Metroviários encerram greve em SP; linhas funcionam parcialmente

Plano de contingência começou às 6h45, e linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha funcionam em alguns trechos; linha 15-Prata do monotrilho segue fechada

Equipe InfoMoney

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No segundo dia de greve no metrô de São Paulo, os metroviários aceitaram a proposta do governo do estado e decidiram encerrar a paralisação nesta sexta-feira (24).

O plano de contingência do metrô começou a ser operado às 6h45 e, no momento, as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha funcionam parcialmente e a linha 15-Prata (monotrilho) permanece fechada.

Os metroviários realizaram uma assembleia pela manhã, para avaliar a nova proposta apresentada pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) na madrugada. Segundo informações do g1, os dirigentes sindicais criticaram a oferta, mas defenderam o encerramento da greve.

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Cerca de 3 milhões de pessoas circulam diariamente pelas linhas do metrô e do monotrilho que são controladas pelo governo do estado — as linhas 4-Amarela e 5-Lilás são operadas pela CCR (CCRO3).

Estão abertas as seguintes estações no momento, segundo o metrô de São Paulo:

Propostas

Na assembleia de ontem à noite, encerrada às 21h40, os metroviários haviam condicionado o retorno aos trabalhos a uma de duas condições: o Metrô aceitar a proposta do Ministério Público do Trabalho (MPT) ou a empresa permitir a operação dos trens sem a cobrança de passagens — a chamada catraca livre — enquanto durarem as negociações.

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A proposta apresentada pelo MPT sugeria o pagamento de um abono de R$ 2.500 por trabalhador por ano, entre 2020 e 2022; o cancelamento de punições; a garantia de não retaliação aos grevistas; e a ausência de descontos dos dias parados.

O governo de São Paulo fez uma contraproposta na madrugada, oferecendo o pagamento de abono salarial de R$ 2 mil em abril e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024.

Antes da contraproposta, o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) havia reafirmado a decisão que permitiu a adoção da catraca livre no metrô durante a greve.

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Ponto facultativo

Devido à greve, o governador Tarcísio de Freitas decretou ponto facultativo nas repartições públicas estaduais da capital e da região metropolitana nesta sexta-feira (24).

O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), também decretou ponto facultativo nas repartições públicas municipais, com exceção de serviços essenciais (como o funerário, unidades de atendimento das secretarias de Saúde e Assistência Social, toda a rede municipal de ensino e a segurança urbana).

Nesta manhã, o congestionamento chegou a 405 km na cidade. A pior situação era registrada na zona sul (124 km).

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(Com Agência Brasil)