Pix de pessoa física para pessoa jurídica no Itaú empata com pagamentos no débito

Do total de transações no segundo trimestre deste ano, 12% foram feitas com Pix

Equipe InfoMoney

(Crédito: Shutterstock)

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O Pix vem somando transações e aumentando seu uso por ser simples e instantâneo. No final de 2020, quando foi lançado, especialistas previam que o sistema seria uma ameaça ao cartão de débito, que poderia perder espaço.

Menos de dois anos depois, no Itaú, o Pix foi utilizado em 12% dos pagamentos no segundo trimestre deste ano, exatamente a mesma fatia dos cartões de débito (12%).

Os cartões de crédito ainda representam a esmagadora maioria das transações do banco, com 76% do total. Os dados são da Análise do Comportamento de Consumo e constam no relatório do banco, que traça um panorama dos gastos dos brasileiros.

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No trimestre imediatamente anterior, o Pix respondeu por 11% das movimentações; cartões de crédito por 62%; e cartões de débito, 27%.

O cartão de crédito tem uma posição ainda mais consolidada no varejo e deve estar menos ameaçado pelo Pix, ao menos no curto prazo. O Banco Central já mencionou que, para 2023, os consumidores terão acesso ao Pix Garantido, que será a versão parcelada do sistema de pagamentos.

Especialistas defendem que o cartão de crédito têm um apelo maior com o brasileiro. As versões “black” e “platinum” oferecidas por muitas empresas, com benefícios como milhas e salas VIP em aeroportos, ainda têm muita atratividade.

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O Pix teve uma evolução de 124% no valor transacionado no segundo trimestre deste ano e 305% na quantidade de operações ante o segundo trimestre de 2021, quando consideradas operações realizadas de pessoa física (CPF) para pessoa jurídica (CNPJ).

Geração Z

A geração ‘Z’ lidera a adoção desse meio de pagamento, com salto de 725% no número operações usando a modalidade.

O banco compartilhou em seu estudo que o valor transacionado no varejo segue acima dos níveis pré-isolamento, com alta de 35% no segundo trimestre de 2022 ante o mesmo período de 2021 — e de 28% na quantidade de operações. Na comparação com o mesmo intervalo de 2019, antes da pandemia, o aumento nos gastos foi de 63%.

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Outro destaque foram as compras utilizando cartões virtuais, que aumentaram mais de três vezes, com crescimento de 312% na quantidade de operações, acompanhado de uma alta de 193% no valor transacionado.

Também vale mencionar o valor transacionado nas carteiras digitais para pagamento por aproximação com o celular, que teve incremento de 136% no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior, e de 142% na quantidade de transações.

*Com informações da Agência Estado.