Governo anuncia “coronavoucher” em apoio ao trabalhador informal

Coletiva de imprensa no Planalto tratará deste e outros temas de combate ao coronavírus

Giovanna Sutto

(Foto: Edu Andrade/ASCOM/Ministério da Economia)

Publicidade

SÃO PAULO – O Ministério da Economia anunciou nesta quarta-feira (18) um benefício financeiro temporário ao trabalhador informal: é uma espécie de cupom dado às famílias desassistidas, desalentadas e totalmente fora da economia formal em meio à pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Informalmente, o benefício está sendo chamado de “coronavoucher”.

Paulo Guedes, ministro da Economia, informou que o voucher começará a ser distribuído dentro de duas semanas e será de R$200 por mês, equiparado a duas cestas básicas, a serem distribuídos pelos próximos três meses.

O benefício deve ser oferecido a cerca e 18 milhões de famílias durante quatro meses e é uma medida emergencial considerando o momento turbulento com a proliferação do coronavírus que está deixando muitas pessoas em isolamento. A medida custará R$ 15 bilhões aos cofres públicos.

Ebook Gratuito

Como analisar ações

Cadastre-se e receba um ebook que explica o que todo investidor precisa saber para fazer suas próprias análises

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Guedes disse que o sistema será montado rapidamente, sem burocracia e o valor será pago aos cidadãos que não estiverem recebendo nenhum outro tipo de assistência financeira.

“A Caixa Econômica Federal tem 26 mil postos de atendimento. Já estão sendo preparados. O interessado no voucher vai se apresentar e dizer o nome e dar alguma identificação. O atendente checará se o nome já consta como beneficiário do Bolsa Família ou do BPC (Benefício de Prestação Continuada). Se não estiver recebendo nada, estará habilitado para receber o voucher e já recebe o dinheiro”, afirmou Guedes ao jornal Poder 360.

A equipe da Caixa será treinada e terá uma checagem para identificar quem se inscreveu e quem não deveria receber a fim de evitar fraudes, disse o ministro.

Continua depois da publicidade

“Não é um programa de renda universal, nem renda básica, como alguns erroneamente disseram. O Brasil não tem condição de dar dinheiro para todo mundo agora. Não vamos dar dinheiro para ricos. No segundo mês em que as pessoas forem receber na Caixa, já terá sido realizada uma checagem adicional. Aí, quem se inscreveu sem ter direito não receberá mais”, explica o ministro.

Em outras ocasiões, o ministro já disse que o aumento no valor do benefício do Bolsa Família é uma possibilidade e que cerca de 1,2 milhão de famílias estão sendo incluídas no programa.

Invista melhor seu dinheiro. Abra uma conta na XP – é de graça. 

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.