Profissionais da saúde receberão dose de reforço contra a Covid-19, diz Queiroga

Idosos acima de 70 anos e pessoas imunossuprimidas já estavam liberadas para receber a dose extra

Equipe InfoMoney

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

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SÃO PAULO – Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), aprovou uma dose de reforço de vacina contra a Covid-19 para profissionais de saúde.

Esse público passa a fazer parte do grupo em que estão idosos acima de 70 anos e pessoas imunossuprimidas, gente que passou por um transplante ou convivem com o HIV, por exemplo.

Em seu Twitter, nesta sexta-feira (24), Queiroga explicou que o reforço será ministrado preferencialmente com a Pfizer, a partir de seis meses após a imunização completa.

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Vale lembrar que a dose de reforço para idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos foi liberada pelo governo federal a partir de 15 de setembro.

Podem tomar o reforço os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses e, no caso do grupo de imunossuprimidos, é preciso ter tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias.

O InfoMoney fez uma matéria discutindo a estratégia de aplicação da 3ª dose – veja mais aqui.

Cerca de 85 milhões de brasileiros já receberam duas doses, o equivalente a cerca de 40% da população, de acordo com os dados mais recentes do site Our World in Data.

O ministro da Saúde foi diagnosticado com Covid-19 na última terça-feira (21), em Nova York, enquanto acompanhava o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) —que não está vacinado— durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). O presidente abriu os discursos dos líderes do G-20.

Queiroga também protagonizou momentos nada agradáveis: diante de um protesto contra o presidente Bolsonaro, o ministro da Saúde respondeu com gestos obscenos, mostrando o dedo médio das duas mãos a manifestantes pela janela de um micro-ônibus que transportava parte da comitiva presidencial.

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