Bolsonaro diz que estuda zerar imposto federal do diesel a partir de 2022

Anúncio vem em meio à cobrança de motoristas por novas providências diante de preços do combustível mais elevados

Equipe InfoMoney

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

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SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira (6) que está estudando zerar o imposto federal do diesel a partir do próximo ano. A declaração foi feita a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

“Sabemos que o combustível está um preço, no meu entender, caro. Temos que buscar reduzir o máximo possível. Eu não gosto de falar em promessas, mas eu gostaria de zerar o imposto federal do diesel a partir do ano que vem. Gostaria, vou me empenhar sobre isso”, afirmou.

Ele disse ainda que o combustível, de maneira geral, é caro no Brasil. “É inadmissível na refinaria sair R$ 1,90 o preço da gasolina, o litro, e na ponta da linha chegar a R$ 6, R$ 6,10”, completou.

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Em março, Bolsonaro decretou a suspensão da cobrança de PIS/Cofins sobre o diesel pelo período de dois meses, após sucessivos reajustes de preços do combustível.

Já em julho, o presidente afirmou  que haverá uma redução de quatro centavos no PIS-Cofins cobrado sobre o litro do diesel combustível, passando de R$ 0,31 para R$ 0,27.

“O transporte está na alma da nossa economia. Se encarece muito, o preço é sofrido nas prateleiras. É uma classe grande a dos caminhoneiros, que não parou na pandemia e que devemos a eles, assim como ao agronegócio e outros setores, a vida da nossa economia”, disse na época.

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Agora, motoristas têm cobrado novas providências em meio ao aumento dos preços do combustível.

O chefe do Executivo disse que, como alternativa, segue conversando com o Congresso para fazer com que cada Estado fixe um valor nominal para o ICMS, imposto incidente sobre o produto.

“A gente busca na Câmara um PL para que o ICMS tenha um valor nominal, não percentual, fixo para todo o Brasil. Como as negociações não avançaram, pedimos que o Congresso faça com que cada Estado fixe nominalmente o valor de seu ICMS. Assim cada Estado teria, como tem atualmente, a liberdade de fixar um percentual”, afirmou.

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