Queiroga anuncia dose de reforço para pessoas acima de 60 anos contra a Covid-19

Cerca de 7 milhões de brasileiros serão beneficiados; ministro não divulgou qual imunizante será utilizado, mas vacina da Pfizer tem sido a recomendada

Giovanna Sutto

Idosa recebe vacina contra a Covid-19 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

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SÃO PAULO – Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou que, a partir desta terça-feira (28), será ofertada uma dose de reforço de vacina contra a Covid-19 para pessoas acima de 60 anos.

Segundo um vídeo publicado pelo ministro no Twitter, a medida foi possível “graças à estratégia diversificada adotada pelo governo federal na aplicação de vacinas”.

Cerca de 7 milhões de brasileiros se encontram na faixa etária que passa a receber uma dose de reforço de uma das vacinas disponíveis contra o coronavírus. “É possível hoje no final do mês de setembro já ofertar para os idosos brasileiros uma dose de reforço da vacina”, disse o ministro.

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Queiroga não especificou no vídeo  desta terça qual vacina será aplicada à população, mas a última recomendação publicada no site do Ministério da Saúde, do dia 25 de setembro, aponta que, preferencialmente, a dose extra deve ser feita com o imunizante da Pfizer.

“Na falta desse imunizante, a alternativa deverá ser feita com as vacinas de vetor viral, Janssen ou Astazeneca”, diz a nota.

Vale lembrar que a pasta da Saúde aprovou uma dose de reforço de vacina contra a Covid-19 para profissionais de saúde, pessoas acima de 70 anos e imunossuprimidas, que inclui pessoas com transplante ou com o HIV, por exemplo.

Podem tomar o reforço os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses e, no caso do grupo de imunossuprimidos, é preciso ter tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias.

Segundo uma nota publicada no último dia 25 pelo Ministério da Saúde, a necessidade de uma dose de reforço foi amplamente discutida por vários especialistas na Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (CTAI) e foi observado um aumento da resposta imune do organismo após a aplicação de uma nova dose, principalmente, na população mais vulnerável aos sintomas mais graves da doença.

InfoMoney já discutiu a estratégia de aplicação da 3ª dose (saiba mais aqui).

Cerca de 86 milhões de brasileiros já receberam duas doses, o equivalente a cerca de 41% da população, de acordo com os dados mais recentes do site Our World in Data. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o Brasil acumula 595 mil mortes e 21,4 milhões de casos confirmados pelo coronavírus.

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.