Roberto Campos Neto é escolhido “presidente do Banco Central do ano”

O reconhecimento é dado às autoridades que conseguiram estimular o crescimento e estabilizar a economia, informa a The Banker

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central brasileiro, foi escolhido o presidente de Banco Central do ano pela revista britânica The Banker, que pertence ao Financial Times.

Campos Neto ganhou o prêmio na categoria principal, “Global e Américas”. O reconhecimento é dado às autoridades que conseguiram estimular o crescimento e estabilizar a economia, informa a The Banker.

No texto em que descreve os motivos da escolha de Campos Neto, a revista lembra que poucos países foram tão afetados pela pandemia do coronavírus quanto o Brasil e destaca que as projeções para o desempenho da economia melhoraram ao longo de 2020.

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O FMI, que previa uma retração de 9,1% para o PIB brasileiro em 2020, passou a projetar queda de 5,8%, enquanto alguns analistas estimam uma contração ao redor de 4,5%. “Muito desse cenário esperançoso se deve ao trabalho do Banco Central do Brasil”, diz o texto.

E continua: “A autoridade monetária respondeu à crise adotando medidas sem precedentes e efetivas para garantir que a liquidez não desaparecera do sistema financeiro e tomou ações específicas para que empresas, especialmente as de pequeno porte, pudessem continuar a operar”.

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À revista, Campos Neto afirmou que o crescimento econômico deve ser sustentável e levar em conta aspectos que não são usualmente considerados em modelos monetários e econômicos.

O desafio é fazer com que o sistema financeiro se adapte a tendências aceleradas pela pandemia, como a digitalização. “A sociedade tem demandado que o sistema financeiro seja mais sustentável e inclusivo”, disse.

“Nosso objetivo é tornar o sistema financeiro brasileiro mais eficiente e moderno, e promover a democratização dos serviços financeiros”, afirmou ele.

É a segunda vez que um brasileiro ganha esse prêmio. Em 2018, Ilan Godfajn foi escolhido o presidente do Banco Central do ano pela The Banker.

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