Embraer (EMBR3) e FAB reduzem encomendas de KC-390 com impacto de US$ 50 milhões

Renegociação resultou na celebração de aditivos aos contratos para reduzir de 28 para 22 o número total de aeronaves encomendadas

Equipe InfoMoney

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A Embraer (EMBR3) informou nesta quarta-feira (9) que concluiu a renegociação de aditivos em contratuais com Força Aérea Brasileira (FAB) que resultaram na redução de 28 para 22 do número total de aeronaves KC-390 Millennium a serem entregues.

Conforme a Embraer, estima-se que o resultado das negociações irá gerar uma redução na carteira de pedidos firmes de aproximadamente US$ 500 milhões.

Adicionalmente, a fabricante espera que tais aditivos poderão gerar impacto imediato nos resultados operacionais da Embraer de até US$ 50 milhões, de acordo com a revisão das bases contratuais.

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Estes valores estarão refletidos nas demonstrações financeiras de 2021, mas sem efeito imediato no caixa da Companhia.

“Ressaltamos que, mesmo com os impactos em 2021, o atingimento do guidance apresentado pela Companhia
para o ano de 2021 não será comprometido.”

Renegociação Embraer e União

Os contratos 002/DCTA-COPAC/2014 e 10/DCTA-COPAC/2014 foram firmados em 2014 entre a União, a Embraer e uma de suas subsidiárias e começaram a ser revisados no final do ano passado.

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Na ocasião, a Embraer havia manifestado a intenção de buscar medidas legais relativas ao reequilíbrio econômico e financeiro dos contratos.

“A Embraer reforça seu compromisso com o projeto KC-390/C-390 Millennium, aeronave multimissão de nova geração, bem como sua crença no potencial de exportação deste produto, que traz inovações únicas em sua categoria e que já foi adquirido por duas nações europeias”, acrescentou.

“Por fim, a Embraer reitera seu papel de parceira estratégica da Força Aérea Brasileira no desenvolvimento e implantação de soluções e produtos tecnológicos de alto valor agregado, parceria estabelecida há mais de 50 anos.”

Ações EMBR3 em alta

Apesar de, no início de 2022, o desempenho da companhia na Bolsa ser negativo, com queda acumulada de quase 20%, o clima entre os analistas da Embraer é de otimismo.

A XP vê espaço para as ações negociadas no Brasil se valorizarem 44%. Já para os papéis comercializados nos Estados Unidos, o Itaú vê potencial de alta de 47% até o fim do ano; o BTG, de 40% e o Citi, de 22%.

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