SP mudará protocolo para substituir remédios usados em intubação

Secretário de Saúde garantiu que não há falta do kit intubação no Estado, mas disse que o governo atuará preventivamente

Reuters

Profissional da UTI do Hospital São Paulo trata paciente com Covid-19 (REUTERS/Amanda Perobelli)

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SÃO PAULO (Reuters) – O Estado de São Paulo vai alterar os protocolos de intubação de pacientes no Estado para substituir alguns medicamentos usados no procedimento, em meio ao risco de desabastecimento de anestésicos, neurobloqueadores e relaxantes musculares diante de um aumento no número de pacientes graves internados com Covid-19.

Segundo o secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, esses protocolos para substituição de medicamentos estão em processo de validação junto a entidades que representam os médicos intensivistas e anestesologistas. Ele garantiu que não há falta do chamado kit intubação no Estado, mas disse que o governo atuará preventivamente.

“Optamos por fazer mudanças nos protocolos usando outros medicamentos disponíveis que essas pessoas possam se manter intubadas, ou seja, com auxílio dos aparelhos, sem qualquer prejuízo na sua assistência. Nós estamos validando esses protocolos junto a órgãos de classe”, disse Gorinchteyn em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

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“Estamos antecipando atos de compra e procederemos compras emergenciais, se for o caso”, assegurou.

Ele disse que algumas regiões do Estado chegaram ao limite da utilização de medicamentos para intubação, mas disse que o sistema logístico do Estado garante o abastecimento. Ele também cobrou uma coordenação nacional liderada pelo Ministério da Saúde para garantir o abastecimento nacionalmente.

“Não faltam esses kits anestésicos. O que nós temos identificado é que algumas regiões chegaram ao seu limite de utilização exatamente porque foram solicitados maior número de pacientes necessitando ir pra UTIs e de ventilação mecânica, que são os respiradores, e por isso sua utilização foi maior”, afirmou.

“Nós temos um sistema de logística dentro do próprio Estado que faz com que uma determinada região acabe suprindo a outra para que não haja falta. Mas lógico que todas as atitudes que estão sendo tomadas estão sendo tomadas de forma preventiva para que nós não tenhamos esse risco.”

Gorinchteyn disse que a secretaria paulista mandou um ofício ao Ministério da Saúde solicitando ajuda no abastecimento dos remédios usados na intubação de pacientes.

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