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SÃO PAULO – O Procon-SP, órgão de defesa do consumidor vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, está realizando, ao longo dessa sexta-feira (29), balanços dos atendimentos efetuados durante a Black Friday.
De acordo com a nota do órgão, já foram contabilizados 279 registros de reclamações, além de 287 pedidos de consulta e orientação.
Os clientes que se sentirem lesados por alguma compra ou comércio podem informar o Procon-SP pelas redes sociais ou pelo número oficial do órgão, 151. Durante essa sexta-feira de Black Friday, o horário de orientação pelo telefone iniciou às 6 horas e vai até as 22 horas.
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O motivo de reclamação mais frequente foi o de “maquiagem de desconto”, nome dado à prática de aumentar o preço original do produto para parecer que os descontos estão atrativos. Nas redes sociais, os internautas se referem à pratica como “Black Fraude”.
Ainda segundo o Procon, foram registradas 59 reclamações sobre maquiagem de desconto, o que equivale a 27% das reclamações. O segundo problema mais frequente – com 23,39% do total e 51 casos – foi o de mudança de preço ao finalizar a compra.
Também houve registro de 43 reclamações (19,72%) por produto indisponível, 23 (10,55%) por pedido cancelado após finalização da compra, 18 (8,26%) por queda ou congestionamento de sites, além de 16 por cancelamento ou atraso de entrega.
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Empresas mais citadas pelos consumidores
A empresa mais citada no relatório do Procon-SP é a B2W Companhia Digital – que controla lojas como Lojas Americanas, Submarino e Shoptime. A companhia recebeu 28 reclamações, o que corresponde a 12,85% do total. A Magazine Luiza, com 11 reclamações (6,62%), foi a segunda mais citadas pelos consumidores. A Via Varejo – que controla marcas como Casas Bahia, Extra e Ponto Frio – recebeu sete reclamações (4,40%).
A Arcos Dourados – holding dona das franquias do McDonald’s no Brasil – recebeu nove reclamações (3,77%). Assim como Burger King, o McDonald’s está com problemas em realizar as promoções em parceria com o Mercado Pago por conta da instabilidade com a aplicativo de pagamentos da rede Mercado Livre.
Tanto Carrefour quanto Kabum Comércio Eletrônico receberam sete reclamações cada (3,21%) e fecham a lista do Procon.
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