Com aumento de casos de Covid-19 no estado, São Paulo cria 700 novos leitos hospitalares

Serão abertas 434 vagas em enfermarias e 266 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI)

Mariana Zonta d'Ávila

Profissional da UTI do Hospital São Paulo trata paciente com Covid-19 (REUTERS/Amanda Perobelli)

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Em meio ao aumento do número de casos de Covid-19 e de novas internações pela doença, o governo do estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (26) a ampliação do número de leitos disponíveis em hospitais na rede estadual entre 10% e 15%.

Com seis regiões do estado registrando taxa de ocupação acima de 80%, serão abertos em até dez dias 700 leitos hospitalares, sendo 434 vagas em enfermarias e 266 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), beneficiando 24 municípios.

De acordo com Jean Gorinchteyn, secretário estadual da saúde, a ocupação de leitos de UTI no estado está em 68,67%; a Grande São Paulo registra 73,42% – o que representa cerca de 11 mil pessoas internadas nos hospitais do estado.

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No pico da segunda onda da pandemia, eram 13.150 pessoas internadas apenas nas UTIs, disse Gorinchteyn, durante coletiva de imprensa nesta quarta.

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O secretário chamou atenção ainda para o incremento de 33,4% no numero de internados na última semana. Quando analisados os últimos 14 dias, o aumento foi de quase 100% nas internações. Já em três semanas, o incremento foi de 152%, afirmou o secretário.

“Esse incremento vai dar mais fôlego às nossas UTIs e enfermarias nos 24 municípios, dando a possibilidade de avaliarmos se teremos ou não necessidade de continuar fazendo novas aberturas de leitos”, disse Gorinchteyn.

O governo reforça que o estado ainda não atingiu a ocupação plena dos leitos e que irá continuar monitorando os dados para ampliar a rede estadual, se necessário.

Vacinação infantil

Iniciada no último dia 17 de janeiro, a vacinação infantil já conta com mais de 515 mil crianças de 5 a 11 anos vacinadas com a primeira dose no estado de São Paulo, segundo o “vacinômetro”.

O grupo prioritário inclui pequenos com comorbidades ou deficiências físicas, além de crianças indígenas e quilombolas.

Ao todo, 4,3 milhões de crianças de 5 a 11 anos residem no estado de São Paulo. As que não têm comorbidades, segundo o calendário da secretaria de Saúde do estado, receberão a primeira dose da vacina a partir de 11 de fevereiro.

Inicialmente, apenas a vacina pediátrica da Pfizer era autorizada pela Anvisa, mas, na semana passada, a agência autorizou, em caráter emergencial, o uso da CoronaVac na vacinação de crianças e adolescentes sem comorbidades de 6 a 17 anos.

A agência concordou parcialmente com o pedido que tinha sido apresentado pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista. A aplicação da CoronaVac será em duas doses, com intervalo de 28 dias.

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