Qualidade do crédito ao consumidor se mantém estável no quarto trimestre

Indicador Serasa Experian da Qualidade de Crédito do Consumidor manteve-se em 80 pontos

Publicidade

SÃO PAULO – A qualidade do crédito ao consumidor registrou estabilidade no quarto trimestre do ano passado. O indicador Serasa Experian da modalidade manteve-se em 80 pontos, assim como no terceiro trimestre, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (14).

Segundo os economistas da Serasa, a estabilidade verificada é resultado do equilíbrio do aumento dos níveis de endividamento dos consumidores e da evolução favorável do emprego e da renda.

Tendo em vista que a evolução prospectiva para o mercado de trabalho em 2011 mostra-se menos favorável do que a verificada em 2010, explicam os especialistas, a intensidade de expansão do endividamento, sobretudo ao longo dos primeiros meses deste ano, será crucial para o delineamento da trajetória da qualidade de crédito dos consumidores em 2011.

Masterclass Gratuita

Rota Liberdade Financeira

Aprenda a investir e construa um patrimônio do zero com o treinamento exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Trajetória
Com o resultado, o índice ainda permanece em níveis acima dos registrados durante o segundo semestre de 2009, quando os impactos da crise financeira mundial rondavam o País.

O indicador avalia, em uma escala de zero a 100, a qualidade de crédito do consumidor: quanto maior, melhor a qualidade e, portanto, quanto menor, pior a qualidade, o que significa que há mais chances de inadimplência.

O indicador
O Indicador de Qualidade do Crédito segue o conceito que existe nas economias mais desenvolvidas. Ele é usado como referência para o mercado e para definição de expectativas do empresário e do consumidor.

Continua depois da publicidade

Com divulgação trimestral, o indicador mostrará, quando houver melhora da qualidade do crédito, uma tendência ao declínio da inadimplência e, a partir daí, espaço para redução das taxas de juros, já que há um risco menor.