Magnatas do luxo prometem US$ 339 milhões para reconstruir Notre Dame

Presidente pediu doações para reconstruir a catedral e disse que buscaria os melhores talentos do mundo para a tarefa

Bloomberg

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(Bloomberg) — Magnatas franceses do setor de luxo prometeram 300 milhões de euros (US$ 339 milhões) para ajudar a reconstruir a catedral de Notre-Dame, em Paris, que foi devastada por um incêndio na segunda-feira. Os empresários atenderam a um pedido do presidente da França, Emmanuel Macron, que lançou uma campanha para levantar fundos.

François-Henri Pinault, presidente do conselho e diretor-presidente da Kering, que controla a grife Gucci, e seu pai, Francois Pinault, farão uma doação de 100 milhões de euros por meio de sua empresa de investimentos Artemis, informou a família nesta terça-feira em comunicado enviado por e-mail.

Sua arquirrival, a família Arnault, respondeu minutos depois prometendo uma doação de 200 milhões de euros e recursos arquitetônicos e de design de seu conglomerado de moda LVMH.

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“Esta tragédia atinge todo o povo francês e, além disso, todos aqueles ligados a valores espirituais”, disse François-Henri Pinault, de 56 anos, em comunicado. “Diante desta tragédia, todos desejam trazer essa joia de nossa herança de volta à vida o mais rápido possível.”

Macron prometeu reconstruir Notre-Dame, localizada no centro de Paris, depois que um incêndio atingiu o monumento gótico de 850 anos. Ele pediu doações para reconstruir a catedral e disse que buscaria os melhores talentos do mundo para a tarefa.

François Pinault, de 82 anos, é a 23ª pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 37,3 bilhões, segundo o Índice Bloomberg de Bilionários.

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O governo regional de Ilha de França vai liberar 10 milhões de euros em recursos de emergência para que a arquidiocese inicie os trabalhos de reconstrução, disse Valerie Pecresse, presidente da região, em entrevista à radio Classique. Pessoas interessadas em fazer doações podem entrar em contato com a Fondation du Patrimoine, uma organização sem fins lucrativos, disse Pecresse.

Bernard Arnault, o principal acionista da LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton, e sua família doarão recursos “dedicados à construção dessa obra arquitetônica que faz parte da história da França”. Arnault é a terceira pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna de US$ 90,4 bilhões.

“O Grupo LVMH colocará à disposição do estado todas as suas equipes – criativas, arquitetônicas, financeiras – para ajudar, por um lado, o longo trabalho de reconstrução e, por outro, o esforço de captação de recursos”, disse a família em comunicado.