Confiança do consumidor nos EUA sobe em novembro, após três quedas mensais seguidas

Segundo o The Conference Board, o Índice da Situação Atual caiu ligeiramente, para 138,2, enquanto o Índice de Expectativas subiu para 77,8

Roberto de Lira

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O Índice de Confiança do Consumidor dos Estados Unidos subiu de 99,1 (dado revisado) em outubro para 102,0 em novembro, se recuperando assim de três quedas mensais consecutivas, informou nesta terça-feira (28) o The Conference Board. O indicador veio melhor que o estimado pelo consenso Refinitiv de analistas, que previa índice de 101,0.

O Índice da Situação Atual – baseado na avaliação dos consumidores sobre as atuais condições empresariais e do mercado de trabalho – caiu ligeiramente no mês, de 138,6 para 138,2, enquanto o Índice de Expectativas subiu para 77,8 em novembro, ante 72,7 em outubro.

Segundo o The Conference Board, apesar da melhoria no mês, o índice de expectativas permaneceu abaixo de 80 pelo terceiro mês consecutivo, nível que historicamente sinaliza uma recessão no próximo ano.

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Embora os receios dos consumidores dos consumidores sobre uma recessão iminente tenham diminuído ligeiramente no mês, cerca de dois terços dos consumidores inquiridos em novembro ainda consideram que é “muito provável” que ela ocorra nos próximos 12 meses. “Isto é consistente com a recessão curta e superficial que prevemos no primeiro semestre de 2024”, informou o The Conference Board.

Segundo Dana Peterson, economista chefe do The Conference Board, o aumento da confiança dos consumidores em novembro concentrou-se principalmente entre os agregados familiares com idade igual ou superior a 55 anos. Por outro lado, a confiança entre os agregados familiares com idades compreendidas entre os 35 e os 54 anos diminuiu ligeiramente.

Foram observadas melhorias gerais em todo o espectro de grupos de rendimentos em novembro. No entanto, as respostas escritas revelaram que os consumidores continuam preocupados com o aumento dos preços em geral, temor seguido por guerras e conflitos e pelas taxas de juros mais elevadas.