SP estende horário para comércio e serviços e anuncia vacinação para novo grupo com comorbidade ou deficiência

SÃO PAULO – O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (7) a extensão da chamada “Fase de Transição” em mais duas semanas. A extensão vem com a ampliação do horário de funcionamento de comércio, serviços e outras atividades.

Além disso, a equipe do governo anunciou a inclusão de mais um grupo de pessoas no plano de vacinação do estado. Os anúncios foram feitos em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Flexibilizações de atividades em SP

A Fase de Transição estava inicialmente prevista para durar até este domingo (9). Agora, foi ampliada para até 23 de maio, com extensão dos horários de funcionamento a partir deste sábado (8).

Atividades comerciais e religiosas e também serviços gerais – como restaurantes, salões de beleza, atividades culturais e academias – poderão funcionar entre 6h e 21h todos os dias da semana. Porém, todos os estabelecimentos devem seguir os protocolos sanitárias e receber no máximo 30% da sua capacidade total.

Até então, a abertura desses estabelecimentos era permitida entre 6h às 20h, com ocupação máxima de 25%. Parques municipais e estaduais seguem liberados para funcionar entre apenas 6h e 18h.

O toque de recolher continua valendo, mas a partir deste sábado passa a ser entre 21h e 6h. Até, então o toque de recolher era entre 20h e 5h.

A Fase de Transição teve início em 17 de abril, permitindo cultos religiosos e abertura de comércio. A intenção era a criação de uma etapa intermediária entre a Fase Vermelha e a Fase Laranja do Plano São Paulo, criado para dividir as etapas de flexibilização por regiões.

Mas essa intenção está temporariamente de lado, já que esse atual período transitório permite a abertura dos mesmos setores liberados nessas duas fases citadas, e com horários, inclusive, mais extensos (saiba mais sobre o Plano SP aqui).

A Fase Laranja, por exemplo, permite que o comércio e o setor de serviços funcione, porém com restrições na capacidade de ocupação (40%) e com horário de funcionamento limitado a 8h diárias e com atendimento até as 20h. Bares e restaurantes não podem realizar atendimento presencial – esses dois últimos critérios estão atualmente liberados na Fase de Transição.

Novo grupo de vacinação

Após anunciar vacinação contra Covid-19 de pessoas com deficiência permanente ou com comorbidades que tivessem entre 55 e 59 anos de idade na última quarta (5), o governo anunciou nesta sexta-feira (7) mais um faixa etária de pessoas desses grupos.

A partir de 14 de maio, pessoas que tenham entre 50 e 54 anos de idade e comorbidade ou deficiências permanentes também poderão tomar vacinas contra Covid-19. Esse grupo conta com cerca de 865 mil pessoas no estado.

Segundo o Vacinômetro, contagem oficial de doses aplicadas pelo governo do estado, 11,9 milhões de doses foram aplicadas em São Paulo. 8,4 milhões delas foram de primeira dose, enquanto 4,7 milhões de pessoas já receberam também a segunda dose. Os dados foram coletados às 13h20 desta quarta-feira.

Vale lembrar que, na última quarta, também foi anunciada a vacinação de grávidas e puérperas a partir de 18 anos e que também tenham comorbidades.

Casos, internações e taxa de ocupação

São Paulo acumula 2.984.182 casos de Covid-19, e 99.989 óbitos pela doença.

São 10.060 pessoas internadas, quase 3 mil a menos do que o observado no dia 1º de abril, segundo o governo. Na comparação com os dados da última quarta, porém, é uma redução de apenas 175 internações. Por isso, a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) se manteve estável. No estado, a taxa de ocupação encontra-se em 78,3%. Na Grande São Paulo, em 76,4%.

Dados consolidados da última semana epidemiológica mostraram queda de 10,8% no total de casos, redução de 0,4% no número de internações e baixa de 13,5% no número total de óbitos em relação à semana epidemiológica anterior.

“Estamos mantendo os três índices em queda e estamos atentos e vigilantes. Precisamos da colaboração da sociedade para que possamos reduzir de forma gradual, mas contínua”, disse Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde.

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