Doria segue Queiroga e reduz intervalo de aplicação da dose extra de vacina contra a Covid-19 em SP

Segundo o governo paulista, o público elegível para a dose adicional no estado é de 710 mil pessoas

Mariana Zonta d'Ávila

Pessoa é vacinada contra a Covid-19 (Shutterstock)

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SÃO PAULO – O governo de João Doria (PSDB) anunciou, nesta quarta-feira (17), que vai seguir as orientações do Ministério da Saúde sobre a redução do intervalo de aplicação de dose adicional da vacina contra a Covid-19, de seis para cinco meses, aos moradores do estado de São Paulo. A mudança vale a partir desta quinta (18).

Além disso, o público-alvo da terceira dose será ampliado para todos os adultos, com ciclo vacinal completo. Até então, a dose extra era restrita aos maiores de 60 anos, pessoas com sistema imunológico enfraquecido e profissionais da saúde.

Segundo o governo, o público elegível para a dose adicional no estado é de 710 mil pessoas.

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Em coletiva à imprensa realizada nesta quarta, diante do Palácio dos Bandeirantes, na zona oeste da capital paulista, Jean Gorinchteyn, secretário da saúde, afirmou que os números da pandemia têm apresentado melhora, com redução no número de pessoas internadas no estado em meio ao avanço da vacinação.

“Temos hoje internados em UTIs 1,2 mil pessoas; no pico da primeira onda, estávamos com 13,2 mil pessoas internadas. Isso é um sucesso, com queda no número de internações por 22 semanas consecutivas”, disse.

O estado de São Paulo conta com 92% da população com mais de 18 anos com esquema vacinal completo. Com relação à dose adicional, já foram aplicadas 3,6 milhões de doses até esta tarde.

Segundo Regiane de Paula, coordenadora do Plano Estadual de Imunização (PEI), o imunizante da dose de reforço será aquele que estiver disponível nas unidades básicas de saúde, independentemente das doses anteriores.

Com relação ao novo ciclo de vacinação, Regiane afirma que a dose extra deve ser aplicada em todo o público maior de 18 anos até fevereiro de 2022 e que um novo ciclo deve ser iniciado em meados de abril. Não foi definida, contudo, nenhuma diretriz até o momento, afirmou.

Sobre as vacinas da Janssen, Regiane reconheceu que o estado não tem imunizantes disponíveis para a aplicação de uma segunda dose, como a recomendada pelo Ministério da Saúde. “Estamos aguardando uma nota técnica do ministério para sabermos como proceder com essa vacina, dado que há falta de imunizantes da Janssen no país”, disse.

Flexibilização do uso de máscaras

Questionado sobre a flexibilização do uso de máscaras, medida já praticada por outros estados, como no Rio de Janeiro, o médico Paulo Menezes afirmou que o comitê do governo paulista que monitora a pandemia está acompanhando “de forma intensa” a evolução dos indicadores e que em breve o estado deve atingir uma situação que permita flexibilizar o uso do item de proteção em espaços abertos.

“Ainda precisamos caminhar mais um pouco. Estamos reduzindo os indicadores de internações, casos e óbitos e é provável que em uns 10, 20 dias, tenhamos uma situação que permita essa liberação”, diz.

João Gabbardo, coordenador-executivo do Centro de Contingência da Covid-19, prevê que até o fim de novembro o estado possa atingir os requisitos estabelecidos pelo comitê para a flexibilização: vacinação, transmissibilidade da doença e redução no número de casos graves. “Acreditamos que eles serão atingidos na última semana de novembro. Mas isso só vai acontecer se mantivermos a tendência apresentada nas últimas semanas”, conclui.

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