13º deve turbinar vendas da Black Friday, segundo Google e Mercado Pago

1ª parcela ou parcela única do benefício deverá ser paga em 29 de novembro, coincidindo com data de descontos no comércio

Maria Luiza Dourado

Black Friday ajudou nas vendas do mês (Shutterstock)
Black Friday ajudou nas vendas do mês (Shutterstock)

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As vendas da Black Friday 2024, marcada para esta sexta-feira (29), terão um combustível a mais neste ano: o pagamento da primeira parcela (ou parcela única) do 13º salário.

O limite para que os empregadores depositem o benefício aos funcionários celetistas é definido por lei em 30 de novembro, data que cairá em um sábado neste ano. Em função disso, o pagamento deverá ser adiantado para o último dia útil do mês: a sexta-feira, 29 de novembro, coincidindo com a data de descontos no comércio.

Essa simultaneidade cria uma oportunidade para analisar os hábitos de consumo e as expectativas de compras para o fim de ano, segundo o Google.

Um levantamento divulgado pela empresa mostra que 70% dos consumidores que planejam usar o 13º para consumo (lazer, viagens, presentes de Natal e compras de desejo) devem aproveitar a Black Friday, enquanto apenas 40% pretendem usar o recurso para pagar dívidas ou investir.

Na mesma linha, um levantamento realizado pelo Mercado Pago com mais de 21 mil respondentes revelou que 54% dos consumidores pretendem destinar parte do 13º salário para compras de Natal e Black Friday.

Entre eles, 21% planejam usar de 10% a 30% do benefício. Além disso, 87% dos pesquisados afirmaram que planejam antecipar as compras de Natal durante a Black Friday, aproveitando os descontos disponíveis.

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Pretendem guardar ou investir o valor 23% dos respondentes, enquanto 28% devem usá-lo para organizar o orçamento, de acordo com o Mercado Pago.

Categorias preferidas

Segundo o Mercado Pago, entre as categorias mais procuradas pelos consumidores estão moda (mencionada por 27% dos respondentes); itens de supermercado; e artigos de casa, móveis e decoração (ambos mencionados por 23% dos pesquisados); eletrodomésticos (22%).

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Pensando no maior poder aquisitivo do período, combinado com descontos, o Google destaca que categorias como eletroportáteis, eletrodomésticos, TV e vídeo devem ter uma demanda ainda mais intensa.

Maria Luiza Dourado

Repórter de Finanças do InfoMoney. É formada pela Cásper Líbero e possui especialização em Economia pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.