Biden aceita nomeação como candidato democrata e fala em “superar trevas” nos EUA

Ex-vice-presidente ainda afirmou que o país está em um “ponto de virada” e que as eleições do próximo dia 3 de novembro “mudarão a história”

ANSA Brasil

Joe Biden (Foto: Win McNamee/Getty Images)

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WASHINGTON, 21 AGO (ANSA) – Na noite desta quinta-feira (20), o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden aceitou oficialmente a nomeação como candidato democrata à Presidência.

Durante seu discurso, o indicado atacou o atual mandatário, Donald Trump, e prometeu tirar o país “do período de trevas”.

“Podemos superar e superaremos esse período de trevas. Não podemos dar outros quatro anos a esse presidente que não assume suas responsabilidades, culpa os outros, divide e semeia ódio”, disse durante a convenção do partido em Milwaukee.

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Biden ainda afirmou que o país está em um “ponto de virada” e que as eleições do próximo dia 3 de novembro “mudarão a história”. O democrata se comprometeu a “ser o presidente de todos” e citou por diversas vezes as divisões provocadas por seu adversário republicano, que será nomeado candidato na próxima semana.

O ex-vice de Barack Obama afirmou que sua primeira missão como presidente, se for eleito, é “enfrentar a pandemia” do novo coronavírus (Sars-CoV-2). “Trump não tem um plano e espera um milagre que não vai chegar. Eu, ao invés disso, já tenho um plano”, ressaltou.

Com elogios a Obama durante sua gestão, Biden lembrou da reconstrução econômica que lideraram enquanto estavam na Casa Branca. Também fez elogios a sua vice, Kamala Harris, ressaltando que “não precisarei fazer tudo sozinho porque terei uma grande vice-presidente ao meu lado, uma voz potente para essa nação”.

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“Sua história é a história norte-americana. Conhece todos os obstáculos que são colocados na estrada de muitos, mas ela superou todos os que encontrou”, pontuou.

O democrata ainda falou sobre a luta antirracismo no país, dizendo que vai lutar para encerrar com o “racismo sistêmico” no país, o que é o “desafio de uma geração”.

O discurso de Biden marcou o fim da convenção democrata que, depois de quatro dias, reuniu inúmeros políticos, autoridades, lideranças e também apoiadores do partido. Por conta da pandemia, pela primeira vez na história, o evento mais importante da sigla foi realizado de maneira online e transmitido por streaming.

Trump tenta roubar a cena

Durante a última noite do evento, exatamente enquanto Biden falava, o atual presidente Donald Trump aparecia em uma entrevista à emissora “Fox News” fazendo críticas ao seu rival.

Repetindo o que fala em sua conta no Twitter, o republicano afirmou que o país terá uma “depressão econômica” se Biden for eleito e fez acusações de que ele “acabará com a segunda emenda”, a que permite que os norte-americanos possam se defender usando armas de fogo.

“Sem Barack Obama e Joe Biden não teria me tornado presidente. Com eles, tivemos oito anos de ódios e divisões e a mais lenta retomada econômica desde a Grande Depressão de 1929. Obama foi um presidente terrível”, falou à emissora. (ANSA)