Governo de SP anuncia vacinação para pessoas com comorbidades e deficiências

No total, serão mais de 1 milhão de pessoas recebendo doses contra a Covid-19 nessa fase de vacinação

Mariana Fonseca

(Reprodução)

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SÃO PAULO – O Governo de São Paulo iniciará a vacinação contra Covid-19 de grávidas, pessoas com deficiência e pessoas com comorbidades.

Em 11 de maio, serão vacinadas tanto gestantes e puérperas com mais de 18 anos de idade e com comorbidades quanto pessoas com deficiência permanente que tenham entre 55 e 59 anos de idade. Esses públicos correspondem a, respectivamente, 100 mil pessoas e 30 mil pessoas. Em 12 de maio, será a vez de pessoas com comorbidades que tenham entre 55 e 59 anos de idade. Esse público corresponde a 900 mil pessoas.

No total, serão mais de 1 milhão de pessoas recebendo doses contra a Covid-19 nessa fase de vacinação. Tanto a gravidez quanto as comorbidades devem ser comprovadas por meio de exames, receitas ou prescrição/relatório médicos. Algumas comorbidades listadas pelo governo estadual são diabetes mellitus, doença renal, HIV, insuficiência cardíaca e obesidade mórbida.

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Os anúncios foram dados em coletiva realizada nesta quarta-feira (5) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Segundo o Vacinômetro, contagem oficial de doses aplicadas pelo governo do estado, 11,9 milhões de doses foram aplicadas em São Paulo. 7,5 milhões delas foram de primeira dose, enquanto 4,4 milhões de pessoas já receberam também a segunda dose. Os dados foram coletados às 13h20 desta quarta-feira.

Casos, internações e óbitos por Covid-19 em SP

São Paulo acumula 2.956.210 casos de Covid-19, e 98.710 óbitos pela doença.

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Tanto o estado quanto a capital viram melhoras na taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No estado, a taxa de ocupação encontra-se em 78,3%. São 10.235 pessoas internadas em UTIs por conta da Covid-19. Na Grande São Paulo, a taxa de ocupação de UTIs é de 76,4%.

Dados consolidados da última semana epidemiológica mostraram alta de 2,5% na média diária dos casos em relação à semana epidemiológica anterior. Mas a média das internações caiu 0,2%, e a média diária de óbitos caiu 1,3%.

Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde, afirma que o aumento de casos necessita de análise mais profunda. “É possível que o fato de termos tido um feriado no meio da semana [21 de abril] gere um acúmulo repassado para a semana epidemiológica seguinte”, diz.

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Mariana Fonseca

Subeditora do InfoMoney, escreve e edita matérias sobre empreendedorismo, gestão e inovação. Coapresentadora do podcast e dos vídeos da marca Do Zero Ao Topo.