Ação da CSN fecha em alta após resultado; Suzano e Klabin sobem 4% e Petrobras cai 2% com commodities

Confira os destaques da B3 na sessão desta sexta-feira (16)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Siderúrgicas foram destaque no noticiário desta sessão, com destaque para o resultado da CSN (CSNA3, R$ 19,53, +0,41%), que abriu com ganhos de 4% na B3, viu sua ação cair e depois voltou a subir, enquanto Usiminas (USIM5, R$ 11,32, +4,33%) foi destaque também com o noticiário sobre aumento de preços do aço no setor.

Na véspera, em meio à expectativa de resultados fortes, os papéis CSNA3 subiram 5,71%. No acumulado do ano, vale ressaltar, a ação da CSN já subiu mais de 35%, enquanto os pares Usiminas e Gerdau (GGBR4, R$ 22,82, +0,66%) registram ganhos de 18% e 15%, respectivamente.

Ainda no radar do setor, o Bank of America elevou a recomendação para as ações da Usiminas de neutra para compra, assim como o preço-alvo, que passou de R$ 10,50 para R$ 14, de forma a incorporar a projeção de alta nos preços do aço e do aumento da venda de automóveis no Brasil.

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Segundo aponta a equipe de análise, a queda do real foi compensada pelo aumento dos volumes de aço vendidos e pelos preços mais altos do minério de ferro, projetados para US$ 90 por tonelada em 2021. O BofA elevou a projeção para o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) de R$ 2,6 bilhões para R$ 2,9 bilhões.

Falando sobre alta de preços no setor, a CSN, durante teleconferência sobre os resultados, afirmou que vai aproveitar o momento para aplicar um novo ajuste de preços em novembro. De acordo com os executivos, a situação de desequilíbrio entre oferta e demanda de aço no Brasil deve persistir até o fim do primeiro trimestre de 2021, com forte movimento de recomposição de estoques de compradores da liga, acompanhado por uma recuperação de setores industriais.

De janeiro a agosto, a CSN elevou os preços de aços planos laminados a quente para setores como distribuidores em cerca de 40%, enquanto os aços laminados a frio tiveram incrementos acumulados de 29%, disse Martinez. Em outubro, a empresa elevou seus preços entre 11,75% e 13,5%, acrescentou.

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Martinez afirmou que os reajustes ocorreram para compensar diferenças de preços nos mercados internacionais, além de fortes altas nos custos com matérias-primas como minério de ferro e carvão, exacerbados por variações cambiais.

Quem também avançou foi o setor de papel e celulose, também com noticiário sobre as commodities e específico sobre empresas movimentando o setor. Os preços de celulose de fibra curta na China tiveram alta na semana (US$ 1,53 a tonelada), para US$ 451,48 a tonelada, o que impulsiona os ativos de Suzano (SUZB3, R$ 50,59, +4,61%) e Klabin (KLBN11, R$ 25,81, +3,99%).

Já sobre a Klabin, a companhia deu um passo importante em termos de governança corporativa. O BNDESPar e a Sogemar chegaram a um acordo quanto às condições consideradas adequadas para transferência das marcas à Klabin e a consequente suspensão do pagamento de royalties. Em relação ao instrumento de transação firmado, a Sogemar aceitou reduzir sua proposta de relação de troca de ações na incorporação. A BNDESPar, que antes era contrária aos termos iniciais, também manifestou seu apoio à implementação nos termos ajustados.

Já a Petrobras (PETR3, R$ 19,30, -2,48%; PETR4, R$ 19,33, -2,13%) registrou baixa em uma sessão de queda de cerca de 1% para os principais contratos futuros de petróleo do WTI e do brent, à medida que novas restrições impostas para conter o aumento no número de casos de Covid-19 afetam as perspectivas para o crescimento econômico e a demanda por combustíveis.

Também no radar, as ações da M.Dias Branco (MDIA3, R$ 37,04, +1,65%) avançaram após terem a recomendação iniciada com recomendação equivalente à compra pelos analistas do Bradesco BBI.

Já o BofA, além de elevar a recomendação de Usiminas, também reiniciou a cobertura para as ações ON da Eletrobras (ELET3, R$ 32,07, +0,50%), com recomendação de compra um preço-alvo de R$ 47, o que corresponde a um potencial de valorização de 49,2% em relação ao fechamento da ação na véspera.

Para a os papéis PN (ELET6, R$ 32,31, +0,72%), o preço-alvo é de R$ 51, o que corresponde a um potencial de valorização de 61,1% em relação ao valor de fechamento da véspera: “nós preferimos ELET6 em relação à ELET3 dado o prêmio por dividendo”, afirma.

Segundo os analistas do banco, ignorar as estratégias feitas no passado permitiu a mudança no case de investimentos da estatal. “Embora o resgate (total) dependa de uma privatização incerta, vemos as ações sendo negociadas a um valuation atrativo, mesmo em cenários conservadores como estatal”, avalia o banco.

Além do cenário-base do banco, com a ação a R$ 47 para ELET3, há outros dois cenários: o otimista e o pessimista. Caso a empresa seja privatizada, os analistas veem um potencial de valorização de 72% para o ativo. Já no cenário pessimista – caso a empresa volte para o “limbo” e se torne de novo ineficiente – as projeções para a companhia caem muito, mas os analistas veem um impacto de somente 7% para a ação.

Confira mais destaques:

CSN (CSNA3, R$ 19,53, +0,41%)

A CSN anunciou na noite de quinta-feira (15) que reverteu prejuízo no terceiro trimestre, atingindo lucro de mais de R$ 1 bilhão. No ano anterior, tivera prejuízo de mais de R$ 870 milhões no mesmo período.

Além disso, o resultado líquido da companhia, de mais de R$ 1,26 bilhão, também foi quase o triplo do obtido no segundo trimestre, de R$ 445,9 milhões. Veja mais clicando aqui. 

Conforme destaca o Credit Suisse, o trimestre foi forte, principalmente devido aos embarques de minério de ferro, juntamente com um cenário melhor de preços. “Mas a CSN também se beneficiou de uma melhor situação da demanda doméstica de aço e um paridade de importação descontada para aumentar seus embarques domésticos e para implantar aumentos de preços”, avaliam Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, analistas do Credit Suisse.

O fluxo de caixa livre ficou positivo em R$ 2,98 bilhões, sustentado por um Ebitda mais forte e uma queda acentuada dos estoques , o que reduziu a dívida líquida sequencialmente em R$ 2,5 bilhões, para R $ 30,6 bilhões, e trouxe a alavancagem para uma relação entre a dívida líquida e o Ebitda de 3,7 vezes (ante 5,2 vezes no segundo trimestre de 2020). Além disso, a CSN revisou seu guidance de 3 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda para 2,5 vezes em 2021.

Ribeiro e Galvão também destacam que a companhia aumentará em 10% o preço dos aços planos em novembro (assim como a Usiminas). Isso, junto com a sólida demanda, pode levar a resultados ainda mais fortes no futuro. A recomendação para as ações CSNA3 é outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 19,00.

O Itaú BBA também ressaltou os resultados como sólidos e manteve recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 18 para os ativos.

Ainda no radar do setor, o IABr (Instituto Aço Brasil) divulgou suas estatísticas para setembro de 2020. A venda doméstica de aços longos, usados no setor de construção, cresceu 11% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Aços planos tiveram aumento de 12% na mesma comparação. Mas a exportação de aços planos finalizados caiu 48%, e a de aços longos, caiu 21%.

Análise do Credit Suisse divulgada na manhã de sexta-feira indicou que a produção de aços finalizados aumentou 5% entre agosto e setembro e caiu 3% na comparação com setembro de 2019. A penetração das importações como percentual do consumo aparente subiu 0,3 ponto percentual no caso de aços planos, para 8,5% do mercado. E caiu 0,9 ponto percentual para aços longos.

Segundo análise do Credit Suisse, os dados indicam que “o pior já passou”, e há sinais de apoio ao crescimento vindos de grandes empreendimentos e do setor de atacado, assim como do setor industrial. O banco destacou as ações da CSN e da Gerdau.

Magazine Luiza (MGLU3, R$ 25,80, +1,14%)

O Magazine Luiza comprou a escola digital de negócios ComSchool, por valor não revelado. A empresa diz que buscará ampliar a capacidade de negócios de seus 32 mil vendedores cadastrados. A ComSchool oferece cerca de 200 cursos em marketing digital, e-commerce e redes sociais.

“A notícia é positiva para o Magazine Luiza, especialmente sob a ótica da sua estratégia de longo prazo, pois demonstra que a companhia segue firme no seu ideal de digitalização do varejo brasileiro, sem preconceitos com canal e/ou ramo de atividade”, avalia a Levante Ideias de Investimentos.

Klabin (KLBN11, R$ 25,81, +3,99%)

A Klabin informou na quinta-feira que a Sogemar e BNDESPar fizeram acordo por meio do qual a Sogemar aceitou reduzir o valor pedido para ser incorporada pela Klabin.

Segundo o fato relevante, a nova proposta para incorporação da Sogemar prevê a emissão de 69.394.696 ações ON.

Com isso, o valor para incorporação seria de R$ 274 milhões, sendo este o valor de referência. A proposta anterior era de emissão de 92.902.188 ações.

Contudo, vale ressaltar que o valor de mercado da proposta ainda é próximo ao anterior, representando R$ 362,6 milhões (a preços de 15 de outubro).

O acordo diz respeito ao valor demandado pela Sogemar, que é de membros da família Klabin, pelo uso da marca Klabin e derivadas.

O Bradesco BBI manteve recomendação de outperform (de performance acima da média do mercado) para a Klabin, destacando que a notícia é positiva.

Para os analistas do banco, é possível que a assembleia de 30 de setembro sobre o tema seja adiada (para 15 de dezembro, segundo a Klabin, mas os analistas avaliam que pode ser antes).

O acordo pode marcar o fim aos royalties pagos pela empresa à família controladora da Klabin. A Sogemar pertence a membros da família Klabin e detém a marca Klabin e derivadas (ou seja, Klabin Boards, Klabin Carrier Board, Klabin Freeze Board, Klabin Liquid Board, Klabin Liquid Board, Klabin Rigid Board e Klabin X Rigid Board). Assim, a aprovação pode ser um grande passo para a melhora da governança corporativa.

Ainda no radar do setor de papel e celulose, os preços de celulose de fibra curta na China tiveram alta na semana (US$ 1,53 a tonelada), para US$ 451,48 a tonelada.  “No longo prazo, acreditamos que os níveis de preço atuais não sejam sustentáveis, na medida em que se encontram há muito tempo abaixo do custo marginal (US$ 500 a tonelada, em nossa opinião). Adicionalmente, esperamos que uma recuperação da demanda na China seja gatilho para um movimento de recomposição de estoques”, avalia a XP Investimentos.

Totvs (TOTS3, R$ 28,88, +1,55%) e Linx (LINX3, R$ 36,15, +1,54%)

A Totvs arquivou o documento F4 na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC. Na prática, o documento a inscreve como uma companhia estrangeira no mercado americano, e com isso aumenta a pressão sobre os conselheiros independentes da Linx. A ausência do documento era um dos argumentos usados para não levar a proposta da Totvs à assembleia de acionistas que decidirá o futuro da companhia, conforme destaca a Coluna do Broad.

“Com o arquivamento, a Totvs mostra mais uma vez sua forte intenção de adquirir a Linx e os investidores ganharam mais uma evidência de que ela está dando todos os passos necessários para participar do processo de aquisição”, avaliam os analistas do Bradesco BBI.

EZTec (EZTC3, R$ 37,24, -2,00%)

A EZTec reportou queda de lançamentos e de vendas no terceiro trimestre de 2020. Os lançamentos caíram 15%, e as vendas, 2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo o Credit Suisse, a empresa vem tendo dificuldades em aprovar novos projetos. As vendas líquidas atingiram R$ 305 milhões, valor próximo ao mesmo nível do ano anterior.

O Credit Suisse avaliou na manhã de sexta-feira que, mesmo com perspectivas pouco animadoras no curto prazo, a perspectiva no longo prazo é positiva, e manteve sua avaliação de outperform (performance acima da média do mercado) para a ação.

Tenda (TEND3, R$ 30,50, +1,30%)

A incorporadora Tenda reportou alta das vendas no terceiro trimestre de 2020. A companhia destaca os 17 empreendimentos lançados no período, melhor marca trimestral de sua história.

O valor geral de vendas (VGV) destes projetos é de R$ 984,2 milhões, valor que correspondem a um crescimento de 29,3% em relação ao mesmo período de 2019, e de 56,2% na comparação com o segundo trimestre deste ano. No acumulado de janeiro a setembro, os lançamentos somam R$ 1,78 bilhão, avanço de 2,3%.

Os distratos entre julho e setembro ficaram em R$ 94 milhões, aumento de 76,3% em relação ao mesmo período de 2019. A velocidade de vendas (VSO) chegou a 32,3% no terceiro trimestre, ante 28% de um ano antes. As vendas líquidas da Tenda em número de unidades foi de 5.179, um aumento de 37% na relação anual, e de 25,4% em três meses. O banco de terrenos da companhia atingiu R$ 10,8 bilhões ao final de setembro, valor 9,5% maior que 12 meses antes.

O Itaú BBA aponta que a construtora já atingiu entre 81% e 85% de lançamentos e pré-vendas que havia previsto para o ano. Os cancelamentos caíram para 11,2% das vendas brutas. O Itaú BBA recomenda as ações como outperform.

Incorporadoras

Com um terceiro trimestre aquecido em termos de lançamentos e vendas de imóveis, o setor de incorporação espera continuidade no ritmo de crescimento. Segundo o Valor, há expectativa no mercado de que o total de lançamentos alcance em 2020 o mesmo patamar de 2019, ou tenha até mesmo algum crescimento, mesmo com a retração observada no segundo trimestre.

M. Dias Branco (MDIA3, R$ 37,04, +1,65%)

O Bradesco BBI iniciou a cobertura da fabricante de alimentos M. Dias Branco. O banco afirma que as ações da M. Dias têm tido desempenho quatro pontos percentuais abaixo da média do mercado desde o início da pandemia de covid. Mas espera que o fim do auxílio emergencial levará investidores a investirem em setores mais resilientes à queda na renda dos consumidores.

A M. Dias está expandindo sua distribuição, e o Bradesco espera que isso levará a ganhos de mercado de 2 pontos percentuais nos próximos dois anos. Por isso, recomenda as ações como outperform (com performance acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 42, o que configura um potencial de valorização de 15% em relação ao fechamento da véspera.

BB Seguridade (BBSE3, R$ 24,58, -0,85%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 30,27, -2,54%)

A BB Seguridade anunciou que seu diretor-presidente, Bernardo Rothe, renunciou ao cargo, com efeito a partir de 20 de outubro.

Em fato relevante separado, o Banco do Brasil anunciou que seu conselho de administração elegeu Rothe como vice-presidente de negócios de atacado.

Funcionário de carreira do BB, Rothe já foi vice-presidente de finanças e de relações com investidores do BB entre 2017 e 2019. Agora vai ocupar a vaga deixada por Walter Malieni, que morreu em agosto.

A BB Seguridade, braço de seguros e previdência privada do BB, informou ainda que o nome do novo presidente será anunciado “tão logo todos os trâmites sejam concluídos”.

Telefônica Brasil (VIVT4, R$ 43,55, -1,56%)

A Telefônica Brasil foi sancionada administrativamente pela Controladoria-Geral da União (CGU) por dar ingressos para jogos da Copa do Mundo de 2014 a agentes públicos, de acordo com fato relevante da empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira.

A Telefônica Brasil disse que pagará uma multa de R$ 45,7 milhões e acrescentou que a CGU não encontrou dano à administração pública ou vantagens auferidas pela companhia em razão dos ingressos oferecidos

De acordo com a empresa de telecomunicações, que opera sob a marca Vivo, a distribuição dos ingressos ocorreu no contexto de ações de marketing e promoção institucional.

Minerva Foods (BEEF3, R$ 11,40, 0,00%)

A Minerva S.A. informou acionistas que o conselho de administração aprovou homologação do aumento de capital da Companhia. O aumento será no valor de R$ 30.591,30, por meio da emissão de 4.765 ações ordinárias.

Pix

O banco Morgan Stanley destacou a notícia de que mais de 34 milhões de chaves de acesso já foram registradas no sistema PIX, para transferências de recursos. A possibilidade de realizar o registro foi lançada há dez dias. O processo é liderado por empresas de Fintech.

O Nubank (NUB4) registrou 8,1 milhão de identidades; o Mercado Pago (MELI34), 4,7 milhões; o PagSeguro (PAGS), 4,3 milhões. Bancos grandes ficam atrás. O Bradesco (BBDC4) registrou 3,7 milhões de chaves; a Caixa, 2,5 milhões; o Banco do Brasil (BBAS3), 2,1 milhões; o Itaú (ITUB4), 1,8 milhões; e o Santander Brasil (BCSA34), 1,6 milhão.

Mas o Morgan Stanley ressalta que o número de indivíduos e empresas que se registraram é, provavelmente, muito menor. Cada indivíduo pode registrar até 5 chaves por conta bancária, e as empresas, até 20 por conta bancária. Isso significa que alguém com duas contas pode registrar 10 chaves. E uma empresa com duas contas pode registrar até 40 chaves.

O Morgan Stanley afirma que, à primeira vista, o Pix pode parecer pouco atrativo para grandes bancos, que, com o novo sistema, poderiam perder receitas com boletos e transferências bancárias. Mas avalia que, na prática, o PIX deve ganhar importância especialmente em pagamentos de pessoas para pessoas, o que pode ampliar a inclusão financeira. “Por isso, mesmo instituições estabelecidas querem participar”, afirma a análise. A disputa por adesão pode ser também um movimento defensivo importante.

Desistência de IPOs

A empresa do ramo de telecomunicações Triple Play e a incorporadora paulista One Innovation desistiram de planos de se listarem na B3 por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

Com elas, já são 13 companhias a engavetarem projetos de captar recursos no mercado acionário brasileiro, em meio à volatilidade registrada desde meados de julho.

O movimento sublinha como o plano de buscar recursos no mercado para financiar projetos de expansão, de olho num cenário de taxas de juros em mínimas recordes no país, tem se mostrado um caminho potencialmente frustrante diante da volatilidade do mercado turbinada pelos efeitos da pandemia da Covid-19, além das incertezas político-econômicas domésticas e internacionais.

Ainda há mais de 40 companhias à espera de registro da CVM para levarem seus IPOs adiante. Duas delas, a rede hospitalar Rede D’Or e o grupo educacional Cruzeiro do Sul, submeteram seus pedidos neste mês.

(Com Reuters e Agência Estado)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.