Chuveiro, boiler, aquecimento solar: qual tem melhor custo-benefício?

De acordo com Pro Teste, chuveiro é barato e fácil de instalar, mas existem sistemas que economizam mais energia

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SÃO PAULO – Estudo realizado pela ProTeste – Associação de Consumidores concluiu que o sistema mais barato e fácil de instalar é o chuveiro elétrico. Contudo, se a sua intenção é economizar na hora do banho, um boiler ou um aquecimento solar podem ser opções mais vantajosas, dependendo do seu perfil.

Segundo a associação, o chuveiro elétrico ainda é o sistema mais barato e fácil de instalar. Além disso, fornece água quente de modo imediato e induz à economia de água, pois é necessário reduzir a abertura do chuveiro para aumentar o calor. Contudo, a resistência elétrica consome muita energia, o que acaba elevando os gastos mensais com eletricidade, que podem ficar em torno de R$ 43 no Rio de Janeiro e R$ 52 em São Paulo. Os custos de instalação ficam em cerca de R$ 110 a 120.

Já o boiler, conforme a entidade, tem um custo de instalação muito maior, entre R$ 2.720 e R$ 5.430, mas, ao final de dois anos de uso, passa a ser mais barato que um chuveiro elétrico, pois o custo com energia elétrica necessária para seu funcionamento é menor, em torno de R$ 19 na capital carioca e R$ 16 na paulista. A desvantagem seria o tamanho do aparelho e o fato de ele precisar de várias horas para aquecer novamente após esgotada a reserva.

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Aquecimento solar e a gás

Dos quatro sistemas estudados pela entidade, o aquecimento solar é o que traz mais economia, apesar do custo da instalação. Segundo a associação, o valor investido, de R$ 620 a R$ 2.220, passa a ser menor que o custo de uso de um chuveiro elétrico após dois anos. O inconveniente é a instalação difícil (muitas vezes impossível, em apartamentos), com a necessidade de técnicos especializados para a instalação e constante manutenção do sistema. No mais, se a casa não receber sol, o aparelho funcionará como um boiler, com as mesmas projeções de gastos.

No que diz respeito ao aquecimento a gás, existem dois tipos: o de passagem e o de acumulação. No primeiro, a água é aquecida ao passar por uma serpentina, que recebe calor do queimador a gás. No segundo, a água é aquecida num reservatório, onde fica armazenada até o momento do consumo.

O aquecimento a gás é o sistema mais caro, porém o mais seguro, entre os estudados pela associação. Os custos de instalação variam de R$ 450 (aquecedor de passagem) a R$ 8.310 (aquecedor por acumulação). O uso mensal fica em torno de R$ 240 (RJ) e R$ 230 (SP). Se for utilizado GLP (gás de cozinha), os gastos sobem consideravelmente.