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Os fatores que fazem os países nórdicos serem muito mais liberais do que o Brasil

As principais causas e consequências de países escandinavos, como a Dinamarca, Islândia, Finlândia, Suécia e Noruega, adotarem práticas e ideias muito mais liberais que as adotadas no Brasil
Por  IFL - Instituto de Formação de Líderes -
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Por Caio Ferolla*

É um fato que os países nórdicos adotaram muito mais o Liberalismo do que o Brasil. Os países escandinavos, como a Dinamarca (8º), Islândia (13º), Finlândia (20º), Suécia (22º) e Noruega (28º) são todos considerados majoritariamente livres pelo índice de liberdade econômica, da Heritage Foundation, enquanto o Brasil (144º) é considerado majoritariamente não livre.

Esse ranking avalia os países em diversos aspectos como sua segurança jurídica, tamanho do governo, respeito à propriedade privada, eficiência regulatória, liberdade comercial, liberdade do mercado de trabalho e até a abertura de mercado para o restante do mundo.

Esses países só não são considerados ainda mais livres, pois todos perdem muitos pontos na carga tributária e nos gastos do governo. Mesmo assim, os gastos não atrapalham a saúde fiscal dos países, com todas suas contas muito bem equalizadas e controladas. Não há nenhum rombo fiscal por lá como há no Brasil. Esses gastos são majoritariamente em investimentos e para gerar retornos e benefícios a sua população. Por aqui, a arrecadação de impostos é basicamente toda para custear a enorme e inchada máquina pública.

Todos os países nórdicos possuem uma imensa segurança jurídica e também respeito enorme à propriedade privada. As leis trabalhistas são muito mais flexíveis, permitindo um maior dinamismo e adaptabilidade ao mercado de trabalho. Enquanto isso, no Brasil, quebras de contrato e leis mudando as regras do jogo acontecem a todo momento.

Trocas voluntárias e comércio são pouco regulados por lá, tornando os países escandinavos muito atrativos para se empreender. Abrir uma empresa é muito rápido e fácil, enquanto aqui inúmeros alvarás, taxas, diferentes enquadramentos tributários e regulações são exigidos, além de toda a lentidão e burocratização dos processos de abertura. Essa diferença faz com que o Brasil esteja na péssima posição de 124 no ranking Doing Business, do Banco Mundial, enquanto os países nórdicos estão todos eles entre os 30 melhores países do mundo para se fazer negócios.

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Como resultado de toda essa liberdade desses países, os níveis de desemprego são baixos, e a população tem renda e qualidade de vida.

Com reformas liberais estruturais, podendo se inspirar nos países livres economicamente como os nórdicos, o Brasil e sua população só têm a ganhar. O país só irá conseguir se desenvolver de forma acelerada quando o ambiente de negócios for mais próspero, quando houver forte segurança jurídica e quando for atrativo para os empreendedores. Isso trará investimentos e desenvolvimento para a nação.

Como consequência, o Brasil terá um forte crescimento da economia, menos desemprego e mais renda, semelhante ao que ocorreu nos países nórdicos que hoje colhem os frutos. Certamente, os indivíduos no país se beneficiarão e terão melhorias em sua qualidade de vida.

*Caio Ferolla é Diretor de Formação do Instituto Líderes do Amanhã. Graduado em Ciências Contábeis e Administração pela FUCAPE, possui uma especialização no exterior em gestão pela Martin College, em Sydney, na Austrália. Atualmente é Controller na Ameriquartz.

IFL - Instituto de Formação de Líderes O Instituto de Formação de Líderes de São Paulo é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo formar futuros líderes com base em valores de Vida, Liberdade, Propriedade e Império da Lei.

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