BRASÍLIA (Reuters) -A Polícia Militar do Distrito Federal descartou a existência de uma bomba em uma mochila que foi abandonada na tarde desta terça-feira no setor hoteleiro de Brasília, informaram a corporação e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
Na mochila, segundo foto distribuída pela PM, só foram encontrados objetos pessoais como um telefone.
Segundo a PM-DF, por volta das 16h uma mochila havia sido encontrada na quadra 5 do Setor Hoteleiro Norte e, por precaução, a chamada operação Petardo foi acionada. Quando isso ocorre, é feito uma série de procedimentos para avaliação e eventual desarme.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado em um hotel do Setor Hoteleiro Sul, distante menos de um quilômetro de distância do local afetado, e lá tem recebido autoridades para conversas. Do local, foi possível ouvir do sirenes de carros envolvidos na operação nesta terça.
Após a inspeção feita por robô e policiais especializados nesse tipo de operação, a corporação descartou se tratar de um artefato explosivo.
A atuação da PM de Brasília nesta terça ocorreu três dias após a corporação ter atuado e desativado um dispositivo com explosivos que estava dentro de um caminhão nas proximidades do aeroporto de Brasília.
Um homem de 54 anos, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, foi identificado e preso posteriormente. George Washington de Sousa confessou depois à polícia que planejou o atentado para tumultuar os preparativos para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A polícia busca ainda mais um suspeito ligado ao episódio, confirmou na manhã desta terça-feira o governador do DF, Ibaneis Rocha.
