Ação da Infracommerce (IFCM3) fecha em queda de 1,44% em pregão de estreia na B3

A operação de abertura de capital movimentou R$ 870 milhões e envolveu apenas investidores institucionais

Equipe InfoMoney

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A ação da Infracommerce (IFCM3) fechou o seu primeiro pregão na B3 em baixa, após uma sessão de volatilidade nesta terça-feira (4). Os papéis chegaram a subir 8,62%, a R$ 17,38, mas fecharam em queda de 1,44%, a R$ 15,77, movimentando um volume de R$ 24,38 milhões na sessão.

Após chegar a suspender sua Oferta Pública Inicial de Ações (IPO), a Infracommerce retomou o processo uma semana após a estreia prevista, reduzindo o preço inicial dos papéis, que ficou em R$ 16, 27% abaixo do piso da faixa, que de R$ 22 até R$ 28.

A operação movimentou R$ 870 milhões e envolveu apenas investidores institucionais, sem venda de ações para os investidores no varejo.

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A emissão primária foi de 54.375.000 ações ordinárias, podendo ser acrescida de lote suplementar de 8.156.250 papéis em até 30 dias. Com a oferta, o capital social da empresa ficou em R$ 942.129.936.

Os coordenadores da oferta foram Itaú (líder), além de BTG, Goldman Sachs e Morgan Stanley.

A Infracommerce é uma companhia de soluções digitais focada no negócio de e-commerce para o consumidor final pessoa física ou outras empresas na América Latina.

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A empresa tem operações no Brasil, México, Colômbia, Chile e Argentina e tem um modelo de negócio que visa elevar a presença online e melhorar o posicionamento da marca dos clientes.

A Infracommerce se diz a maior empresa de Full Service para negócios digitais, atuando com um conceito modular, reunindo plataforma, marketing, conteúdo, pagamento, logística e SAC em 3 núcleos centrais: Plataforma Omnichannel, Marketing & Vendas e Operações.

“O ecossistema de soluções digitais integradas compõe um ‘white-label digital ecosystem’ para marcas e indústrias terem controle sobre suas jornadas de digitalização do go-to-market por meio de uma experiência ao consumidor excepcional”, diz a companhia.

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A empresa é responsável pela operação de e-commerce de empresas como Ambev, Hershey’s, Nike, Motorola, Bayer, Ray Ban e Unilever.

Em 2020, a companhia teve um prejuízo de R$ 2,312 milhões, melhorando o resultado de um ano antes, quando teve prejuízo de R$ 7,888 milhões. O Ebitda aumentou quase 2,4 vezes, ficando em R$ 20,793 milhões, ao passo que a receita cresceu mais de 70%, a R$ 235,933 milhões.

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