Covid-19: governo de São Paulo reduz intervalo da dose de reforço de 5 para 4 meses

Anúncio vem em meio aos casos da variante ômicron no estado e da proximidade das festividades de fim de ano

Equipe InfoMoney

Seringa com imunizante contra a Covid-19 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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O governo do estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (2) que vai reduzir de cinco para quatro meses o intervalo da dose adicional da vacina contra a Covid-19. O anúncio vem em meio aos casos da variante ômicron no estado e da proximidade das festividades de fim de ano.

Segundo o governo, a medida vai beneficiar cerca de 10 milhões de pessoas que se vacinaram entre os meses de julho e agosto, com as vacinas Coronavac, AstraZeneca e Pfizer. Para os que tomaram o imunizante da Janssen, a dose extra poderá ser aplicada com intervalo a partir de dois meses.

Por conta da ausência da vacina da Johnson & Johnson no Brasil, contudo, poderá ser administrada uma dose adicional da Pfizer (vacina de RNA mensageiro).

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“O estado tem hoje condições logísticas e técnicas de ampliar a vacinação e reduzir o intervalo de aplicação das doses para que todos possam estar ainda mais protegidos. Vale ressaltar também a necessidade de quem não tomou ainda a segunda dose, retorne aos postos de saúde para se imunizar”, disse Jean Gorinchteyn, secretário de estado da saúde de São Paulo, em nota.

Esta é a segunda vez que o governo estadual reduz o intervalo entre as doses. Em 17 de novembro, o governo de João Doria (PSDB) reduziu o intervalo de aplicação de seis para cinco meses, seguindo as orientações do Ministério da Saúde.

Nesta quinta, a prefeitura de São Paulo também anunciou a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscara em locais abertos, diante da chegada da nova variante, bem como cancelou a tradicional festa de Réveillon, que acontece toda virada de ano na avenida Paulista.

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Até esta tarde, 76,37% da população do estado de São Paulo estava com esquema vacinal completo, segundo dados do “vacinômetro”. Até o momento, foram aplicadas 4,8 milhões de doses adicionais da vacina contra o coronavírus.