, R$ 38,11, -2,68%)

A Petro Rio decidiu suspender os esforços para a emissão de notas representativas da dívida de sua subsidiária PetroRio Luxembourg devido às incertezas do mercado de óleo e à volatilidade recente nos preços da commodity. Segundo a empresa, estas questões tornaram a ocasião desfavorável para a realização da oferta, que será retomada quando as condições melhorarem.

Cyrela (CYRE3, R$ 23,02, -2,58%)

A oferta inicial de ações da construtora Cury (CURY3), subsidiária da Cyrela, saiu ontem a R$ 9,35 por ação, abaixo da faixa estimada e movimentou quase R$ 1 bilhão – mais precisamente, R$ 977,5 milhões. A faixa indicativa de preços ia de R$ 11 a R$ 14,30 por ação. As ações estreiam na B3 na próxima segunda-feira (21).

Biosev (BSEV3, R$ 4,82, -3,41%)

A Biosev teve um prejuízo líquido de R$ 281,3 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 66,5% ante o prejuízo de R$ 169 milhões registrado um ano antes. Segundo a empresa, os resultados foram impactados principalmente pela variação cambial, sendo parcialmente compensados pelo aumento da receita líquida e por maiores ganhos na liquidação e marcação a mercado de posições em derivativos.

A receita líquida da Biosev foi de R$ 2,6 bilhões, alta de 55,4%. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) foi de R$ 321 milhões, avanço de 10%.

Hapvida (HAPV3, R$ 62,74, -2,06%)

A Hapvida comprou a carteira de beneficiários da Plamheg Plano de Assistência Médica e Hospitalar do Estado de Goiás por R$23 milhões. A Plamheg conta com uma carteira de cerca de 18 mil beneficiários de planos de saúde concentrados na região de Anápolis e Goianésia (97%), com a carteira majoritariamente de planos coletivos corporativos (91%) e sinistralidade de 69,8% (últimos 12 meses, em junho/2020). A operação foi feita por meio da subsidiária integral Hapvida Assistência Médica.

Além disso, a Hapvida comprou a empresa Clínica Nossa Senhora Aparecida, que tem um hospital em Anápolis (GO) com 53 leitos. Em um imóvel arrendado pela empresa ao lado do hospital, serão instaladas uma clínica médica Hapvida com 13 consultórios para atendimento primário e uma unidade de diagnóstico.

CVC (CVCB3, R$ 17,28, -2,92%)

A CVC homologou o aumento de capital de R$301,740 milhões, por meio da emissão de 23.500.000 novas ações ordinárias, ao preço de emissão de R$12,84 por ação. Segundo a empresa, também foram atribuídos aos subscritores das novas ações 23.500.000 bônus de subscrição, na proporção de 1 bônus de subscrição para cada 1 ação subscrita.

Cada bônus de subscrição confere ao seu titular o direito de subscrever 1,33 ação ordinária da companhia. Em decorrência do aumento de capital, o capital social da companhia passará de R$664,977 milhões para R$966,717 milhões.

Enauta (ENAT3, R$ 10,90, +1,68%)

O presidente da Enauta, Lincoln Rumenos Guardado, vai deixar o cargo. Ele deve ser substituído por Décio Oddone, ex-diretor geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Combustíveis (ANP), que terá sua nomeação deliberada pelo Conselho de Administração em reunião convocada para o dia 21 de setembro de 2020.

Oi (OIBR3, R$ 1,80, -2,17%;OIBR4, R$ 2,63, -4,36%)

A Oi anunciou aos seus 12,5 mil funcionários que o retorno aos prédios da companhia não acontecerá até, pelo menos, 31 de janeiro de 2021, segundo o Estado de S.Paulo. A empresa está há seis meses com 81% de sua força de trabalho em esquema de home office. A decisão foi tomada após pesquisa interna mostrar que 93% dos empregados ganharam ou mantiveram qualidade de vida com o trabalho remoto.

Sabesp (SBSP3, R$ 47,47, -0,04%)

O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato Yoshimoto, deixará o cargo e será substituído por Ricardo Daruiz Borsari, atual Diretor de Sistemas Regionais. De acordo com o Valor Econômico, a saída do executivo foi considerada por analistas e investidores como um bom sinal para a possível privatização da empresa. Segundo fontes do jornal, Massato era um dos executivos que mais se opunha à venda da Sabesp.

A Janela de R$ 1 Trilhão: como os experts da XP identificam as ações com maior potencial de valorização da Bolsa

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.