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SÃO PAULO – Poucas horas após assumir a presidência dos Estados Unidos, Joe Biden já assinará ainda nesta quarta-feira (20) suas primeiras ordens executivas como novo líder americano, na tentativa de romper com políticas adotadas pelo seu antecessor, Donald Trump.
Entre as principais medidas, o democrata vai devolver os EUA ao Acordo de Paris sobre o clima e à Organização Mundial da Saúde (OMS), revertendo decisões do antigo governo.
Além disso, ele irá determinar o uso obrigatório de máscaras em propriedades federais e estender a suspensão de despejos e execuções hipotecárias em âmbito nacional.
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Biden ainda vai revogar a declaração de emergência usada por Trump para viabilizar a construção do muro na fronteira com o México, derrubar o veto à entrada de imigrantes provenientes de alguns países muçulmanos e prorrogar a suspensão do pagamento de prestações de empréstimos estudantis.
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Segundo os assessores de Biden, as ordens executivas estão divididas em quatro áreas classificadas como “crises convergentes”: pandemia de coronavírus, crise econômica, meio ambiente, e questões de imigração e diversidade.
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“Nos próximos dias e semanas, anunciaremos ações executivas adicionais para enfrentar esses desafios e cumprir as promessas do presidente eleito ao povo americano”, disse Jen Psaki, a porta-voz do governo Biden.
Confira algumas das medidas que Biden tomará nesta quarta:
- Suspensão da construção do muro na fronteira com o México e estudo sobre como utilizar melhor o dinheiro;
- Recolocação dos EUA no Acordo de Paris sobre o clima;
- Devolução dos EUA à Organização Mundial da Saúde (OMS);
- Fim das proibições de viagens contra pessoas de certos países de maioria muçulmana;
- Revogação a autorização de Trump para construção do oleoduto Keystone XL;
- Determinação que os não-cidadãos que vivam nos EUA sejam incluídos no Censo Demográfico;
- Uso obrigatório de máscara e prática do distanciamento social em todos os prédios e terras federais;
- Extensão das moratórias de despejo e execução hipotecária, para evitar que pessoas sejam despejadas de suas casas;
- Reestruturação da coordenação de combate à pandemia do coronavírus;
- Suspensão do pagamento de quem fez financiamentos estudantil até 30 de setembro para aliviar as contas de estudantes e recém-formados;
- Novas ações para promover a equidade racial no governo federal;
- Fortalecimento das proteções contra discriminação em local de trabalho com base em orientação sexual e identidade de gênero;
- Congelamento das ações regulatórias tomadas por Trump nos últimos dias de mandato.