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No final do século 19 existiu uma escritora chamada Florence Balcombe. Se você não souber nada sobre ela, deve ser suficiente saber que Oscar Wilde e Bram Stoker eram seus pretendentes. Se você não souber nada sobre eles (recomendo ler mais), é suficiente aceitar que ela deve ter sido uma mulher incrível. Ela escolheu Stoker (claro, até eu que sou mais tonto), e o final da história do Wilde é conhecido. Tão conhecido quanto é desconhecido o final da história desse mini-bull market que estamos vivendo. Payroll ajudou na sexta – e que bela ajuda – empurrando mais um pouco os juros pra baixo e as bolsas para cima. Se a Ásia for um bom termômetro, é em geral é, hoje estamos começando mais um dia positivamente. O terceiro, desde que a Yellen e o Powell decidiram nos agraciar com uma pivotada das boas! Diferente da Balcombe, preferimos o bonitão Dorian Gray ao pioneiro Drácula (no tema, não no livro – Drácula é bem melhor).
Julio Verne, o grande escritor francês que mudou drasticamente o cenário da literatura fantástica de sua época, pioneiro da ficção cientifica, se inspirou muito em dois outros grandes escritores franceses. Alexandre Dumas (xará) e Victor Hugo. Ficção essa que raramente supera a realidade. Realidade essa que escarnece de nosso senso crítico. Especialmente quando vemos a McLaren de novo no lugar mais importante do pódio. Maravilhoso um domingo sem o hino da Holanda, com todo respeito ao lar das tulipas – mas já estava cansando. Outra realidade que supera qualquer ficção é a agenda da semana, principalmente com o COPOM bem no meio. É muito raro uma reunião de fato com dúvida, mas essa semana temos uma. A última ata promete 50 bps. Os discursos recentes (e a maioria do mercado), prometem 25 bps. Escolha seu lado: Lando (0,50%) ou Max (0,25%). Meu voto é Noris.
Alexandre Dumas e Victor Hugo, as inspirações do Verne, eram amigos e participavam de jantares literários que, com frequência contavam com a culinária do próprio Dumas. Pensar que existe gente que escreve livros como O Conde de Monte Cristo e Os Três Mosqueteiros, e ainda sabe cozinhar, renova minhas esperanças na humanidade. Porém, do outro lado – e ganhando muito melhor – ter pessoas que não conseguem seguir um roteiro numa entrevista e comunicar direitinho o que ficou combinado, como Jerome, me retorna rapidamente ao meu ceticismo de sempre. O cara capitulou (agora pra mais cortes) de novo. É a terceira vez esse ano (e hoje ainda é dia seis de maio).
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