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Talvez você não tenha notado. Deve ter ouvido a notícia, mas talvez não tenha absorvido 100%. Ontem o primeiro-ministro grego Kyriákos Mitsotákis foi ao porto de Odessa, o mais importante da Ucrânia no Mar Negro, dar uma declaração conjunta com Volodymyr Zelensky. Péssimo timming: a coletiva estava no fim quando o porto foi atacado. Segundo a Rússia e a própria Ucrânia o ataque foi ao porto, às instalações mesmo, mas fato é que os mísseis caíram a até 200 metros dos dois dirigentes. Cara, isso é muito perto. Mas o pulo do gato nem é esse. A Grécia é membro da OTAN. Qual seria o impacto caso o líder do (outrora) principal império do ocidente, morresse? Todo mundo aqui conhece a história das Termópilas e o que aconteceu depois que (spoiler alert) Leônidas morreu. Hoje você podia estar acordando já na terceira guerra mundial.
Um outro grande império (anterior ao grego) também vale destaque hoje. Não sei como era a política monetária e cambial de Ramsés II, nem acho que ele tinha esse conceito, mas seu sucessor menos glorioso, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi (o General Sisi) decidiu subir juros e soltar o câmbio da – já bastante desvalorizada – Libra Egípcia. Claro que tem contrapartida, e seu nome é U$ 5 bilhões (com “B” de Bastet, a deusa dos gatos) a mais vindos do FMI. Ponto para o Sisi.
E hoje, como foi quase a semana toda, estamos de olho no mercado de trabalho norte-americano. Relatório de pedidos de auxílio desemprego: é o esquenta para amanhã, e é amanhã que o bixo pega, mas vale ficar de olho no de hoje também, claro. Os dois de ontem (ADP e JOLTS) vieram condizentes com um pouso suave, dando respiro para bolsa. Com pouso suave, o micro impera, e o micro (nos EUA), impera com mais maestria que Tutancâmon e Agamenon, juntos.
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