Fast Shop sofre tentativa de ataque hacker e tira site e app do ar

Pedidos online estão suspensos e devem ser retomados a partir do dia 27

Equipe InfoMoney

Loja da Fast Shop

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A Fast Shop foi alvo de uma tentativa de ataque hacker, responsável por provocar instabilidades em seu site. O problema teria ocorrido na quarta-feira (22) e ainda mantém repercussões nesta quinta (23).

De forma preventiva, a varejista tirou momentaneamente o site e o aplicativo do ar.

Por meio do Twitter, a empresa respondeu as queixas dos clientes sobre a indisponibilidade do serviço online de compras. “Olá! Lamento pelo transtorno. Nosso site está passando por uma manutenção e, em breve, será normalizado. Caso precise de auxílio estou à disposição via DM!”.

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Por volta das 23h30, também desta quarta, a varejista voltou ao Twitter para informar que fecharia as lojas físicas e adiaria compras e entregas de produtos comprados de forma online. Já na madrugada desta quinta, por volta da 0h30, outra mensagem postada no Twitter da empresa informava:

“Olá administrador da Fast Shop. Nas últimas 72 horas, [a infraestrutura de tecnologia da] Fast Shop e o sistema de nuvem [da empresa] sofreram um ataque de extorsão”.

O conteúdo desta mensagem indica que a conta da empresa na rede social também foi momentaneamente invadida. A reportagem do InfoMoney aguarda uma resposta oficial do Twitter sobre esta ocorrência suspeita.

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Os cibercriminosos informaram, em outra postagem, quais sistemas teriam tido acesso. “Os dados [que temos acesso] incluem informações de usuários e corporativas. Estamos felizes em negociar com você para evitar o vazamento desses dados e para ajudar a resolver os problemas”.

O grupo informou, ainda, um contato via Telegram. Veja:

https://twitter.com/fastshop/status/1539812685818187776

https://twitter.com/fastshop/status/1539813106381033473

Impactos

A companhia anunciou, após a tentativa de invasão, o fechamento de todas as lojas físicas até dia 26 de junho (domingo). Os pedidos online estão suspensos e devem ser retomados a partir do dia 27 de junho, próxima segunda-feira.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, a varejista atualizou o anúncio feito nas redes sociais e disse que as lojas da marca continuariam abertas em todo país. (veja nota à íntegra ao final deste texto)

O InfoMoney contatou, por telefone, 7 lojas físicas da empresa — cinco delas estavam abertas, segundo funcionários.

Em uma das unidades, localizada em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), um colaborador que preferiu não se identificar disse que as unidades da capital paulista e da região metropolitana funcionavam normalmente nesta quinta.

O mesmo funcionário contou à reportagem que apenas o site da empresa continuava fora do ar e que os clientes que fizeram compras pelo sistema online da empresa terão que aguardar mais para a entrega dos produtos.

Em outras quatro unidades contatadas pela reportagem, a recomendação dada era de que os clientes  precisavam entrar em contato com o SAC da empresa por meio do telefone: 3003-3278. Em outros dois contatos, a ligação já direcionava ao SAC da empresa, sem acesso aos funcionários.

As tentativas de contato com o WhatsApp da empresa também não prosperam até esta publicação.

O que diz a Fast Shop

“A Fast Shop informa que identificou uma tentativa de acesso não autorizado aos sistemas da companhia. Como forma de prevenção, a empresa acionou os protocolos de segurança, e por este motivo, o site e o app ficaram temporariamente indisponíveis, porém já se encontram restabelecidos e funcionando normalmente. Ressaltamos que todas as lojas continuam abertas e operando regularmente em todo país. Salientamos que toda a base de informações da empresa está sob rígidos processos de segurança e não houve evidências de danos aos dados de nossos clientes”, informou a empresa, em nota por meio da sua conta oficial no Twitter. 

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.