Falta de oferta eleva valor do aluguel dos contratos novos em SP em 2,1% em março

Segundo Secovi, existe uma "carência" de imóveis para alugar na cidade. Valor do aluguel acumula alta de 15% em 12 meses

Camila F. de Mendonça

Publicidade

SÃO PAULO – A falta de oferta de imóveis para alugar na cidade de São Paulo fez com que o valor do aluguel dos contratos novos de locação aumentasse 2,1% em março, na comparação com fevereiro. 

“Há uma carência generalizada de imóveis para alugar e isso reflete diretamente nos preços”, constatou, em nota, o vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do  Secovi-SP (Sindicato de Habitação do Estado de São Paulo), Fransciso Crestana. O sindicato divulgou os dados sobre locação nesta quarta-feira (27).  

De acordo com o sindicato, com a elevação de março, os valores dos contratos novos de locação já acumulam alta de 15,25% nos últimos 12 meses, terminados em março. 

Masterclass Gratuita

Rota Liberdade Financeira

Aprenda a investir e construa um patrimônio do zero com o treinamento exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Já os valores dos contratos em andamento, que são indexados ao IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) da FGV (Fundação Getulio Vargas ), foram reajustados em 10,95%, que é o valor acumulado do índice nos últimos 12 meses. “Isso significa que o locatário que já está em um imóvel faz melhor negócio permanecendo lá do que saindo à procura de nova moradia”, afirma Crestana.

Unidades de 2 e 3 dormitórios foram destaque
Os imóveis de dois e três dormitórios foram os que apresentaram as maiores altas no reajuste do aluguel em março, de 2,7% e 3,6%, respectivamente. O valor do aluguel das unidades de um dormitório, por outro lado, apresentou aumento menos intenso, de 0,5%.

No mês passado, as casas e os sobrados foram alugados mais rapidamente, com uma espera média de 12 a 29 dias. Já os apartamentos foram alugados, em média, entre 18 e 38 dias.

Continua depois da publicidade

Considerando as garantias, 51% dos contratos utilizaram o fiador no mês passado, já 29% utilizaram o depósito como garantia e o seguro-fiança foi utilizado em cerca de 20% dos contratos de locação na capital paulista em março.