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SÃO PAULO – Os problemas no sistema de aquecimento solar no Brasil ainda estão muito longe de serem solucionados. No entanto, ao que diz respeito ao controle de gastos, um passo inicial foi dado.
Isso porque o professor de eletrônica da Fatec-Sorocaba (Faculdade de Tecnologia), João Luiz Florio, a partir de situações vividas dentro de sua própria casa, desenvolveu um dispositivo eletrônico de monitoração e controle de gastos, usado em qualquer aquecedor de água por energia solar cujo modelo seja residencial.
“Tenho um aquecedor solar há anos em casa, porém, quando estamos no inverno, tenho de ligar o boiler para manter a água quente, o que gera mais custo de energia. Com isso, não há controle de gastos”, afirma Florio.
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O sistema desenvolvido pelo professor funciona automaticamente e permite ao usuário obter água na temperatura e no tempo desejados, inclusive em dias mais nublados.
Economia
Todo o processo, explica Florio, consiste em um sistema que funciona a partir de dados sobre capacidade do boiler ou reservatório de água, temperaturas e horários informados pelo usuário.
De acordo com o professor, o sistema propicia uma redução de 25% a 30% no consumo de energia elétrica. “Isso varia muito de como o aquecedor solar que será utilizado. Se você precisar tomar banho quatro vezes por dia, num momento em que o sol esteja encoberto, haverá mais consumo”.
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O consumidor que utilizar o dispositivo poderá ajustá-lo de três maneiras distintas. Na função programada, no qual o usuário poderá optar pela hora de funcionamento e temperatura de seu gosto. Por meio do temporizador, que determina o tempo que a resistência do aquecedor elétrico ficará ligada. E, por fim, a função que utiliza o termostato, tornando possível o monitoramento da temperatura do boiler.
Mercado
A ideia de Florio, em um primeiro momento, é disponibilizar o aparelho para os fabricantes de aquecedor solar, para serem vendidos em conjunto com o sistema desses vendedores.
“Ele [dispositivo] já foi patenteado. Agora, estou fazendo o primeiro lote para ser lançado no mercado”, revela o professor.