Saldo do crédito imobiliário deve comprometer 72% da poupança em 2013

Expectativa é do Secovi. Para 2010, sindicato acredita que comprometimento deve alcançar os 36%

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – O saldo do crédito imobiliário deve comprometer 72% da poupança em 2013, de acordo com estimativas do Secovi-SP (Sindicato da Habitação do estado de São Paulo).

Esse percentual deve se confirmar caso a poupança registre um crescimento anual de 20% de 2010 a 2013 e se as contratações tiverem aumentado 67% no ano passado. Segundo o sindicato, o aumento do saldo do crédito imobiliário para 2013 só deve ocorrer também se as contratações aumentarem 50% de 2011 a 2012 e 30% de 2013 a 2014.

No ano passado, a estimativa é a de que o saldo do crédito imobiliário tenha comprometido 36% da poupança. Neste ano, espera-se um comprometimento de 47%. A partir daí o crescimento deve ultrapassar os 10 pontos percentuais ao ano. Para 2012, o Secovi espera um comprometimento de 61%. Em 2014, ele deve ser de 83%.

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Esgotamento da poupança
Ano    Poupança SBPE        Créd. imob. SBPE (saldo)        Comprometimento    
2005  R$ 135 bilhões  R$ 20 bilhões 15%
2006  R$ 150 bilhões  R$ 24 bilhões 16%
2007  R$ 188 bilhões  R$ 31 bilhões 17%
2008 R$ 215 bilhões R$ 45 bilhões 21%
2009  R$ 254 bilhões R$ 65 bilhões 26%
2010* R$ 304 bilhões R$ 109 bilhões  36%
2011* R$ 365 bilhões R$ 173 bilhões 47%
2012* R$ 438 bilhões R$ 267 bilhões 61%
2013* R$ 526 bilhões R$ 380 bilhões 72%
2014* R$ 631 bilhões  R$ 521 bilhões  83%

Crescimento próximo ao do PIB
De acordo com as expectativas do sindicato, em 2014 o crédito imobiliário representará 11% do PIB. A previsão para o fechamento de 2010 é de que o crédito tenha representado 4% do PIB.

Para o sindicato, vários fatores devem colaborar para o crescimento do mercado imobiliário. Alguns instrumentos de recursos ganharão cada vez mais importância nos próximos anos, como os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), Covered Bonds, LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LFI (Letras de Financiamento Imobiliário).

O programa habitacional do Governo, “Minha Casa, Minha Vida”, também é um fator que deve acelerar o crescimento do mercado imobiliário nos próximos anos, bem como a maior desburocratização do setor, como espera o Secovi.