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O X, por meio do seu perfil oficial Safety, que comunica os usuários sobre ferramentas de segurança, anunciou nesta segunda-feira (3) o registro de diretrizes oficiais sobre conteúdo adulto e violento na plataforma.
Segundo o ex-Twitter, a intenção é trazer transparência na sua aplicação. As novas diretrizes substituem políticas anteriores da plataforma.
A partir de agora, para o X, conteúdo adulto é “conteúdo de sexo consensual e nudez adulta”. Nesse segmento, estão autorizadas imagens de genitálias e outras partes íntimas, bem como de relações sexuais consensuais. Imagens de menores de idade, contudo, são proibidas.
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Já conteúdo violento consiste em “discurso violento e mídias violentas para permitir uma abordagem mais holística para combater a violência em todas as formas”. Segundo as novas regras, serão permitidos tuítes com conteúdo violento que não seja excessivamente sangrento ou retrate violência sexual. Além disso, não será permitido “ameaçar explicitamente, incitar, glorificar ou expressar desejo de violência”.
O usuário que quiser postar conteúdos pornográficos no X, inclusive animações ou produções de inteligência artificial, poderá fazê-lo, desde que os sinalize devidamente. O mesmo vale para conteúdo violento.
Contas de menores de idade ou de usuários que não informam a idade não poderão visualizar conteúdo pornográfico, que também não poderá ser inserido em lugares de grande visibilidade na plataforma, como em fotos de perfil e banners. No caso de conteúdo violento, as restrições incluem também a bio (biografia) dos perfis. Todas as mídias sinalizadas terão um aviso antes de serem exibidas.
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O X informou que os usuários deverão alterar as configurações da sua conta para poderem marcar corretamente conteúdos sensíveis e fará isso automaticamente para quem não o fizer.
O passo em direção a uma regulamentação mais robusta dos conteúdos postados no X potencialmente marca o início de uma nova era da rede social, que nunca proibiu expressamente esse tipo de conteúdo na plataforma.
Segundo o veículo especializado TechCrunch, a nova política abre caminho para a construção e monetização de novas plataformas dedicadas a conteúdos sensíveis, sobretudo conteúdo adulto – que correspondiam a 13% das postagens na rede social em 2022.
